quarta-feira, 28 de novembro de 2012

VIDEOARTE NOS JARDINS DO DMAE APRESENTA OBRA DE JÉRÔME BEL


A Coordenação de Cinema, Vídeo e Fotografia da Secretaria Municipal da Cultura inaugura na quinta-feira, dia 29 de novembro, às 20h, a sexta edição do projeto Videoarte nos Jardins do DMAE. Este ano, a obra escolhida para ser exibida nos jardins do parque situado à Rua 24 de Outubro é o registro da célebre coreografia The Show Must Go On, uma peça já considerada um clássico da dança contemporânea, criada pelo coreógrafo francês Jérôme Bel em 2001. A obra será projetada numa estrutura especialmente criada para a ocasião pelo arquiteto Felipe Helfer.

Peça que contribuiu para consagrar Bel como o grande nome da dança contemporânea  francesa, The Show Must Go On é executada por um grupo de 16 bailarinos, muitos deles claramente não treinados, que dançam ao som de canções como Let the Sunshine In (do musical Hair), Every Breath You Take (do grupo Police), Let’s Dance (de David Bowie) e Private Dancer (de Tina Turner). Esse set list de músicas pop facilmente reconhecíveis pelo público, dançado por uma companhia de bailarinos que lembram um grupo de jovens universitários, desperta no espectador sua capacidade de ver beleza na humanidade de seus personagens e suas ações.


The Show Must Go On integrou este ano a megaexposição Danser sa Vie, organizada pelo Centro Pompidou de Paris. O coréografo também foi destaque na última edição da Documenta de Kassel, para a qual criou uma coreografia interpretada por portadores da Síndrome de Down, e vem se notabilizando por estabelecer um diálogo bastante rico entre a dança e as artes visuais.

Segundo o Coordenador de Cinema, Vídeo e Fotografia da SMC, Bernardo José de Souza, a peça de Jérôme Bel, “minimalista e rigorosa, deixa em nossas mãos a tarefa de  dar sentido a uma coleção de músicas, movimentos e personagens”. Para Souza, “The Show Must Go On e seu conjunto de regras coreográficas torna a mais virtuosa ou a mais amadora das performances um espetáculo digno de absoluta atenção a todos os detalhes, e o teatro impõe-se como um jogo, uma janela, construída para que pessoas possam olhar outras pessoas”. 


Videoarte nos Jardins do DMAE
apresenta a obra

The Show Must Go On
de Jérôme Bel
  
Coquetel de abertura
dia 29 de novembro, às 20h


Jardins do DMAE
Rua 24 de Outubro, 200

Visitação de de terças a domingos
das 20h às 22h, até o dia 23 de dezembro.
Entrada franca

terça-feira, 27 de novembro de 2012

MOSTRA APRESENTA FILMES DE TEMÁTICA INDÍGENA NA SALA P. F. GASTAL



A Sala P. F. Gastal realiza entre os dias 27 e 30 de novembro, no horário das 19h30, uma programação de vídeos realizados por comunidades indígenas - Mostra Vídeo nas Aldeias.

Já a partir do dia 29, dividindo horários com esta programação até sexta-feira, a Sala P. F. Gastal recebe uma programação de filmes relacionados à questão palestina, relativa às atividades culturais do Fórum Social Mundial Palestina Livre, evento que acontece na capital gaúcha entre os dias 28 de novembro e 1º de dezembro. Ambas as programações têm entrada franca.

SINOPSES DOS FILMES
  

Mokoi tekoá petei jeguatá – Duas aldeias, uma caminhada, de Ariel Duarte Ortega (BR, 2008, 63 minutos)
Sem matas para caçar e sem terras para plantar, os Mbya-Guarani dependem da venda do seu artesanato para sobreviver. Três jovens Guarani acompanham o dia-a-dia de duas comunidades unidas pela mesma história, do primeiro contato com os europeus até o intenso convívio com os brancos de hoje.


Bicicletas de Nhanderu, de Patricia Ferreira (Keretxu) e Ariel Duarte Ortega (BR, 2011, 48 minutos)
Uma imersão na espiritualidade presente no cotidiano dos Mbya-Guarani da aldeia Koenju, em São Miguel das Missões no Rio Grande do Sul.


Belo Monte - Anúncio de uma Guerra, de André D'Elia  (BR, 2012, 104 minutos)
Belo Monte é uma usina hidrelétrica que o governo pretende instalar no coração da Amazônia, na Volta Grande do Rio Xingu, na cidade de Altamira, Pará. O documentário é um projeto independente e coletivo a respeito dessa obra, filmado durante três expedições à região do Rio Xingu, revelando os bastidores da mais polêmica obra planejada no Brasil, com entrevistas com os principais envolvidos, entre eles lideranças indígenas (como os caciques Raoni e Megaron), o procurador da República (Felício Pontes), o presidente da Funai (Márcio Meira) e políticos locais a favor da construção.

