quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Sala P F Gastal recebe Mostra de Cinema Polonês Contemporâneo

A Sala P. F. Gastal inaugura em 30 de novembro, às 19h, o Festival de Cinema Polonês 2010, realizado pelo Consulado Geral da República da Polônia em Curitiba.
A mostra conta com a exibição de oito filmes de longa-metragem produzidos na Polônia entre os anos de 2004 e 2009, todos inéditos no Brasil, além de uma produção de 1980, Ursinho, que é considerado um marco do cinema polonês.
Acompanhando os longas, acontecerá a exibição de 5 curta-metragens poloneses premiados em festivais de cinema internacionais.
A mostra permanece em cartaz até o dia 5 de dezembro, em três sessões diárias, e conta com o apoio da Sociedade Polônia de Porto Alegre.
Na abertura, a cônsul da Polônia em Curitiba, Sra. Dorota Barys, estará recebendo o público para um coquetel, seguido da exibição do filme O Jardim de Luiza (acompanhado pelo curta A História da Polônia em Desenho Animado). Todas as sessões têm entrada franca e os filmes serão exibidos em cópias em DVD, com legendas em português.


Sinopses dos Filmes

A Festa de Casamento (Wesele), de Wojciech Smarzowski (Polônia, 2004, 109 minutos)
Celebra-se uma festa de casamento. O pai da noiva presenteia o noivo com um carro de luxo que tinha conseguido em troca de certa quantidade de dinheiro, mais dois hectares de terra que pertencem ao patriarca da família. Mas o velho se recusa a cedê-las. Este será um dos muitos contratempos e problemas de todo tipo que surgirão nessa noite interminável… Uma comédia de tons negros, muito conhecida na Polônia: três prêmios no Festival de Cinema Polonês e seis prêmios Águia, entre eles o de melhor filme e melhor diretor em 2005. Além disso, recebeu distinções em Locarno e Karlovy Vary.


O Jardim de Luiza (Ogród Luizy), de Maciej Wojtyszko (Polônia, 2007, 105 minutos)
O que aconteceria se Léon, o profissional, se apaixonasse por Amélie de Montmartre de Paris? Luiza, uma moça sensível e solitária, e Fábio, um delinquente que vive infringindo e zombando da lei, se conhecem num hospício. Ela foi ali internada por seus pais incapazes de aceitar sua hipersensibilidade. Ele está no hospital para observação. Com o tempo suas relações convertem-se num sentimento difícil e, na opinião de muitos, praticamente condenado ao fracasso.

A Reserva (Rezerwat), de Łukasz Palkowski (Polônia, 2007, 100 minutos)
O fotógrafo Marcin Wilczyński, depois de se separar da namorada, se muda para um velho sobrado em um bairro de Varsóvia chamado Praga. O proprietário do edifício lhe pede para fazer uma série de fotos para mostrar o estado decadente da propriedade. Marcin, tirando fotos dos vizinhos e dos arredores do prédio, está descobrindo um mundo totalmente novo pelo qual começa a se fascinar. Encantado pela vizinha – uma cabeleireira sensual, Hanka B., entra na lista negra de um bandido temperamental, Rysiek, que mora com ela. Isso é apenas o começo da série de acontecimentos que mudarão a vida de Marcin, juntando-se a novos amigos... e inimigos.
O principiante Łukasz Palkowski leva os espectadores a uma viagem cinematográfica para as regiões de Varsóvia não mencionadas nos guias de turismo. A Reserva é um quente, doce-amargo conto sobre os moradores de Praga em Varsóvia – um bairro de clima específico e irrepetível.

A Pequena Moscou (Mala Moskwa), de Waldemar Krzystek (Polônia, 2008, 113 minutos)
O filme relata os abusos cometidos pelo Exército Soviético na cidade polonesa de Legnica, apelidada de A Pequena Moscou devido à presença, durante quase 50 anos (1945-1993), de uma base militar soviética, a maior da Polônia.
Viera, uma jovem russa casada com Yuri, um piloto de caça, inicia um romance clandestino com Michał, um tenente polonês. O encontro acontece em 1967, quando das cerimônias do 50° aniversário da Revolução de Outubro. A história de amor proibido se converte numa tragédia pessoal, que tem como pano de fundo uma tensa situação política, agravada pela invasão das tropas do Pacto de Varsóvia na Tchecoslováquia em 1968.

Uma Árvore Mágica (Magiczne Drzewo), de Andrzej Maleszka (Polônia, 2008, 83 minutos)
Uma forte tempestade derruba um enorme e velho carvalho – a Árvore Mágica.
As pessoas, inconscientes de seu poder, cortam a árvore e utilizam a madeira na fabricação de centenas de objetos: móveis, instrumentos e decorações de casas. Cada objeto conserva uma parte daquele extraordinário poder mágico. Um desses móveis, uma cadeira, é capaz de voar e realizar os desejos dos que nela sentam. Três crianças encontram a cadeira e assim começa sua emocionante viagem ao encontro de seus pais que saíram em busca de trabalho no estrangeiro, deixando-as sob os cuidados de sua odiada tia.

Garotas de Shopping (Galerianki), de Katarzyna Rosłaniec (Polônia, 2009, 70 minutos)
Alicia, 14 anos, entra em uma nova turma durante o curso ginasial. Sente-se muito solitária nesse novo ambiente. Um dia, uma companheira a convida para passear em um shopping, onde podem observar as vitrines durante horas, comer, ouvir música, observar gente bonita e... conhecer potenciais "patrocinadores". Graças a eles poderão conseguir todas essas novas coisas cintilantes...


