segunda-feira, 25 de agosto de 2008

O Demônio Encarnará na Sala P F Gastal



A partir de amanhã, dia 26 de agosto, a Sala P. F. Gastal da Usina do Gasômetro (3º andar) coloca em cartaz o filme Encarnação do Demônio, dando uma nova chance ao público porto-alegrense de conhecer o novo filme de José Mojica Marins, o Zé do Caixão, que teve uma passagem relâmpago pelo circuito comercial da cidade.

GRADE DE HORÁRIOS

Terça-feira (26 de agosto)

15:00 – Encarnação do Demônio
17:00 – Encarnação do Demônio
19:00 – Encarnação do Demônio

Quarta-feira (27 de agosto)

15:00 – Encarnação do Demônio
17:00 – Encarnação do Demônio
19:00 – Encarnação do Demônio

Quinta-feira (28 de agosto)

15:00 – Encarnação do Demônio
17:00 – Encarnação do Demônio
19:00 – Encarnação do Demônio

20:30 – lançamento do curta Perro en el Columpio, de Eduardo Rabin

Sexta-feira (29 de agosto)

15:00 – Encarnação do Demônio
17:00 – Encarnação do Demônio
19:00 – Encarnação do Demônio

Sábado (30 de agosto)

15:00 – Encarnação do Demônio
17:00 – Encarnação do Demônio
19:00 – Encarnação do Demônio

Domingo (31 de agosto)

15:00 – Encarnação do Demônio
17:00 – Encarnação do Demônio
19:00 – Encarnação do Demônio

Curta premiado Perro en el Columpio é exibido na capital

O curta-metragem Perro en el Columpio (Cachorro no Balanço, 2008) será exibido em Porto Alegre na próxima quinta-feira, dia 28 de agosto, às 20h30min, na Sala P. F. Gastal (Usina do Gasômetro - 3º andar). Dirigida por Eduardo Rabin, a produção hispano-brasileira foi premiada como Melhor Drama, Melhor Roteiro e Melhor Atriz na oitava edição do festival de curtas-metragens 15/15 Film Festival (www.filmfestival15.com), que aconteceu simultaneamente em cinco países do mundo, em março deste ano. Sediado na Austrália, o festival tem uma proposta original, desafiando os concorrentes a filmarem e editarem em 15 horas um filme de até 15 minutos. Os cineastas ainda têm mais um obstáculo: instantes antes da filmagem, a equipe recebe uma frase secreta e um objeto que devem ser usados no enredo da maneira mais criativa possível.

Um grupo de seis jovens gaúchos radicados em Barcelona concorreu com o curta Perro en el Columpio e levou três prêmios para casa. Agora, a obra ganhadora está rodando o mundo, já que estão previstas sessões em todas as 29 cidades participantes do festival. Porto Alegre, cidade natal de Eduardo Rabin, Olavo Amaral, Carolina De Marchi, Eduardo Ioschpe, Ilana Stein e Cristina Hentscke não poderia ficar de fora deste roteiro.

A projeção tem entrada gratuita e será apresentada por Eduardo Rabin e Olavo Amaral.

Perro en el Columpio - Equipe:
Direção: Eduardo Rabin
Roteiro: Olavo Amaral, Eduardo Rabin, Carolina Llacher.
Produção: Carolina De Marchi e Eduardo Rabin
Fotografia: Eduardo Ioschpe e Figurino: Cristina Hentscke e Ilana Stein
Som: Daniel
Bayón
Elenco: Carolina Llacher
Uma produção de: Andarela Produções

Mais informações: Carolina De Marchi (carol2411@gmail.com), Olavo Amaral (olavoamaral@yahoo.com.br) e Eduardo Rabin (egrabin@gmail.com).

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

CLÁSSICO CUBANO EM CARTAZ NO RAROS

O projeto Raros da Sala P. F. Gastal (Usina do Gasômetro – 3º andar) exibe na próxima sexta-feira, dia 22 de agosto, às 21 horas, um clássico do cinema cubano, As Aventuras de Juan Quin Quin, de Julio García Espinosa, realizado em 1967.