Os Seres da Mata e Sua Vida Como Pessoas (Nhandé va'e kue meme'ĩ), de Rafael Devos (BR, 2010, 27 minutos)
“Essa câmera vai funcionar como um olho e o ouvido de todos que estão atrás dessa câmera, ela vai ser uma criança que vai estar escutando a fala dos meus avós”. Assim o jovem cacique Vherá Poty apresenta as imagens dos “bichinhos” e as narrativas mito-poéticas dos velhos em torno dos modos de criar, fazer e viver a cultura guarani, expressos na confecção de colares, no trançado das cestarias e na produção de esculturas em madeira dos seres da mata: onças, pássaros e outros “parentes”. 


GRADE DE HORÁRIOS
27 de novembro a 2 de dezembro de 2012

27 de novembro (terça-feira)
15:00 – Evento fechado
17:00 – Evento fechado
19:30 – Mostra Vídeo nas Aldeias (Mokoi Tekoá Petei Jeguatá – Duas Aldeias, uma Caminhada)

28 de novembro (quarta-feira)
10:30 – Evento fechado
15:00 – Evento fechado
19:30 – Mostra Vídeo nas Aldeias (Bicicletas de Nhanderu)

29 de novembro (quinta-feira)
15:00 – Mostra Fórum Social Mundial Palestina Livre (Miral)
17:00 – Mostra Fórum Social Mundial Palestina Livre (O Tempo que Resta)
19:30 – Mostra Vídeo nas Aldeias (Belo Monte – Anúncio de uma Guerra)

30 de novembro (sexta-feira)
15:00 – Mostra Fórum Social Mundial Palestina Livre (Ocupação 101)
17:00 – Mostra Fórum Social Mundial Palestina Livre (Os Ludibriados)
19:30 – Mostra Vídeo nas Aldeias (Os Seres da Mata e sua Vida como Pessoas (Nhandé Va'e Kue Meme'ĩ)

1º de dezembro (sábado)
15:00 – Mostra Fórum Social Mundial Palestina Livre (O Casamento de Rana)
17:00 – Mostra Fórum Social Mundial Palestina Livre (Miral)
19:00 – Mostra Fórum Social Mundial Palestina Livre (Crianças de Gaza + O Muro de Ferro)

2 de dezembro (domingo)
15:00 – Mostra Fórum Social Mundial Palestina Livre (Os Ludibriados)
17:00 – Mostra Fórum Social Mundial Palestina Livre (O Casamento de Rana)
19:00 – Mostra Fórum Social Mundial Palestina Livre (Ocupação 101)

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

MOSTRA NA SALA P. F. GASTAL CELEBRA OS FILMES B


Entre os dias 23 e 25 de novembro a Sala P. F.Gastal recebe a segunda edição da mostra A Vingança dos Filmes B, reunindo uma série de produções inéditas nos cinemas locais.

O termo “filme B” surge durante os anos 1920 para classificar produções baratas de pequenos estúdios (westerns, suspenses, seriados de aventura), que serviam de complemento em sessões duplas para os filmes “classe A”, ou seja, aqueles realizados pelos grandes estúdios com orçamentos milionários e grandes estrelas. Os “filmes B” eram feitos a toque de corda, em poucos dias, com astros de terceira e orçamento irrisório. Existia uma área em Hollywood conhecida como Powerty Row (cinturão da pobreza), por reunir diversas produtoras independentes que forneciam filmes de baixo orçamento que eram comprados e distribuídos pelos grandes estúdios. Esse sistema funcionou até o final dos anos 1950, quando acaba a chamada “Era de Ouro de Hollywood”. Apesar da deturpação de seu contexto original, e das modificações na simbiose entre os grandes estúdios e os produtores independentes, o termo “filme B” sobreviveu adquirindo conotações diferentes, mas ainda é uma boa definição para filmes de gênero realizados fora do sistema dos estúdios, com orçamento limitado, atores desconhecidos e temática fora dos padrões. Porém, hoje a tela dos cinemas é uma realidade distante para a maioria destas produções que lutam por um espaço público de exibição.