General Nil (General Nil), de Ryszard Bugajski (Polônia, 2009, 120 minutos)
A história apresentada no filme de Ryszard Bugajski é uma tentativa de reconstrução dos últimos anos da vida do legendário comandante do Kedyw (Comando da Diversidade do Exército Nacional), general de brigada August Emil Fieldorf, apelidado de "Nil". O conto começa no momento da sua volta de um campo de trabalhos forçados na União Soviética, onde foi mandado depois da sua detenção em 1945 pelo NKVD e acaba com a execução da sua pena de morte numa prisão de Varsóvia no inverno de 1953. O filme é acompanhado pelas retrospecções do período da ocupação nazista e as atividades conspiradoras do General, em particular, o atentado ao carrasco de Varsóvia, o general nazista Franz Kutschera.

Quanto Pesa um Cavalo de Tróia? (Ile Wazy Kon Trojanski), de Juliusz Machulski (Polônia, 2008, 117 minutos)
Réveillon de 1999. Zosia Albrecht-Radecka é uma esposa e mãe feliz. O seu segundo casamento com Kuba é muito bom. A filha de Zosia, Florentina, de 12 anos, adora o seu padrasto. Parece que vida melhor não poderia existir. No entanto, Zosia culpa o seu destino por não ter conhecido Kuba 13 anos antes. Em uma manhã de maio de 1987, ao acordar, por algum milagre seu sonho se tornou realidade e está 13 anos mais nova, encontrando deitado ao seu lado Darek, seu primeiro marido. Florentina ainda não veio ao mundo e do outro lado da janela vemos os últimos dias da Polônia comunista. Quando Zosia percebe que isso não é um simples pesadelo, entra em ação. Primeiramente, tem que se livrar do seu marido-tirano o mais rápido possível, em segundo lugar, tem que encontrar Kuba mais cedo. Mas como Florentina ainda não existe, e Zosia a quer tanto, resta concebê-la com Darek...


Ursinho (Mis), de Stanisław Bareja (Polônia, 1980, 111 minutos)
O presidente do clube esportivo "Arco-íris", Richard Ochódzki, chamado de Ursinho, vai para Londres. Porém fica detido porque de seu passaporte foram arrancadas algumas páginas. Ochódzki suspeita de sua esposa, Irena, que queria impedir sua viagem, ou pelo menos atrasá-lo e chegar em Londres primeiro. Anos atrás o casal abriu uma conta bancária em um banco de Londres. A separação os forçou a à divisão dos bens. Só que ninguém gosta de dividir com o outro o dinheiro acumulado no exterior. O dinheiro então ficará com aquele que chegar primeiro. Ochódzki não se rende facilmente e tenta de qualquer maneira derrubar o plano da mulher, conseguindo ao mesmo tempo um novo passaporte.
O filme foi criado em uma época de quebra na história moderna da Polônia, quando de repente se verificou que era possível rir de quase tudo. Ficou então mais difícil ainda criar algo que divertisse o público. Stanisław Bareja e Stanisław Tym (autor do roteiro) inventaram então esta historinha complicada sobre Ricardo “Ursinho”, que disputa com a ex-esposa uma boa grana depositada no exterior, mas esse conto serve como pretexto para mostrar os absurdos do dia-a-dia dos anos 70/80.

Programa de Curtas

A Catedral (Katedra), de Tomek Bagiński (Polônia 2001, 7 minutos). Um homem visita uma misteriosa estrutura que parece uma catedral da Idade Média. Ao caminhar, a luz da sua lanterna ilumina pilares descobrindo rostos humanos.O filme ganhou o prêmio Siggraph em San Antonio para melhor curta de animação no ano 2002 e foi indicado ao Oscar na categoria.
A Poltrona (Fotel), de Daniel Szczechura (Polônia, 1963, 6 minutos). Uma história de luta pelo poder expressa genialmente através de simples meios gráficos.]

A Arte Caída (Sztuka Spadania), de Tomek Bagiński (Polônia, 2004, 6 minutos). Uma velha e esquecida base militar no Pacífico. Os soldados, que perderam o juízo em consequência das guerras, lá ficaram para completar a última missão com um general que se acredita um artista. Em 2006 este curta ganhou o prêmio da British Academy of Film and Television Arts Award.

Tango, de Zbigniew Rybczyński (Polônia, 1980, 8 minutos). Uma história sobre a alienação e solidão do ser humano. No mesmo espaço aparecem pessoas que vivem as suas vidas (dançam os seus tangos) sem nenhum vínculo umas com as outras. O filme ganhou o Oscar de melhor curta em 1983.

A História da Polônia em Desenho Animado (Animowana Historia Polski), de Tomek Baginski (Polônia, 2010, 8 minutos). Mais de mil anos da história da Polônia apresentados em oito minutos de animação. Um projeto educativo apresentado durante a EXPO Shanghai 2010.
Vermelho e Preto (Czerwone i Czarne), de Witold Giersz (Polônia, 1963, 7 minutos). Uma humorística história da corrida de touros com técnica de pintura livre sobre celulóide.

Cinematógrafo (Kinematograf), de Tomek Bagiński (Polônia, 2009, 12 minutos). Francis é um inventor e sua última invenção pode mudar o mundo. Contudo, ele esqueceu de um detalhe: os sonhos podem custar caro demais. Focado exclusivamente em seu trabalho, reconhece a seriedade da situação tarde demais. Melhor curta de animação em Potsdam 2009.


