Na sexta-feira, 23 de maio, às 20h, a Sala P. F. Gastal apresenta a primeira sessão em Porto Alegre do novo filme de Andrea Tonacci, Já Visto Jamais Visto, com a presença da produtora e montadora Cristina Amaral. Com entrada franca e projeção em blu-ray, a exibição faz parte da programação comemorativa de aniversário de 15 anos do cinema da Usina do Gasômetro (3º andar).
Em Já Visto Jamais Visto, há um diálogo entre as memórias de um autor e as imagens que filmou e guardou ao longo de sua atividade cinematográfica. Segmentos de vida nunca exibidos, nunca revistos e nunca editados. Uma reflexão sobre imagens que permaneceram à margem da memória, e de memórias à beira do esquecimento, fragmentos impermanentes na mente e na matéria, que constituem a narrativa passional da momentânea invenção progressiva que temos de solidez do ser e do mundo.
Segundo Andrea Tonacci, em fala realizada durante debate na Mostra de Tiradentes deste ano, onde o filme foi exibido, Já Visto Jamais Visto "é um trabalho de montagem, tudo feito no papel, a partir das imagens que eu tinha. Meus filmes dependem muito da montagem. Eu considero hoje a montagem criativa uma segunda direção, na qual você também participa. Montador não é um mecânico que cumpre uma função. Meus filmes são uma tentativa de me situar dentro de cada instante e tentar fazer deles algo determinante da minha existência. O cinema como trajeto, como forma de estar no mundo. E hoje em dia a gente vira imagens com esses bilhões de câmera por aí. No fundo a gente só sabe o que fez através das consequências. Quando faz, é o momento da busca, da tentativa".
Montadora e produtora de Já Visto Jamais Visto, Cristina Amaral é formada em cinema pela USP. Na faculdade foi assistente de montagem e logo após montou o curta-metragem Nós de valor, nós de fato (1985), de Denoy de Oliveira. Em 1991 foi premiada no Festival de Brasília pelo longa-metragem Sua Excelência, o candidato (1991), de Ricardo Pinto e Silva, e pelo curtaWholes (1991), de Cecílio Neto. Com José Luiz Sasso fez a montagem e a edição de som deAlma corsária (1993), de Carlos Reichenbach.
Desde 1997, Cristina Amaral coordena com Andrea Tonacci a produtora Extrema Produções Artísticas, que lança agora Já Visto Jamais Visto. Já editou mais de 60 títulos entre filmes de curta e longa-metragem, entre estes destacam-se: O cego que gritava luz (1996), de João Batista de Andrade,O velho (1996), de Toni Venturi, A hora mágica (1997), de Guilherme de Almeida Prado,Dois córregos (1999), de Carlos Reichenbach, e Sonhos tropicais (2002), de André Sturm. Em 2003, editou De passagem, filme de estréia de Ricardo Elias, e em 2004, novamente com Carlos Reichenbach, trabalhou emGarotas do ABC eBens Confiscados. Montou também o documentárioPerson (2006), de Marina Person sobre seu pai Luis Sérgio Person, e a ficção Serras da desordem (2006), de Andréa Tonacci. Em 2007, montou o longa Falsa Loura, de Carlos Reichenbach.
Desde 1997, Cristina Amaral coordena com Andrea Tonacci a produtora Extrema Produções Artísticas, que lança agora Já Visto Jamais Visto. Já editou mais de 60 títulos entre filmes de curta e longa-metragem, entre estes destacam-se: O cego que gritava luz (1996), de João Batista de Andrade,O velho (1996), de Toni Venturi, A hora mágica (1997), de Guilherme de Almeida Prado,Dois córregos (1999), de Carlos Reichenbach, e Sonhos tropicais (2002), de André Sturm. Em 2003, editou De passagem, filme de estréia de Ricardo Elias, e em 2004, novamente com Carlos Reichenbach, trabalhou emGarotas do ABC eBens Confiscados. Montou também o documentárioPerson (2006), de Marina Person sobre seu pai Luis Sérgio Person, e a ficção Serras da desordem (2006), de Andréa Tonacci. Em 2007, montou o longa Falsa Loura, de Carlos Reichenbach.
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