A mostra A Vingança dos Filmes B foi concebida para servir de vitrine para produções independentes que flertem com o cinema de gênero, funcionando como um espaço democrático onde coexistam os mais variados tipos de expressão cinematográfica, do horror à comédia, passando pelos filmes sci-fi e pelo cinema de ação, sem se importar com o orçamento investido (sejam produções rebuscadas ou de orçamento zero), ou com o suporte de realização. Produções em película, digital e VHS ocupando pacificamente o mesmo espaço. Um evento destinado ao resgate e à divulgação de filmes independentes, bizarros, engraçados ou assustadores, incentivando o público a dialogar com obras que dificilmente encontram espaço nas telas dos cinemas. Toda a programação tem entrada franca. Classificação indicativa: 16 anos.


PROGRAMAÇÃO


LONGAS:
Horror.DOC, de Renata Heinz (RS, 2012, 72 minutos). Com Rodrigo Aragão, Paulo Biscaia, Carlos Primati / Horror.DOC se propõe a decifrar o passado e o futuro do cinema de horror no Brasil, através de entrevistas com diretores, críticos e pesquisadores do gênero. Um pungente panorama do horror no cinema brasileiro com depoimentos de diretores como Rodrigo Aragão (Mangue Negro, A Noite do Chupacabras), Paulo Biscaia (Morgue Story, Nervo Craniano Zero), e especialistas no gênero, como Laura Canepa e Carlos Primati.

A Noite do Chupacabras, de Rodrigo Aragão (ES, 2011, 95 minutos). Com Joel Caetano, Petter Baiestorf, Walderrama dos Santos / Cegas pelo ódio, duas famílias rivais entram em confronto sem perceber que um mal maior se esconde na escuridão da floresta, se alimentando de medo e sangue. Uma violenta trama de horror e vingança que fez jorrar sangue novo no cinema independente brasileiro. Ao mesclar mitos regionais e gore oitentista, o diretor capixaba Rodrigo Aragão apontou novas possibilidades para a sedimentação do cinema fantástico no Brasil.

Amarga Hospedagem, de Claúdio Guidugli (RS, 2011, 60 minutos). Com Roberto de Paula, Franciele Cacimiro  / Ao praticarem mountain bike numa região rural do interior do RS, grupo de ciclistas é capturado por um psicopata sádico. Os incautos ciclistas precisam lutar para não serem transformados em lingüiça, mas nem todos são inocentes como aparentam. Um sangrento e divertido thriller de ação e horror produzido na pequena cidade de Roca Sales, no Vale do Taquari. Amarga Hospedagem foi inteiramente gravado com uma cyber-shot, com elenco composto por atores amadores, orçamento zero e muita criatividade, transformando uma produção tecnicamente precária num divertido exercício de cinema de gênero.

Street Trash, de Jim Muro (EUA, 1987, 91 minutos) / Clássico gore oitentista sobre um grupo de mendigos que começam a derreter após beberem whisky contaminado. Um festival de insanidade e escatologia, repleto de fluídos corporais e personagens bizarros. Único longa-metragem de Jim Muro, que se tornaria nos anos seguintes um dos mais requisitados especialistas em steadycam de Hollywood, trabalhando em filmes como True Lies e X-Men.




CURTAS:
Baiestorf: Filmes de Sangreira e Mulher Pelada, de Christian Caselli (RJ, 2004, 20 minutos) / Documentário sobre a trajetória de Petter Baiestorf, realizador catarinense precursor das produções independentes em vídeo noBrasil, que através da produtora Canibal Produções se tornou uma nas figuras mais polêmicas e emblemáticas do cinema underground brasileiro.

Boi Bom, de Petter Baiestorf (SC, 1998, 12 minutos). Com Jorge Timm / Os preparativos para um churrasco incluem bem mais do que apenas comprar um espeto. Homem revela um método pouco ortodoxo para preparar a carne de seu churrasco. Vídeo polêmico pela intensidade visceral de suas imagens. Não recomendado para pessoas sensíveis e vegetarianos em geral. (Filmado em VHS)

Blerghhh, de Peter Baiestorf (SC, 1996, 50 minutos). Com Cesar Souza, David Camargo, Denise V, Jorge Timm / Grupo de guerrilheiros formado por dementes e pervertidos seqüestra filho junkie de um milionário. A situação se complica quando nem tudo o que deveria morrer permanece morto. Alucinada sátira sócio-política escatológica envolvendo violência e humor negro. Uma provocativa e anárquica trama típica da Canibal Produções. (Filmado em VHS)