GRADE DE HORÁRIOS
Semana de 30 de novembro a 5 de dezembro de 2010

30 de novembro (terça-feira)

19:00 – Coquetel de abertura da mostra, seguido de exibição do filme O Jardim de Luiza (acompanha A História da Polônia em Desenho Animado)

1º de dezembro (quarta-feira)
15:00 – A Festa de Casamento (acompanha o curta A Catedral)
17:00 – Ursinho (acompanha o curta Tango)
19:00 – A Reserva (acompanha o curta A Poltrona)

2 de dezembro (quinta-feira)
15:00 – Garotas de Shopping (acompanha o curta Cinematógrafo)
17:00 – O Jardim de Luiza (acompanha o curta Arte Caída)
19:00 – A Pequena Moscou (acompanha o curta A História da Polônia em Desenho Animado)

3 de dezembro (sexta-feira)
15:00 – General Nil (acompanha o curta Vermelho e Preto)
17:00 – Ursinho (acompanha o curta Tango)
19:00 – Quanto Pesa um Cavalo de Tróia?

4 de dezembro (sábado)
15:00 – A Pequena Moscou (acompanha o curta A História da Polônia em Desenho Animado)
17:00 – Lançamento dos vídeos da oficina de cinema da FASC
18:00 – Programa de Curtas
19:00 – Garotas de Shopping (acompanha o curta Cinematógrafo)

5 de dezembro (domingo)
15:00 – A Reserva (acompanha o curta A Poltrona)
17:00 – Uma Árvore Mágica
19:00 – General Nil (acompanha o curta Vermelho e Preto)

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Exibição de Filmes Selecionados no Rumos Cinema e Vídeo


A capital gaúcha é a primeira cidade a receber mostra itinerante dos 21 trabalhos contemplados entre 662 projetos inscritos na sexta edição do programa neste segmento; aparecem projetos de Alessandra Colasanti, Katia Maciel, Cinthia Marcelle e Arthur Omar; nos filmes a arte do cinema é contaminada por todas as outras formas de expressão

De 23 de novembro a 5 de dezembro, o Centro Cultural Usina do Gasômetro em Porto Alegre recebe a Mostra Rumos Cinema e Vídeo 2009/2011 – Linguagens Expandidas. Serão ao todo 21 trabalhos que se esparramam pelo palco, a tela de cinema, o espaço expositivo e a internet. Cinco deles são expostos como instalações no espaço expositivo, durante todo o período; oito integram a mostra audiovisual na sala de cinema P.F.Gastal (de 22 a 26 de novembro) e três são apresentados como performances também no espaço expositivo durante o final de semana de 26 a 28 de novembro.

No dia 22 de novembro, segunda-feira, ocorrerá abertura para convidados com exibição do filme Alquimia da Velocidade de Arthur Omar, seguido de debate com o diretor e coquetel. O filme recebeu o prêmio especial da comissão de seleção do Rumos Cinema e Vídeo, considerando o mérito pelo conjunto da obra do artista e pela vitalidade deste seu novo trabalho.

Arthur Omar começou a trabalhar Alquimia da Velocidade em 2002 no Afeganistão, durante uma viagem à zona de guerra. Ele apresenta cenas do violento jogo do buskashi, em que dois grupos de cavaleiros combatem pela posse de uma carcaça de bode decepado. As imagens foram captadas com uma câmera amadora de baixa definição e têm seu tempo dilatado até o limite da imobilidade, em que a luta dos corpos fica suspensa no ar.

O programa Rumos neste segmento mantém o objetivo de fomentar e difundir a produção do audiovisual contemporânea, mas nesta sexta edição expandiu a sua área de ação para além do campo do documentário, único contemplado nas edições anteriores. Foram inscritos 662 projetos, e selecionados, entre eles, 21 trabalhos em três categorias: Filmes e Vídeos Experimentais; Eventos Multimídia e Documentários para Web.

Nas palavras de Roberto Cruz, gerente do Núcleo Audiovisual do Itaú Cultural, responsável pelo programa Rumos Cinema e Vídeo, as obras compõem um panorama coerente das muitas possibilidades de se expressar por meio da linguagem do audiovisual, a qual não se traduz mais de forma pura e modelar. “O audiovisual é contaminado por todas as outras formas de expressão: cinema-dança, cinema-teatro, cinema-pintura, cinema-literatura, cinema-cinema”, diz ele.

Em sua opinião, o desafio desta edição era exatamente o de dar conta desta pluralidade, multiforme e heterogênea. “Mais que a possibilidade de se contar uma história e convencer por meio da analogia e dos efeitos do realismo cinematográfico, estas realizações extrapolam e exploram a materialidade do suporte fotoquímico e digital; trabalham as características descontínuas do processo da montagem; enfatizam a sensorialidade visual da imagem em movimento; transformam o espaço-tempo da exibição no espaço-tempo da criação”, observa Roberto Cruz.

Documentário para web na rede
Na mostra em Porto Alegre, os sete documentários para web selecionados pelo edital poderão ser acessados em dois computadores em um lounge no espaço expositivo. Além disso, desde o dia 15 de setembro seis dos sete documentários estão disponibilizados no site do Itaú Cultural (www.itaucultural.org.br) no link Rumos.

O Vôo de Tulugaq, de André Guerreiro Lopes, é um misto de documentário e poema visual, que registra um momento no silêncio de uma tarde de outono no Alasca. Em Satélite Bolinha, Bruno Vianna mostra o uso por brasileiros de satélites militares norte-americanos para bater papo.