Filme mais conhecido do diretor Julio García Espinosa, homenageado este ano pelo Festival de Gramado com o Kikito de Cristal (o qual não veio receber devido a razões de saúde), As Aventuras de Juan Quin Quin acompanha as peripécias de um herói picaresco, Juan Quin Quin (Júlio Martínez), que no contexto da Cuba pré-revolucionária vai assumindo diferentes papéis, de sacristão a artista de circo, de toureiro a plantador de café, até finalmente tornar-se membro das guerrilhas contra as tropas de Batista. Caracterizado por um humor pouco freqüente no cinema cubano daquele período, o filme de Espinosa incorpora à sua narrativa elementos da cultura pop, como os quadrinhos, os seriados e o western, o que lhe valeu comparações com o cinema de Godard.

O diretor Espinosa também tornou-se conhecido por haver redigido o manifesto “Por um Cine Imperfecto”, polêmico ensaio no qual propõe sua visão provocativa às linguagens padronizadas de certos filmes. A obra é considerada um dos maiores manifestos estilísticos sobre o chamado Novo Cinema Latino-americano.

As Aventuras de Juan Quin Quin será exibido numa cópia em DVD, com diálogos em espanhol e sem legendas. A entrada é franca.

As Aventuras de Juan Quin Quin (Las Aventuras de Juan Quin Quin). Cuba, 1967. Direção de Julio García Espinosa. Com Julio Martínez, Erdwin Fernández e Adelaida Raymat. Preto e branco. Duração: 105 minutos.


segunda-feira, 11 de agosto de 2008

CINTURÃO VERMELHO segue em cartaz

Programação até 24 de agosto de 2008

A Sala P. F. Gastal da Usina do Gasômetro (3º andar) segue exibindo um dos bons filmes estreados em 2008 na capital gaúcha, Cinturão Vermelho (Redbelt), de David Mamet. Considerado o maior dramaturgo americano em atividade, de tempos em tempos Mamet vai para trás das câmeras, assinando filmes extremamente pessoais e bem construídos, caracterizados sobretudo por excelentes diálogos, como As Coisas Mudam (1988), Homicídio (1991) e Oleanna (1994).

Desta vez, Mamet situa seu filme no universo pouco explorado dos lutadores de jiu-jitsu. No elenco estão os brasileiros Alice Braga e Rodrigo Santoro, além de Chiwetel Ejiofor (O Gângster), Emily Mortimer (Match Point) e Joe Mantegna, o ator preferido de Mamet, presente em quase todos os seus filmes.

Cinturão Vermelho (Redbelt). Direção de David Mamet. Com Chiwetel Ejiofor, Alice Braga, Emily Mortimer, Joe Mantegna e Rodrigo Santoro. Colorido. Duração: 99 minutos.

SALA P. F. GASTAL

GRADE DE HORÁRIOS

Sexta-feira (15 de agosto)

15:00 – Cinturão Vermelho
17:00 – Cinturão Vermelho
19:00 – Cinturão Vermelho

Sábado (16 de agosto)

15:00 – Cinturão Vermelho
17:00 – Cinturão Vermelho
19:00 – Cinturão Vermelho

Domingo (17 de agosto)

15:00 – Cinturão Vermelho
17:00 – Cinturão Vermelho
19:00 – Cinturão Vermelho

Terça-feira (19 de agosto)

15:00 – Cinturão Vermelho
17:00 – Cinturão Vermelho
19:00 – Cinturão Vermelho

Quarta-feira (20 de agosto)

15:00 – Cinturão Vermelho
17:00 – Cinturão Vermelho
19:00 – Cinturão Vermelho

Quinta-feira (21 de agosto)

15:00 – Cinturão Vermelho
17:00 – Cinturão Vermelho
19:00 – Cinturão Vermelho

Sexta-feira (22 de agosto)

15:00 – Cinturão Vermelho
17:00 – Cinturão Vermelho
19:00 – Cinturão Vermelho
21:00 – Projeto Raros (As Aventuras de Juan Quin Quin)

Sábado (23 de agosto)

15:00 – Cinturão Vermelho
17:00 – Cinturão Vermelho
19:00 – Cinturão Vermelho

Domingo (24 de agosto)

15:00 – Cinturão Vermelho
17:00 – Cinturão Vermelho
19:00 – Cinturão Vermelho


A HISTÓRIA DA CRÍTICA DE CINEMA LOCAL EM LIVRO

A Secretaria Municipal da Cultura de Porto Alegre, através da sua Coordenação de Cinema, Vídeo e Fotografia, e a Editora da UFRGS lançou, no dia 13 de agosto, dentro da programação oficial do 36º Festival de Gramado, o 11º volume da série de publicações “Escritos de Cinema”, A Crítica de Cinema em Porto Alegre na Década de 1960, de Fatimarlei Lunardelli. O coquetel de lançamento do livro, teve o apoio do Banrisul, e aconteceu no estande da Quanta, às 16 horas, no Centro de Convenções da UFRGS (Avenida Borges de Medeiros, 3555), em Gramado.