Coleção de Humanos Mortos, de Fernando Rick (SP, 2005, 20 minutos). Com Ulisses Granados, Tiara Curi, Marinna Anlop / Assassino desequilibrado em conflito com suas múltiplas personalidades comete atos de extrema brutalidade enquanto coleta vítimas para sua coleção de humanos mortos. Efeitos de maquiagem de Kapel Furman, um dos grandes especialistas em FX do cinema brasileiro.
Coleção de Humanos Mortos, de Fernando Rick
Confinópolis – A Terra dos Sem Chave, de Raphael Araújo (ES, 2012, 16 minutos). Com Daniel Boone, Fonzo Squizzo, Leonrado Prata / Num mundo distópico as pessoas vivem fechadas em sua própria alienação e sob o violento controle do estado. Porém, alguém sabe que em algum lugar existe uma chave para a libertação.
Confinópolis, de Raphael Araújo
Cachorro do Mato, de Maurício Ribeiro (ES, 2002, 15 minutos) / Um grupo de jovens tem seu fim de semana no campo transformado em um pesadelo sangrento quando se deparam com um abominável e faminto… cachorro do mato! Sangue e risadas nesta hilária produção amadora realizada no Espírito Santo.

O Curinga, de Irmãos Christofoli (RS, 2009, 17 minutos). Com Rafael Tombini, Nilson Asp, Ariane Donato / Um apartamento vazio, um homem, um baralho de cartas, e algumas pragas bíblicas. Baseado no conto Eu Não Matei o Mundo.

Dr, de Joel Caetano e Felipe Guerra (SP, 2012, minutos’). Com Oldina do Monte, Mariana Zani / Confrontado pela esposa infeliz no relacionamento e pela sogra possessiva, um homem descobre que discutir a relação nem sempre é a melhor saída para o casal. DR é o insano resultado da união de Joel Caetano e Felipe Guerra, dois dos mais notórios realizadores da atual cena independente de horror brasileira.
DR, de Joel Caetano e Felipe Guerra
Morte e Morte de Johnny Zombie, de Gabriel Carneiro (SP, 2011, 14 minutos). Com Joel Caetano, Charlene Chagas, Ana Luíza Garcia / Contaminado por uma substância tóxica, Johnny, o funcionário de uma fábrica começa a sofrer uma bizarra transformação. A repentina chegada dos amigos para uma festa em sua casa desencadeia uma fome incontrolável gerando uma inusitada e sangrenta situação.

Nove e Meia, de Filipe Ferreira (RS, 2012, 20 minutos). Com Rafael Tombini, Leonardo Machado, Herlon Holtz / Após perder a filha, atropelada por um estranho, homem se torna obcecado pelo desejo de vingança. Dramático thriller baseado no conto Nove Horas e Trinta Minutos de Rubem Fonseca.
Nove e Meia, de Filipe Ferreira
Rigor Mortis, de Fernando Mantelli e Marcello Lima (RS, 2012, 20 minutos). Com Daniel Bacchieri, Renata de Lélis, Morgana Kretzman, Patrícia Soso / Eros e Tanatos, vida e putrefação. Desejo e morte se fundem quando um casal se vê envolvido numa trama bizarra onde o marido é contaminado por uma estranha infecção.

Raquetadas Para a Glória, de TV Quase (ES, 2011, 7 minutos). Com Daniel Furlan, Juliano Enrico, Gabriel Labanca, Keka, Raul Cheque / Para vingar a morte do amigo, Ricky Larusso procura o lendário mestre bêbado para ensinar-lhe as técnicas mortais de um jogo brutal, o frescobol! Uma produção da TV Quase, um dos mais anárquicos grupos de humor do Brasil, que produz material exclusivamente para a Internet.

Rango, de Rodrigo Portela (RS, 2007, 6 minutos). Com Cláudio Benevenga, Chico De Los Santos, Dhirley Cunha, Leonardo Barison/ Quatro homens em conflito por um punhado de carreteiro numa hilariante homenagem ao western spaghetti.

Rackets in London - The Olympic Dream, de TV Quase (ES, 2012, 7 minutos). Com Daniel Furlan, Juliano Enrico, Gabriel Labanca, Keka, Raul Cheque / Após vingar a morte de seu melhor amigo Ricky Larusso vai para a Inglaterra lutar para que transformem o frescobol em um esporte olímpico. Porém, um novo vilão tentará atrapalhar os seus planos. A trupe da TV Quase invade Londres nesta ainda mais absurda seqüência de Raquetadas Para a Glória.