Petrus Cariry traz, em O Som do Tempo, o concreto e os sons da cidade que avançam contra dona Maria Fátima, enquanto ela segue em frente impassível. O Céu Nos Observa, de Daniel Lima, cria interferências em uma imagem de São Paulo captada por satélite, propondo uma discussão sobre a capacidade de interferir coletivamente nas estruturas de controle e vigilância de escala global. O resultado é um processo poético de criação de ruídos na representação da metrópole.

Sinfonia, de Aline Portugal, João Costa, Julia De Simone e Julia Mariano, trata de ruídos gravados na memória e que nascem como música. Finalmente, Polivolume: Conexão Livre, de Claudia Afonso, Gabriel Gutierrez e Pedro Vieira, cria no espaço urbano e em seu esvaziamento, uma escultura cinética que pode e deve ser tocada e joga com diferentes tempos de percepção no cotidiano da cidade.

Todos os filmes citados têm oito minutos e tratam de forma geral da questão do ruído e da velocidade da informação, tema proposto pelo Itaú Cultural para esta categoria.

Instalações no espaço expositivo
De 23 de novembro a 5 de dezembro, além dos documentários para web, disponibilizados em computadores em um lounge, o espaço expositivo da Usina do Gasômetro apresenta obras selecionadas nas categorias Filme e vídeo experimental; Evento multimídia e Documentário para web, que se traduzem como instalações.

Travelling Zona Norte, produzido pelo grupo Nós do Morro e dirigido por Gustavo Melo, joga poesia e experimentação no subúrbio do Rio de Janeiro. Este trabalho utiliza ferramentas da técnica cinematográfica, como o travelling (carrinho sobre trilhos que transporta a câmera e o operador) e projetores para mostrar um pouco daquela realidade.

Em forma de um díptico, Gabriel Menotti apresenta 0fps: Southbank. Trata-se também de uma obra que traz fragmentos de imagens em uma sequência de frames. A mesma paisagem aparece em dois regimes de tempo e espaço, evidenciando diferenças entre suportes de imagem analógicos e digitais.

O filme Plataforma, de Cinthia Marcelle e Tiago Mata Machado, que formam o Cinemata,e Museu dos Corações Partidos, de Inês Cardoso, faz parte da série Unus Mundus, que investiga, desde 2004, a relação entre acontecimentos isolados e ocorrências múltiplas. Esta história se desenrola às vésperas de um feriado, no saguão de uma rodoviária. Os viajantes vão aparecendo aos poucos e começam a descer as escadas a partir das chamadas de embarque. No entanto, deixam as suas bagagens para trás em um rastro devastador de malas.

Em Casa-Construção, Kátia Maciel apresenta diálogos e, sobretudo, não-diálogos de um casal em uma casa em construção. Já Inês Cardoso fala de rompimentos amorosos em Museu dos Corações Partidos. Ela criou este espaço museográfico na rede e se dedicou a coletar depoimentos de anônimos via Skype. As conversas tornaram-se matéria poética para o desenvolvimento do filme, uma verdadeira cartografia amorosa. O museu apresenta também imagens de outros artistas convidados, como José Roberto Aguilar, Cão Guimarães, Cris Bierrenbach e Jac Lerner, criando uma iconografia de desilusões amorosas.

Filmes sala de Cinema P.F.Gastal
De 23 a 26 de novembro, sempre às 17h, a Sala de Cinema P.F Gastal do Centro Cultural apresenta os sete filmes selecionados na categoria Filmes e vídeos experimentais e um dia com a exibição de seis documentários para a web.

No dia 23 (terça-feira), será exibido Desassossego (Filme das Maravilhas), de Felipe Bragança e Marina Meliande, que dá início à mostra. Nele, uma carta de amor e raiva, escrita por Bragança em 2007, foi enviada a 14 cineastas, como Karim Ainouz, que formaram o Grupo do Desassossego e dirigiram dez fragmentos do filme. O mote são as sensações que fazer cinema despertam atualmente no Brasil.

No dia sequinte são exibidos sequencialmente os documentários para web: O Vôo de Tulugaq, Satélite Bolinha, Som do Tempo, O Céu Nos Observa, Sinfonia e Polivolume: Conexão Livre.

Na quinta-feira, dia 25, são exibidos três filmes. A Redação, de Andréa Midori Simão e Thiago Faelli traz a história de uma jovem roteirista e diretora de cinema, que descobre os prazeres e perigos de escrever sobre si mesma, sobre seu relacionamento amoroso e sobre sua família. Em Casa-Construção, Kátia Maciel apresenta diálogos e, sobretudo, não-diálogos de um casal em uma casa em construção.

Alessandra Colasanti e Samir Abujanra apresentam o documentário ficcional A Verdadeira História da Bailarina de Vermelho, com locações em Paris, Nova York e Rio de Janeiro. O filme aborda de forma irônica e bem humorada a história de uma dançarina de um dos quadros de Edgar Dégas. Ela abandona a tela, ganha o mundo e desaparece no carnaval carioca; mistura universo acadêmico, arte de vanguarda e submundo do sexo.

No dia seguinte, sexta, 26, também são exibidos três filmes. Enquadro episódio 2: Tiaguinho da Redenção, realizado pelo grupo Casadalapa, faz parte de uma série que retrata um drama representativo da vida de um personagem e de seu espaço. Neste filme específico, é revelado o que acontece a Tiaguinho, depois de abandonar a mãe, Domingas. A criação do rapaz está diretamente ligada ao barracão de uma pequena escola de samba, localizado embaixo de um viaduto no bairro Itaim Paulista, zona Leste da cidade. O grupo trabalhou, gravou e grafitou com a participação dos moradores e artistas da região.