Resultado de sua pesquisa de doutoramento, o livro de Fatimarlei Lunardelli recupera ao longo de 160 páginas o período mais efervescente da crítica cinematográfica no Rio Grande do Sul, protagonizado por nomes como P. F. Gastal, Humberto Didonet, Enéas de Souza, Hiron Goidanich, Hélio Nascimento, Luiz Carlos Merten, Tuio Becker e Jefferson Barros, entre outros.

A revista Filme 66, as disputas entre a “velha” e a “nova” crítica, o movimento cineclubista e a influência da filosofia são alguns dos aspectos abordados por Fatimarlei Lunardelli em A Crítica de Cinema em Porto Alegre na Década de 1960. Jornalista, pesquisadora e professora universitária, a autora já havia publicado anteriormente os livros Ô Psit! O Cinema Popular dos Trapalhões (1996) e Quando Éramos Jovens: A História do Clube de Cinema de Porto Alegre (2000), este último também pela coleção “Escritos de Cinema”.

Editada desde 1995 pela Secretaria Municipal da Cultura de Porto Alegre, a coleção "Escritos de Cinema” é reconhecida nacionalmente como a mais longeva iniciativa editorial na área cinematográfica no Brasil. Ao longo desses anos, a coleção já dedicou volumes aos críticos P. F. Gastal, Jacob Koutzii, Hiron Goidanich, Hélio Nascimento, Tuio Becker, Luiz Carlos Merten e Enéas de Souza, além de haver recuperado a história das salas de cinema de Porto Alegre e dos seminários de cinema realizados pela Secretaria Municipal da Cultura, bem como o já citado volume sobre o Clube de Cinema de Porto Alegre.

A Crítica de Cinema em Porto Alegre na Década de 1960

160 páginas

R$ 21,00

* Mais informações pelo telefone (51) 3289-8134, junto à Coordenação de Cinema, Vídeo e Fotografia da Secretaria Municipal de Porto Alegre.

ÚLTIMA SEMANA DO IV FANTASPOA


A Sala P.F. Gastal da Usina do Gasômetro (3º andar) recebe até o próximo domingo, dia 10 de agosto, a programação do IV Fantaspoa, festival de cinema fantástico que desde 28 de julho último está acontecendo em outras cinco salas da cidade. A programação completa do festival, com sinopses dos filmes e outras informações, pode ser conferida no site www.fantaspoa.com


Cacá Diegues em Porto Alegre durante Festival de Inverno

A Sala P. F. Gastal da Usina do Gasômetro (3º andar) integrou-se à programação do 3º Festival de Inverno de Porto Alegre, evento já tradicional no calendário cultural da cidade, promovido pela Secretaria Municipal da Cultura, com a mostra O Brasil Segundo Cacá Diegues, exibindo seis longas deste que é um dos mais importantes diretores de cinema do País. Até domingo, dia 26 de julho, o público poderá assistir aos filmes Ganga Zumba, A Grande Cidade, Xica da Silva, Chuvas de Verão, Bye Bye Brasil e O Maior Amor do Mundo.

Na sexta-feira, dia 25 de julho, após a sessão de O Maior Amor Mundo (às 17 horas), Diegues esteve presente na
Sala P. F. Gastal, participando de um debate sobre sua obra ao lado do Secretário Municipal da Cultura Sergius Gonzaga e do jornalista Marcelo Oliveira da Silva.

Além das exibições normais e do debate com Diegues na sexta-feira, a mostra O Brasil Segundo Cacá Diegues teve outras três sessões comentadas: na terça-feira, Marcus Mello (programador da Sala P. F. Gastal e crítico de cinema) debateu o filme Ganga Zumba; na quarta-feira, foi a vez de Roger Lerina (jornalista e crítico de cinema do jornal Zero Hora) debater Bye Bye Brasil; e na quinta-feira, após a sessão de Chuvas de Verão, houve debate com Ivonete Pinto (jornalista e crítica de cinema, presidente da ACCIRS, Associação de Críticos de Cinema de Porto Alegre).