O Solitário Ataque de Vorgon, de Caio D’Andrea (SP, 2011, 6 minutos). Com Boris Ramalho, Luiz Otávio Santi / Não há nada mais perigoso do que um monstro com o coração partido.
O Solitário Ataque de Vorgon, de Caio D’Andrea
Sangue e Goma, de Renata Heinz (RS, 2011, 14 minutos). Com Rafaela Cassol, Leonardo Machado, Beto Mônaco / Ella não consegue fugir de seu destino e esbarra na afirmação constante de que as coisas podem não ser o que aparentam.
Sangue e Goma, de Renata Heinz
Testículos, de Chistian Caselli (RJ, 2001, 15 minutos). Com Clara Linhart, Lois Lancaster, Rodrigo dos Santos / Um convite para almoçar na casa de um antigo amigo toma rumos surreais quando um exótico prato é servido.  Com a participação de Lois Lancaster, vocalista da lendária e insólita banda carioca Zumbi do Mato.

X-Paranóia, de Cristian Cardoso e Felipe Moreira (RS, 2012, 14 minutos). Com César Scortegagna, Cristian Cardoso, Tiana Moon / Diversas teorias conspiratórias transformam o simples ato de comer um X numa lanchonete em uma aventura complexa, fazendo com que um homem comece a questionar sua própria sanidade.

Vontade, de Fabiana Servilha (SP, 2011, 10 minutos). Com Alexandre Rabello, Douglas Domingues, Marina Ballarin / Após um exaustivo dia de trabalho, Luís acorda no meio da madrugada. Desesperado, sai às ruas em uma busca misteriosa. Conforme o tempo passa, fica cada vez mais difícil conseguir o que procura. A vontade é cruel e inexorável, e precisa ser saciada a qualquer custo.
Vontade, de Fabiana Servilha

 GRADE DE HORÁRIOS

 Sexta-Feira (23 de Novembro)
19:30 – Horror.doc (sessão seguida de debate com a diretora Reneta Heinz)

Sábado (24 de novembro)
15:00 – 20 Anos de Canibal Produções: Baiestorf: Filmes de Sangreira e Mulher Pelada ( 20’),Christian Caselli + Boi Bom (12’) + Blerghhh (50’) (após a sessão debate com Petter Baiestorf)
17:30 – Sessão Trash’O’Rama: Cachorro do Mato (15’), de Maurício Ribeiro + Amarga Hospedagem (60’), de Claúdio Guidugli (após a sessão debate com o realizador Cláudio Guidugli)
19:30 – Sessão de Curtas I: O Solitário Ataque de Vorgon (6’), de Caio D’Andrea + Rango (6’), de Rodrigo Portela + Morte e Morte de Johnny Zombie (14’), de Gabriel Carneiro + Sangue e Goma (11’), de Renata Heinz +Vontade (10’), de Fabiana Servilha + Nove e Meia (20’), de Filipe Ferreira +Rigor Mortis (20’), de Fernando Mantelli e Marcello Lima (após a sessão debate com os realizadores)

Domingo (25 de Novembro)
15:00 – A Noite do Chupacabras (95’), de Rodrigo Aragão
17:00 - Maldita Matiné: Testículos (15’), de Christian Caselli + Street Trash,de Jim Muro (90’)
19:30 - Sessão de Curtas II: Raquetadas Para a Glória (7’), de TV Quase + X-Paranóia (14’), de Cristian Cardoso e Felipe Moreira  + DR (10’),de Joel Caetano e Felipe Guerra + Confinópolis – A Terra dos Sem Chave (16’), de Raphael Araújo +  O Curinga (14’), de Irmãos Christofoli + Coleção de Humanos Mortos (20’), de Fernando Rick + Rackets in London- The Olympic Dream (7’), de TV Quase (após a sessão debate com os realizadores)

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

PROGRAMAÇÃO DA SALA P. F. GASTAL


A Sala P. F. Gastal segue exibindo até o dia 22 de novembro o longa gaúcho de horror Porto dos Mortos. Escrito e dirigido por Davi de Oliveira Pinheiro (que divide a produção com Isidoro B. Guggiana), Porto dos Mortos acompanha a jornada pós-apocalíptica do Policial (Rafael Tombini), personagem que caça um assassino serial místico conhecido como Passageiro (Adriano Basegio). Ingressos a R$ 6,00 e R$ 3,00.





No dia 22 de novembro, às 19h, o cinema da Usina do Gasômetro realiza o coquetel de lançamento do documentário gaúcho Horror.doc, de Renata Heinz.
A partir do dia 23, a Sala P. F. Gastal recebe a segunda edição da mostra A Vingança dos Filmes B (aguarde divulgação).