Ainda neste dia é apresentado Cellphone. O filme de Daniel Lisboa demonstra que por trás de todo numero telefônico existem palavras que movimentam situações específicas. E fechando a programação é apresentado Museu dos Corações Partidos, de Inês Cardoso (obra também apresentada no espaço expositivo).

Performances
Três performances ocupam espaço expositivo de 26 a 28 de novembro (sexta-feira a domingo) sempre às 20h. No primeiro dia, Raimo Benedetti apresenta Sequenze, concerto audiovisual no qual as interpretações do olhar do autor se encontram com a obra do compositor italiano Luciano Berio.

No sábado Luiz DuVa sobe ao palco com Storm, um espetáculo inédito de improvisação multimídia que tem como tema o embate do ser humano com o desconhecido, seus limites e tentativas de transposição.

Fechando toda a programação, no domingo, Sandro Canavezzi de Abreu apresenta Pelas Fendas. A performance traz uma situação absurda em que perfis falsos criados em fóruns, comunidades virtuais, sites de relacionamento se tornam independentes e passam a vagar pela internet. O artista recria continuamente o trabalho, com base em sua reprogramação. A plateia assiste à fusão entre imagens e sons e à própria interface de programação que os geram.

PROGRAMAÇÃO

ABERTURA

Para convidados
22/11 às 20h
Exibição do filme Alquimia da Velocidade (52’), de Arthur Omar – Rj, com a presença do diretor.
Coquetel de abertura


EXPOSIÇÃO
De 23/11 a 5/12
Espaço expositivo (térreo)
De terça a domingo das 9h às 21h


Obras
- Travelling Zona Norte (produção do Grupo Nós do Morro, concepção de Gustavo Melo ,RJ)
- 0fps: Southbank (Gabriel Menotti,ES)
- Plataforma (Cinemata, formado por Cinthia Marcelle e Tiago Mata Machado MG, 26’)
- Museu dos Corações Partidos (Inês Cardoso, SP,15’)
- Casa – Construção (Katia Maciel, RJ, 15’)

Documentários para web (exibidos em lounge com dois computadores)
- O Vôo de Tulugaq (André Guerreiro Lopes, SP, 8’)
- Satélite Bolinha (Bruno Vianna, RJ, 8’)
- Som do Tempo (Petrus Cariry, CE, 8’)
- O Céu Nos Observa (Daniel Lima, SP, 8’)
- Sinfonia (Aline Portugal, João Costa, Julia De Simone e Julia Mariano, RJ, 7’32’’)
- Polivolume: Conexão Livre (Claudia Afonso, Gabriel Gutierrez, Pedro Vieira, SP, 2010, 8’)
- Cidades Visíveis (LAT-23,SP)



MOSTRA DE FILMES E VÍDEOS EXPERIMENTAIS
De 23 a 26/11
Sala de Cinema P.F.Gastal, às 17h


23/11
Desassossego (Filme das Maravilhas), (Felipe Bragança, Marina Meliande, RJ, 54’)

24/11
Documentários para web
- O Vôo de Tulugaq (André Guerreiro Lopes, SP, 8’)
- Satélite Bolinha (Bruno Vianna, RJ, 8’)
- Som do Tempo (Petrus Cariry, CE, 8’)
- O Céu Nos Observa (Daniel Lima, SP, 8’)
- Sinfonia (Aline Portugal, João Costa, Julia De Simone e Julia Mariano, RJ, 7’32’’)
- Polivolume: Conexão Livre (Claudia Afonso, Gabriel Gutierrez, Pedro Vieira, SP, 2010, 8’)

25/11
A Redação (Andréa Midori, Simão, Thiago Faelli, SP, 26’30”)
Casa – Construção (Katia Maciel, RJ, 15’)
A Verdadeira História da Bailarina de Vermelho (Alessandra Colasanti e Samir Abujanra, RJ,15’)

26/11
Enquadro episódio 2: Tiaguinho da Redenção (Casadalapa, SP, 26’)
Cellphone (Daniel Lisboa, BA)
Museu dos Corações Partidos (Inês Cardoso, SP,15’)

PERFORMANCES
De 26 a 28/11
Espaço Expositivo, às 20h

26/11
Sequenze, de Raimo Benedetti., SP,
27/11
Storm, de Luiz duVa, SP
28/11
Pelas Fendas, de Sandro Canavezzi de Abreu, MG


SERVIÇO
Mostra Rumos Cinema e Vídeo 2009/2011 – Linguagens Expandidas
Apresentação dos 21 trabalhos selecionados

22/11
Abertura para convidados
Às 20h
De 23/11 a 5/12
Exposição
Filme e vídeo experimental, Evento multimídia e Documentário para web
Espaço Expositivo
De terça a sexta, das 9h às 21h
De 23 a 26/11
Mostra de Filmes e Vídeos Experimentais
Sala de Cienma P.F.Gastal
Às 17h
De 26 a 28/11
Performances
Espaço Expositivo
Às 20h

Classificação indicativa: 14 anos
Entrada franca (ingresso distribuído com meia hora de antecedência)

Centro Cultural Usina do Gasômetro
Avenida Presidente João Goulart, 551
Fones: 55 3289-8111
Email: usina@smc.prefpoa.com.br