FILMES EXIBIDOS

Ganga Zumba (1964, 100 minutos, preto e branco). Com Antônio Pitanga, Luiza Maranhão, Léa Garcia, Tereza Rachel e Cartola.

Clássico do Cinema Novo, sobre comunidade de negros fugidos da escravidão. O primeiro longa de Diegues, que tem como curiosidade a presença do compositor Cartola em seu elenco. Exibição em DVD.

A Grande Cidade (1966, 85 minutos, preto e branco). Com Anecy Rocha, Antônio Pitanga, Joel Barcellos e Hugo Carvana.

Vinda do Nordeste, Luiza chega ao Rio de Janeiro à procura de seu noivo, Jasão. Nessa busca, Luzia vive diferentes experiências traumáticas, até o trágico final. Exibição em DVD.

Xica da Silva (1976, 107 minutos, colorido). Com Zezé Motta, José Wilker, Walmor Chagas e Elke Maravilha.

Na segunda metade do século XVIII, a escrava negra Xica da Silva é transformada em Rainha do Diamante por João Fernandes, seu amante, um poderoso representante da Coroa Portuguesa em Minas Gerais. Exibição em 35mm.

Chuvas de Verão (1978, 93 minutos, colorido). Com Jofre Soares, Miriam Pires e Marieta Severo.

Afonso, ao se aposentar, decide viver com tranqüilidade no subúrbio onde mora. Solitário, passa a envolver-se em problemas com os vizinhos e a família. Exibição em DVD.

Bye Bye Brasil (1980, 100 minutos, colorido). Com José Wilker, Betty Faria, Fábio Jr. e Zaira Zambelli.

Um grupo de artistas ambulantes cruza o Nordeste a bordo da Caravana Rolidei. O maior sucesso da carreira de Diegues, ainda hoje seu filme mais popular. Exibição em DVD.

O Maior Amor do Mundo (2006, 106 minutos, colorido). Com José Wilker, Taís Araújo, Léa Garcia, Marco Ricca e Sérgio Britto.

O filme mais recente de Diegues, sobre um astrônomo que descobre sofrer de doença terminal. Exibição em 35mm.

MOSTRA DE CINEMA MARGINAL CELEBRA OS 40 ANOS DO MAIO DE 1968

A Sala P. F. Gastal (Usina do Gasômetro - 3º andar) realizou a partir do dia 1º de maio, quinta-feira, uma mostra reunindo 10 títulos clássicos do movimento conhecido como Cinema Marginal.

Intitulada Cinema Marginal: A Imaginação Contra o Poder, a mostra é a principal programação da Secretaria Municipal da Cultura para marcar os 40 anos de maio de 1968. Com curadoria de Leonardo Bomfim
, a mostra apresenta filmes realizados entre 1967 e 1970. Os títulos selecionados refletem o espírito libertário que eclodiu nos protestos estudantis na França em Maio de 1968, cuja repercussão rapidamente espalhou-se pelo mundo. A mostra, que tem o apoio da Cinemateca do MAM e da Cinemateca Brasileira, possibilitará ao público local conhecer grandes raridades da nossa cinematografia, assinadas por diretores como Ozualdo Candeias, Neville d´Almeida, Elyseu Visconti, José Agrippino de Paula e João Callegaro, entre outros. No dia 9 de maio, haverá um debate com a participação de Elyseu Visconti, diretor de Os Monstros de Babaloo, que estará conversando com o público sobre seu filme.

PROGRAMAÇÃO

A Margem, de Ozualdo Candeias (São Paulo, 1967, 16mm, preto e branco, 96 minutos). Com Mário Benvenutti, Valéria Vidal e Lucy Rangel.
Filme que é considerado o marco inicial do Cinema Marginal. A vida de um grupo de personagens pobres, habitantes das margens do rio Tietê, em São Paulo.

Viagem ao Fim do Mundo, de Fernando Cony Campos (Rio de Janeiro, 1967, 35mm, preto e branco, 90 minutos)
Com Karin Rodrigues, Annik Malvil, Talula Campos e Walte Forster.