GRADE DE HORÁRIOS
20 a 25 de novembro de 2012

20 de novembro (terça-feira)
15:00 – Porto dos Mortos
17:00 – Porto dos Mortos
19:00 – Porto dos Mortos

21 de novembro (quarta-feira)
15:00 – Porto dos Mortos
17:00 – Porto dos Mortos
19:00 – Porto dos Mortos

22 de novembro (quinta-feira)
15:00 – Porto dos Mortos
17:00 – Porto dos Mortos
19:00 – Coquetel de lançamento do documentário Horror.doc, de Renata Heinz

23 de novembro (sexta-feira)
15:00 – A Vingança dos Filmes B
17:00 – A Vingança dos Filmes B
19:00 – A Vingança dos Filmes B

24 de novembro (sábado)
15:00 – A Vingança dos Filmes B
17:00 – A Vingança dos Filmes B
19:00 – A Vingança dos Filmes B

25 de novembro (domingo)
15:00 – A Vingança dos Filmes B
17:00 – A Vingança dos Filmes B
19:00 – A Vingança dos Filmes B

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

FILME DE CULTO JAPONÊS É ATRAÇÃO NO RAROS


O projeto Raros da Sala P. F. Gastal apresenta no dia 16 de novembro, às 20 horas, a produção de nunsploitation japonesa School of The Holy Beast (Seijû Gakuen), de 1974.

Obstinada em desvendar sua origem e solucionar o assassinato de sua verdadeira genitora, Maya (Yumi Takigawa), uma garota indômita e sexualmente liberada, assume uma falsa identidade para se infiltrar no convento onde sua mãe se tornara freira. Invés de serena e pacífica, a vida no claustro se revela uma sucessão de privações e castigos sádicos, num ambiente opressor onde impera uma constante tensão sexual. Aos poucos segredos bizarros sobre a irmandade são descobertos, colocando Maya em conflito com a madre superiora (Ryouko Ima) e com o cruel Padre Kakinuma (Fumio Watanabe), desencadeando uma irreversível onda de loucura e morte.

O amálgama vísceral entre o profano e o sagrado tornam o nunsploitation um subgênero maldito por natureza. Apesar de sua popularização durante os anos 1970 por consequência da polêmica causada por filmes como Os Demônios (The Devils, 1971), de Ken Russell, obras envolvendo freiras em constante conflito entre o corpo e o espírito, extravasando a sexualidade reprimida entre os muros dos conventos através de atos de devassidão e crueldade, não eram nenhuma novidade, pois o tema despontava no cinema, mesmo que timidamente, desde os seus primórdios. Filmes como Häxan, A Feitiçaria Através dos Tempos (Häxan, 1922), de Benjamin Christensen, e até mesmo o reverenciado Narciso Negro (Black Narcissus, 1947), de Michael Powell e Emeric Pressburger, foram algumas das sementes deste subgênero, que trataria o tema com tons mais perversos, trocando a sutileza pela exploração sensacionalista do tabu envolvendo sexo, violência e religiosidade.

School of The Holy Beast, como é conhecido internacionalmente Seijû Gakuen, é um dos mais curiosos exemplares deste subgênero, seja pela sua beleza plástica ou por se tratar de uma obra advinda de um país oriental onde a influência do catolicismo é praticamente nula em sua cultura. Realizado no Japão por Noribumi Suzuki durante a efervescência dos chamados pinku eiga (filmes cor-de-rosa), thrillers repletos de erotismo e violência protagonizados por mulheres, School of The Holy Beast mistura religiosidade à fórmula praticada pelo cinema erótico japonês, gerando uma obra peculiar, cruel, herética e repleta de estilo. Não faltam em sua estrutura regras básicas para o exercício do gênero, blasfêmias, torturas brutais, lesbianismo, histeria sexual, uma madre superiora sádica, e muita nudez.

A sua violência estilizada, realçada através de planos inventivos e uma fotografia rebuscada, diferencia o filme de Suzuki das dezenas de produções européias do gênero perpetradas no mesmo período, geralmente obras de baixo orçamento que pecavam pela pobreza visual, estando mais preocupadas em apenas fornecer sequências gratuitas de sexo e violência ao público do que com aspectos técnicos. O cuidado com a composição estética gerou momentos impactantes, tanto pelo sadismo como pela sua beleza mórbida, como a sequência onde Maya é açoitada por um grupo de freiras com ramos de rosas, ou quando duas noviças são obrigadas a se chicotearem mutuamente.

A ousadia do diretor Suzuki vai além da exploração gráfica do sadismo religioso. Ao fazer referência aos horrores gerados pela bomba de Nagasaki, associando os traumas da guerra com a maldade e a loucura de uma das personagens, ele preenche a trama com uma dose extra de niilismo e amargura. Após a sessão, ocorrerá um debate com Cristian Verardi e Cesar Almeida, autor do livro O Cemitério Perdido dos Filmes B. A entrada é franca.

School of the Holy Beast (Seijû Gakuen), de Noribumi Suzuki. Japão, 1974. Duração: 91 minutos. Classificação indicativa: 18 anos.