Itaú Cultural
Avenida Paulista, 149, Estação Brigadeiro do Metrô
Fones: 11. 2168-1776/1777
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Informações para a imprensa:
Conteúdo Comunicação
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Roberta Montanari: roberta.montanari@conteudonet.com
Fernanda Assef: fernanda.assef@conteudonet.com
Jessica Orlandi: jessica.orlandi@conteudonet.com
Cristina R. Durán: cristina.duran@conteudonet.com
No Itaú Cultural
Larissa Corrêa: larissa.correa@mailer.com.br
Tel.: 11.2168 -1950
Fundação Clóvis Salgado
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Laura Barbosa – laura.barbosa@palaciodasartes.com.br
31 – 3236-7378 / 7379

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Mostra de Filmes do coletivo Avalanche segue em Cartaz, agora acompanhada de 2 exposições

Um dos mais atuantes coletivos de artistas da capital gaúcha, a Avalanche ganha espaço na Usina do Gasômetro a partir de convite da Coordenação de Cinema, Vídeo e Fotografia da Secretaria Municipal da Cultura. Além de uma mostra de filmes, iniciada já na semana passada e que se estende até 28 de novembro, a Avalanche inaugura no dia 25 de novembro, quinta-feira, às 19h, duas exposições na Usina, uma na Galeria dos Arcos (no térreo) e outra na Galeria Lunara (5º andar). No mesmo dia, às 21h, a Avalanche lança na Sala P. F. Gastal o seu novo curta, A Mão do Homem Morto, de Matheus Walter e Virgínia Simone, produzido especialmente para a mostra. Esta ocupação de espaços, que atende pelo título Paraísos Perdidos Século XX, é uma oportunidade de ver em ação este criativo e irrequieto grupo de artistas, capitaneado por Virgínia Simone e Matheus Walter (posto antes dividido com Gus Jahn e Melissa Dullius, atualmente radicados em Berlim).

Uma produtora de filmes realizados em bitolas arcaicas como o Super-8 e o 16mm ou um grupo de jovens de aparência insondável, que circulam pela cidade sem pertencer em verdade a nenhum de seus guetos senão ao seu próprio ninho, sito à baixada da rua Santo Antônio? Inclassificável a priori, a Avalanche poderá ter na presente mostra suas criações conferidas em todas as suas frentes e ao mesmo tempo, permitindo ao público um contato amplo com o universo sui generis promovido por seus integrantes. Para além do desgastado rótulo underground, e muito aquém do temerário mainstream, a Avalanche opera e transita entre múltiplas esferas: do cinema à moda, da música ao décor, da fotografia à memorabilia, da festa à labuta. Suas obras apóiam-se em fundamentos estéticos tão variados quanto os registros temporais de suas narrativas audiovisuais.


A mostra de filmes na Sala P. F. Gastal inclui desde trabalhos assinados pelo grupo, reunidos nos programas Avalanche 1 e Avalanche 2, até uma seleção de títulos que lhes são inspiradores, com destaque para obras de sabor setentista como Tubarão, de Steven Spielberg, All That Jazz, de Bob Fosse, e Stroszek, de Werner Herzog; o piloto da cultuada série televisiva Twin Peaks,

de David Lynch; ou raridades como o documentário Downtown 81, sobre o artista norte-americano Basquiat, e o filme de culto inglês Um Beatle no Paraíso, estrelado por Ringo Starr, Peter Sellers, Raquel Welch e Christopher Lee. Em 10 de dezembro, a Avalanche promove ainda na Sala P. F. Gastal uma edição especial do projeto Rock no Cinema. Em sua última semana, a mostra divide horários na Sala P. F. Gastal com a programação do Rumos Cinema e Vídeo do Itaú Cultural e do III Festival Escolar de Cinema (conferir abaixo a grade de horários).

Programação Mostra de Filmes

Tubarão (Jaws), de Steven Spielberg (EUA, 1975)
Lua de Papel (Paper Moon), de Peter Bogdanovich (EUA, 1973)

Os Desajustados (The Misfits), de John Huston (EUA, 1961)

All That Jazz, de Bob Fosse (EUA, 1979)

Stroszek, de Werner Herzog (Alemanha, 1977)

Twin Peaks – A Série (Episódio Piloto), de David Lynch (EUA, 1990)

Um Beatle no Paraíso (The Magic Christian), de Joseph McGrath (Inglaterra, 1969)


The Music of Harry Nilsson

Downtown 81 (a.k.a New York Beat Movie) Edo Bertoglio (1980/1981)


Sessão Avalanche 1


Éternau, de Gustavo Jahn (2006)
Siempre Unidos, de Virginia Simone & Matheus Walter (2009)
Os Boçais, de Lufe Bollini (2007)
O Cotidiano do Ovo de Codorna, de Lia Letícia (2008)
Don’t Look Back, Gustavo Jahn & Melissa Dullius (2009)


Sessão Avalanche 2
A Mão do Homem Morto, de Virginia Simone & Matheus Walter (2010)
Tri Massa: POA na Choque, de Virginia Simone & Matheus Walter (2008)
Aos Pés, de Zeca Brito (2008)
Muita Calma Nessa Hora, de Frederico Ruas (2010)
Crosstar, de Rochele Zandavalli (2009)


Grade de Horários
Semana de 22 a 28 de novembro de 2010


22 de novembro (segunda-feira)
20:00 – Lançamento do filme Alquimia da Velocidade, de Arthur Omar, com a presença do diretor (abertura do Rumos Cinema e Vídeo 2010)