A descoberta de uma edição de bolso de Memórias Póstumas de Brás Cubas numa banca de revistas é o ponto de partida para este filme singular, que propõe uma sofisticada reflexão sobre pobreza, misticismo, fascismo e sociedade de consumo. Na trilha sonora, clássicos do Tropicalismo, como Alegria, Alegria, Tropicália e Soy Loco Por Ti América.

Hitler 3º Mundo, de José Agrippino de Paula (São Paulo, 1968, 16mm, preto e branco, 90 minutos)
Com Jô Soares, José Ramalho, Eugênio Kusnet e Ruth Escobar.

Nunca lançado comercialmente, este mítico filme de José Agrippino de Paula (autor do romance Panamérica) permanece, após 40 anos de sua realização, uma obra resistente à qualquer classificação. Filmado clandestinamente, no auge da ditadura militar, Hitler 3º Mundo apresenta uma coleção de seqüências insólitas, como as intervenções de Jô Soares na pele de um samurai.

Jardim de Guerra, de Neville d`Almeida (Rio de Janeiro, 1968, 35mm, preto e branco, 100 minutos)
Com Joel Barcellos, Dina Sfat, Glauce Rocha e Jorge
Mautner.

Um clássico do cinema político brasileiro, mutilado pela censura da ditadura militar. Entre as palavras de ordem do filme, está a sentença “O mundo será feliz quando o último capitalista for enforcado nas tripas do último stalinista”.

Meteorango Kid, o Herói Intergaláctico, de André Luiz Oliveira (Bahia, 1969, 35mm, preto e branco, 85 minutos)
Realizado na Bahia, o filme de André Luiz Oliveira acompanha a revolta de um jovem universitário de classe média com a sociedade da época. Um giro anárquico, irreverente e muitas vezes escatológico pelas ruas de Salvador.

Caveira My Friend, de Álvaro Guimarães (Rio de Janeiro, 1970, DVD, preto e branco, 86 minutos).
Com Nonato Freira, Baby Consuelo, Sônia Dias e Manoel Costa.

Uma proposta radical de rompimento com os postulados do Cinema Novo, num filme de estrutura narrativa bastante livre. A partir da ação de um grupo de assaltantes, o diretor Álvaro Guimarães costura cenas que propõem a iconoclastia e o desbunde como formas de contestação à opressão da ditadura militar.

O Pornógrafo, de João Callegaro (São Paulo, 1970, 35mm, preto e branco, 88 minutos),
Com Stênio Garcia, Sérgio Hingst e Liana Duval.

Um editor de revistas pornográficas na linha de Carlos Zéfiro enfrenta a concorrência de similares internacionais como a Playboy. Repleto de referências pop e emulando o universo do cinema B (a exemplo de O Bandido da Luz Vermelha), O Pornógrafo foi injustamente pouco visto, embora seja um dos filmes mais engraçados e de fácil comunicação do ciclo marginal.

Perdidos e Malditos, de Geraldo Veloso (Rio de Janeiro, 1970, 35mm, preto e branco, 75 minutos)
Com Paulo Villaça, Maria Esmeralda e Dina Sfat.

Um jornalista policial investiga um crime que precisa ser abafado por envolver “gente importante”. Um filme de grande rigor formal, dominado por planos longos e elaborados.

Sagrada Família, de Sylvio Lanna (Rio de Janeiro, 1970, 16mm, preto e branco, 85 minutos)

Com Paulo César Pereio, Nelson Vaz e Wanda Maria Franqueira.

Uma família burguesa abandona o conforto da cidade e viaja para o interior. No meio do mato, seus membros perdem a noção de classe e experimentam a barbárie. Filme-irmão de Bang Bang, de Andrea Tonnacci, de quem Sylvio Lana era sócio. Ambos os filmes têm várias semelhanças formais, além de contarem com a mesma equipe e ator principal (Paulo César Pereio), tendo sido rodados um após o outro.

Os Monstros de Babaloo, de Elyseu Visconti (Rio de Janeiro, 1970, DVD, preto e branco, 120 minutos). Com Wilza Carla, Zezé Macedo, Helena Ignez e Betty Faria.