INSCRIÇÕES CURTA NAS TELAS ATÉ 23 DE NOVEMBRO


Foram prorrogadas as inscrições para a 40ª edição do Curta nas Telas até o dia 23 de novembro de 2012.

O Projeto Curta nas Telas é fruto de Convênio entre a Prefeitura Municipal de Porto Alegre, o Sindicato das Empresas Exibidoras do Rio Grande do Sul e a Associação Profissional dos Técnicos Cinematográficos do Rio Grande do Sul e Brasileira de Documentaristas (APTC – ABD/RS).  Em 39 edições, foram selecionados 277 curtas de todo o Brasil e exibidos nas principais salas de cinema de Porto Alegre.

Poderão participar filmes nacionais de curta metragem que tenham cópia em boas condições na bitola 35 mm, com duração de até 15 (quinze) minutos e que tenham sido realizados após o ano de 1990. Neste edital, não serão aceitos filmes que tenham apenas cópia digital.

A premiação consistirá na exibição dos filmes selecionados, pelo período de 14 dias, no circuito comercial de cinemas de Porto Alegre, em sistema de rodízio entre as salas e no pagamento do direito de exibição, pela Secretaria Municipal da Cultura, no valor de R$ 2.000,00.

INSCRIÇÕES PARA A 40ª EDIÇÃO DO CURTA NAS TELAS

22 de outubro a 23 de novembro de 2012
Informações na 
Coordenação de Cinema, Vídeo e Fotografia
Secretaria Municipal da Cultura
Prefeitura de Porto Alegre
(51) 3289-8137 e (51) 3289-813

O Regulamento completo poderá ser solicitado pelo e-mail
curtanastelas@smc.prefpoa.com.br


Em breve, iniciarão as exibições dos filmes selecionados na 39ª edição, contando com a parceria inestimável da APTC/RS e das redes de cinema integrantes do projeto: Espaço Itaú de Cinema, GNC Cinemas, Cinemark, Cineflix, Arcoíris Cinema e Guion Cinemas.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

PORTO DOS MORTOS SEGUE EM CARTAZ NA SALA P. F. GASTAL




A Sala P. F. Gastal segue exibindo ao longo da próxima semana (no período de 13 a 18 de novembro) o longa gaúcho de horror Porto do Mortos. Escrito e dirigido por Davi de Oliveira Pinheiro (que divide a produção com Isidoro B. Guggiana), Porto dos Mortos acompanha a jornada pós-apocalíptica do Policial (Rafael Tombini), personagem que caça um assassino serial místico conhecido como Passageiro (Adriano Basegio). Ingressos a R$ 6,00 (inteira) e R$ 3,00 (estudantes, sêniors e funcionários da Prefeitura de Porto Alegre).






GRADE DE HORÁRIOS
Semana de 13 a 18 de novembro de 2012

13 de novembro (terça-feira)
09:00 – Mostra Olhares da Escola (sessão fechada)
15:00 – Porto dos Mortos / 89 minutos
17:00 – Porto dos Mortos / 89 minutos
19:00 – Porto dos Mortos / 89 minutos

14 de novembro (quarta-feira)
15:00 – Porto dos Mortos / 89 minutos
17:00 – Porto dos Mortos / 89 minutos
19:00 – Porto dos Mortos / 89 minutos

15 de novembro (quinta-feira)
15:00 – Porto dos Mortos / 89 minutos
17:00 – Porto dos Mortos / 89 minutos
19:00 – Porto dos Mortos / 89 minutos

16 de novembro (sexta-feira)
15:00 – Porto dos Mortos / 89 minutos
17:00 – Programação Feira do Livro Anarquista
20:00 – Projeto Raros (School of the Holy Beast)

17 de novembro (sábado)
15:00 – Porto dos Mortos / 89 minutos
17:00 – Programação Feira do Livro Anarquista
19:00 – Porto dos Mortos / 89 minutos

18 de novembro (domingo)
15:00 – Porto dos Mortos / 89 minutos
17:00 – Programação Feira do Livro Anarquista
19:00 – Porto dos Mortos / 89 minutos


PROGRAMAÇÃO FEIRA DO LIVRO ANARQUISTA

O Inimigo do Rei Imprimindo Utopias Anarquistas, de Carlos Baqueiro e Eliene Nunes (2007, 22 minutos)

Zapatistas: Construindo Autonomia, de Cássio Brancaleone (2012, 50 minutos)