23 de novembro (terça-feira)
15:00 – III Festival Escolar de Cinema (sessão fechada)
17:00 – Mostra Rumos Cinema e Vídeo – Linguagens Expandidas (Desassossego – Filme das Maravilhas) – 54 minutos

18:00 – Um Beatle no Paraíso
19:30 – III Festival Escolar de Cinema (sessão fechada)

24 de novembro (quarta-feira)
15:00 – III Festival Escolar de Cinema (sessão fechada)
17:00 – Mostra Rumos Cinema e Vídeo – Linguagens Expandidas (Documentários para Web) – 48 minutos
18:00 – Downtown 81
19:15 – All That Jazz

25 de novembro (quinta-feira)
15:00 – III Festival Escolar de Cinema (sessão fechada)
17:00 – Mostra Rumos Cinema e Vídeo – Linguagens Expandidas (Filmes e Vídeos Experimentais) – 57 minutos

18:00 – The Music of Harry Nilsson
19:00 – Um Céu de Estrelas, seguido de debate sobre violência contra a mulher
21:00 – Lançamento do curta A Mão do Homem Morto, de Virgínia Simone e Matheus Walter

26 de novembro (sexta-feira)
15:00 – III Festival Escolar de Cinema (sessão fechada)
17:00 – Mostra Rumos Cinema e Vídeo – Linguagens Expandidas (Filmes e Vídeos Experimentais) – 56 minutos
18:00 – Downtown 81
19:15 – Twin Peaks – Episódio Piloto

27 de novembro (sábado)
15:00 – Tubarão
17:00 – Mostra Descentralização da Cultura
19:00 – Mostra Descentralização da Cultura

28 de novembro (domingo)
15:00 – The Music of Harry Nilsson + Downtown 81
17:00 – Um Beatle no Paraíso
19:00 – Sessão Avalanche 2

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Sala P.F. Gastal recebe mostra de filmes com curadoria do coletivo Avalanche

Um dos mais atuantes e criativos coletivos de artistas da capital, a Avalanche ganha espaço na Usina do Gasômetro a partir da próxima semana, a partir de convite da Coordenação de Cinema, Vídeo e Fotografia da Secretaria Municipal da Cultura. Hoje capitaneado por Virgínia Simone e Matheus Walter (posto antes dividido com Gus Jahn e Melissa Dullius, atualmente radicados em Berlim), a Avalanche irá expor simultaneamente nos três espaços comandados pela CCVF na Usina, a Galeria dos Arcos, a Galeria Lunara e a Sala P. F. Gastal, numa mostra que atende pelo título Paraísos Perdidos Século XX. A programação tem início na terça-feira, 16 de novembro, com uma mostra de filmes na Sala P. F. Gastal, e no dia 25 de novembro inauguram as exposições do grupo na Galeria dos Arcos e na Galeria Lunara.


Uma produtora de filmes realizados em bitolas arcaicas como o Super-8 e o 16mm ou um grupo de jovens de aparência insondável, que circulam pela cidade sem pertencer em verdade a nenhum de seus guetos senão ao seu próprio ninho, sito à baixada da rua Santo Antônio? Inclassificável a priori, a Avalanche poderá ter na presente mostra suas ações conferidas em todas as suas frentes e ao mesmo tempo, permitindo ao público um contato amplo com o universo sui generis promovido por seus integrantes. Para além do desgastado rótulo underground, e muito aquém do temerário mainstream, a Avalanche opera e transita entre múltiplas esferas: do cinema à moda, da música ao décor, da fotografia à memorabilia, da festa à labuta. Suas obras apóiam-se em fundamentos estéticos tão variados quanto os registros temporais de suas narrativas audiovisuais.
A mostra de filmes inclui desde trabalhos assinados pelo grupo, reunidos nos programas Avalanche 1 e Avalanche 2, até uma seleção de títulos que lhes são inspiradores, com destaque para obras de sabor setentista como Tubarão, de Steven Spielberg, Lua de Papel, de Peter Bogdanovich, e Stroszek, de Werner Herzog. Além disso, a Avalanche irá lançar seu novo curta A Mão do Homem Morto, de Matheus Walter e Virgínia Simone, produzido especialmente para a mostra.




Programação Mostra de Filmes

Tubarão (Jaws), de Steven Spielberg (EUA, 1975)
Lua de Papel (Paper Moon), de Peter Bogdanovich (EUA, 1973)
Os Desajustados (The Misfits), de John Huston (EUA, 1961)
All That Jazz, de Bob Fosse (EUA, 1979)
Stroszek, de Werner Herzog (Alemanha, 1977)
Downtown 81, de Edo Bertoglio (EUA, 1981)
Twin Peaks – A Série (Episódio Piloto), de David Lynch (EUA, 1990)
Um Beatle no Paraíso (The Magic Christian), de Joseph McGrath (Inaglaterra, 1969)

Programa Avalanche 1

Éternau, de Gustavo Jahn (2006)
Siempre Unidos, de Virginia Simone & Matheus Walter (2009)
Os Boçais, de Lufe Bollini (2007)
O Cotidiano do Ovo de Codorna, de Lia Letícia (2008)
Don’t Look Back, Gustavo Jahn & Melissa Dullius (2009)


Programa Avalanche 2

A Mão do Homem Morto, de Virginia Simone & Matheus Walter (2010)
Tri Massa: POA na Choque, de Virginia Simone & Matheus Walter (2008)
Aos Pés, de Zeca Brito (2008)
Muita Calma Nessa Hora, de Frederico Ruas (2010)
Crosstar, de Rochele Zandavalli (2009)

Nos outros horários seguem as sessões fechadas do Festival Escolar de Cinema.