Se uma Árvore Cai: Uma História da Frente de Libertação da Terra (If a Tree Falls: A Story of the Earth Liberation Front, 2011, 122 minutos), A história da Frente de Libertação da Terra (ELF, sigla em inglês), um grupo ambientalista radical considerado pelo FBI a ameaça de ‘terrorismo doméstico” numero um nos Estados Unidos. O documentário acompanha a história de Daniel McGowan, um membro da ELF, que pode passar o resto da vida na cadeia por ações diretas contra  companhias de madeira do estado de Oregon. O filme foi destaque no Sundance 2011, o principal festival de filmes independentes dos Estados Unidos. Ao seguir a história deMcGowan, o documentário examina questões mais amplas sobre ambientalismo, ativismo, e ‘terrorismo’.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

PORTO DOS MORTOS SEGUE EM CARTAZ NA SALA P. F. GASTAL


A Sala P. F. Gastal segue exibindo o longa gaúcho de horror Porto dos Mortos. Escrito e dirigido por Davi de Oliveira Pinheiro (que divide a produção com Isidoro B. Guggiana), Porto dos Mortos acompanha a jornada pós-apocalíptica do Policial (Rafael Tombini), personagem que caça um assassino serial místico conhecido como Passageiro (Adriano Basegio).

Vencedor de dois prêmios internacionais e selecionado para mais de 30 festivais, entre eles o espanhol Festival de Cinema de Sitges (considerado o mais importante festival de cinema fantástico do mundo), Festival de Cinema Latino de Chicago e Festival Internacional del Nuevo Cine Latinoamericano (Cuba), Porto dos Mortos (Beyond the Grave no exterior) alcançou status de filme de culto entre festivais de cinema “underground” e críticos de Internet ao redor do mundo. Em produção desde 2007 e rodado em HD na cidade de Porto Alegre (RS) e arredores, o filme tem orçamento estimado em 300 mil reais. Porto dos Mortos também pode ser assistido instantaneamente no serviço por assinatura Netflix em todo o Brasil, Estados Unidos e América Latina. Maiores informações podem ser encontradas na página do filme no Facebook: http://www.facebook.com/porto.dos.mortos.oficial


Porto dos Mortos marca a estreia na direção de longa-metragem de Pinheiro (33 anos), que também escreve e produz essa mistura de horror, road movie existencial e western spaghetti. "O primeiro filme estabelece sempre quem o cineasta é, qual sua personalidade. Talvez ainda não enxergue claramente, mas com a distância pode ser que eu veja todas as sementes de meus futuros filmes nesse primeiro momento criativo", acredita o diretor. A história de Porto dos Mortos acompanha a caçada de um policial a um maníaco sobrenatural por entre paisagens desoladas e estradas vazias povoadas apenas por mortos vivos. O policial encontra em seu caminho outros sobreviventes como o casal adolescente Atirador (Ricardo Seffner) e Nina (Amanda Grimaldi), o amistoso Franco (Alvaro Rosacosta), a grávida Adriene (Luciana Verch) e o truculento Ashley (Leandro Lefa), entre outros. "Criar Porto dos Mortos foi um processo que aconteceu em Porto Alegre. É um filme daqui, da nossa terra, e após circular durante esse tempo pelo mundo, é emocionante ver o filme voltar à cidade e o dispor ao olhar dos meus conterrâneos. Foi uma longa jornada para chegar até aqui", avalia Pinheiro.

Porto dos Mortos pode ser conferido na Sala P. F. Gastal em três sessões diárias, 15h, 17h e 19h. No dia 6 de novembro, a sessão das 19h será comentada pelo ator Rafael Tombini. Ingressos a R$ 6,00 e R$ 3,00. Classificação indicativa: 18 anos.


PROGRAMAÇÃO SALA P. F. GASTAL
6 a 11 de novembro de 2012

6 de novembro (terça-feira)
15:00 – Porto dos Mortos
17:00 – Porto dos Mortos
19:00 – Porto dos Mortos (sessão comentada com o ator Rafael Tombini, protagonista)

7 de novembro (quarta-feira)
15:00 – Porto dos Mortos
17:00 – Porto dos Mortos
19:00 – Porto dos Mortos

8 de novembro (quinta-feira)
15:00 – Porto dos Mortos
17:00 – Porto dos Mortos
19:00 – Porto dos Mortos
  
9 de novembro (sexta-feira)
15:00 – Porto dos Mortos
17:00 – Porto dos Mortos
19:00 – Porto dos Mortos
  
10 de novembro (sábado)
15:00 – Porto dos Mortos
17:00 – Mostra da Descentralização da Cultura

11 de novembro (domingo)
15:00 – Porto dos Mortos
17:00 – Porto dos Mortos
19:00 – Porto dos Mortos