GRADE DE HORÁRIOS
Primeira Semana (16 a 21 de novembro de 2010)

16 de novembro (terça-feira)
17:00 - Os Desajustados
19:00 - Tubarão

17 de novembro (quarta-feira)
17:00 - All That Jazz

18 de novembro (quinta-feira)
17:00 - The Music of Harry Nilsson
19:00 - Stroszek

19 de novembro (sexta-feira)
17:00 - Um Beatle no Paraíso
19:00 - Sessão Avalanche I

20 de novembro (sábado)
15:00 - Lua de Papel
17:00 - Um Beatle no Paraíso
19:00 - Tubarão

21 de novembro (domingo)
15:00 - Downtown 81
17:00 - Stroszek
19:00 - Lua de Papel

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Semana da Consciência Negra e Antes que o Mundo Acabe

A Sala P. F. Gastal da Usina do Gasômetro realiza entre os dias 9 e 14 de novembro uma mostra reunindo diversos filmes relacionados à questão do preconceito racial, como parte das atividades desenvolvidas pela Secretaria Municipal da Cultura para marcar a passagem da Semana da Consciência Negra. A programação inclui dois longas brasileiros, A Negação do Brasil e Vida de Menina, além dos clássicos do cinema norte-americano O Sol Tornará a Brilhar e Adivinhe Quem Vem Para Jantar?, ambos estrelados por Sidney Poitier, o mais respeitado ator negro dos Estados Unidos.

A mostra tem o apoio da Programadora Brasil, projeto do Ministério da Cultura destinado à difusão de filmes brasileiros, e da distribuidora MPLC. Exibição em DVD. A entrada é franca.
Sábado e domingo, na sessão das 15h, a Sala P. F. Gastal exibe o longa gaúcho Antes que o Mundo Acabe, de Ana Luiza Azevedo.

Sinopses dos Filmes

A Negação do Brasil, de Joel Zito Araújo (Brasil, 2000, 91 minutos)

Uma minuciosa investigação e análise sobre a participação dos atores negros nas telenovelas brasileiras, no período 1963-1997.
Acompanha o curta Carolina, de Jeferson De.

Vida de Menina, de Helena Solberg (Brasil, 2005, 102 minutos)

Premiada adaptação dos diários de Helena Morley, menina de 13 anos que retratou as desigualdades e preconceitos do Brasil do século XIX. Vencedor de seis Kikitos no Festival de Gramado, incluindo melhor filme.

O Sol Tornará a Brilhar (A Raisin in the Sun), de Daniel Petrie (EUA, 1961, 128 minutos)
Uma família negra muda-se para uma casa num subúrbio cujos vizinhos são, em sua maioria, brancos. Um clássico do cinema americano, sobre a luta dos negros americanos contra décadas de discriminação, estrelado por Sidney Poitier, o grande ator negro dos Estados Unidos.

Adivinhe Quem Vem Para Jantar? (Guess Who’s Coming to Dinner), de Stanley Kramer (EUA, 1967, 108 minutos)

Joanna (Katharine Houghton), a bela filha de um editor liberal, Matthew Drayton (Spencer Tracy) e sua esposa aristocrata (Katharine Hepburn), retorna para casa com seu novo namorado, John Prentice (Sidney Poitier), um ilustre médico negro. A mãe aceita a decisão da filha de se casar com John, mas seu pai está chocado com essa união interracial; bem como os pais do médico. Para acertar as coisas, ambas as famílias devem sentar-se frente a frente e examinar os seus níveis de intolerância. Spencer Tracy e Katharine Hepburn (que foi premiada com o Oscar por sua atuação) estão inesquecíveis como os atônitos pais, neste filme de 1967 que é um marco sobre as questões de miscigenação racial no casamento.

Carolina, de Jeferson De (Brasil, 2003, 15 minutos)

A história da escritora Carolina Maria de Jesus, que vivia numa favela em São Paulo e alcançou sucesso internacional com o livro Quarto de Despejo. Prêmio de melhor curta-metragem no Festival de Gramado.


GRADE DE HORÁRIOS
9 a 14 de dezembro de 2010

9 de novembro (terça-feira)
15:00 – III Festival Escolar de Cinema (sessão fechada)
17:00 – Vida de Menina
19:00 – Adivinhe Quem Vem Para Jantar?

10 de novembro (quarta-feira)
15:00 – III Festival Escolar de Cinema (sessão fechada)
17:00 – O Sol Tornará a Brilhar
19:00 – III Festival Escolar de Cinema (sessão fechada)

11 de novembro (quinta-feira)
15:00 – III Festival Escolar de Cinema (sessão fechada)
17:00 – Adivinhe Quem Vem Para Jantar?
19:00 – Vida de Menina

12 de novembro (sexta-feira)
15:00 – III Festival Escolar de Cinema (sessão fechada)
17:00 – A Negação do Brasil (acompanha o curta Carolina)
19:00 – Exibição do curta Carolina, seguido de apresentação de coral do CECUNE e de recital com o ator Sirmar Antunes

13 de novembro (sábado)
15:00 – Antes que o Mundo Acabe
17:00 – Vida de Menina
19:00 – O Sol Tornará a Brilhar

14 de novembro (domingo)
15:00 – Antes que o Mundo Acabe
17:00 – Adivinhe Quem Vem Para Jantar?
19:00 – A Negação do Brasil (acompanha o curta Carolina)