Uma demolidora crítica à vulgaridade da classe média brasileira durante os anos do “milagre econômico”. Considerado um precursor do cinema debochado de John Waters, o filme de Elyseu Visconti tem como destaque a presença das atrizes Wilza Carla e Zezé Macedo, que surgem na tela como uma versão tropical da dupla O Gordo e o Magro.


BELEZA IMPERFEITA - Em Busca de Uma Nova Estética

Beleza Imperfeita: Em Busca de uma Nova Estética, evento que ocorreu de 24 de junho a 27 de julho de 2008, buscou revelar como os padrões estéticos da chamada alta-cultura foram bombardeados, a partir da década de 50, pela ação de novos grupos sociais tão distintos quanto os beatniks, os hippies, os punks, os gays, o grunge, o white trash, entre outros, todos eles manifestações de uma cultura essencialmente jovem e urbana, cuja influência e presença no cenário artístico contemporâneo é cada vez mais evidente.

Na mostra de filmes o grande destaque foi a exibição dos longas Chain, de Jem Cohen, e Otto, o
Zumbi, de Bruce La Bruce, ambos inéditos no Brasil, além da presença do videomaker uruguaio, radicado em Madrid, Martín Sastre, que estará exibindo uma série de seus aclamados curtas-metragens (ver abaixo detalhes sobre cada título). Sastre, que esteve presente na Sala P. F. Gastal no dia 26 de junho, nasceu em Montevidéu em 1976 e é um dos artistas mais influentes da sua geração. Participou das bienais de Veneza, São Paulo, Genebra, Havana, Praga e Mercosul, entre outras, e recebeu o prêmio de melhor artista jovem da ARCO, em Madri. Sua obra audiovisual parte do fascínio pelo mundo pop para estabelecer uma relação de extrema ironia com o star system, produzindo imagens iconoclastas em que ele próprio, por vezes, figura como celebridade. Sastre também criou a Fundação Martín Sastre para Artistas Pobres da América Latina, que destina bolsas a artistas latino-americanos na Europa, sob o lema “adopt a poor artist” (adote um artista pobre).

PROGRAMAÇÃO MOSTRA DE FILMES

VÍDEOS DEMARTÍN SASTRE (79 minutos). Exibição em DVD, com legendas em espanhol.

Trilogia Ibero-americana (La Trilogía Iberoamericana). Obra em três episódios que consagrou Sastre no circuito artístico internacional

Videoart: The Iberoamerican Legend (2004, 13 minutos).2492. Recém-descongelado, Martín Sastre narra a queda de Hollywood diante da ascensão do “entretenimento ultra-real” (11 de setembro) e dos “sonhos ibero-americanos mais baratos” (versões latinas para sucessos do cinema, estrelados por personagens como Hello Kitty e ele mesmo).

Montevideo: The Dark Side of the Pop (2004, 13 minutos).2092. Uma espiã européia procura Martín Sastre em uma desértica Montevidéu, e o encontra entre louças Limoges e outras lembranças de família. “Precisamos de você”, apela. Abraçado a um exemplar de Artforum, Sastre dança em um parque de diversões e celebra sua entrada no circuito A da arte.

Bolivia 3: Confederation Next (2004, 12 minutos).2876. O continente americano converteu-se no império Bolívia 3 e reivindica o controle da ficção no mundo.

Os Latinos Fazem Melhor (Latins do it Better, 2008, 3 minutos).Um encontro inusitado entre “Irmã” Hello Kitty e Madonna em Londres.

Nadia Caminha Comigo (Nadia Walks with Me, 2003, 15 minutos).O fantasma de um adolescente romeno chamado Pepsi, que sonhava em ser famoso e perfeito como a ginasta Nadia Comaneci, vaga pelas ruas de Madri.

Diana: A Conspiração da Rosa
(Diana: The Rose Conspiracy, 2005, 20 minutos);Um adolescente grunge dos anos 90 descobre que a Princesa Diana não morreu e leva uma nova vida numa favela em Montevidéu.

Aniversário Bizarro: Quando Robbie Virou Martin (Freaky Birthday: When Robbie Became Martin, 2006, 3 minutos).O videomaker Martín Sastre e o pop star britânico Robbie Williams descobrem que nasceram no mesmo dia. Diante de seu bolo de aniversário, decidem trocar de corpo.

CHAIN, de Jem Cohen (Estados Unidos/Alemanha, 2004, 99 minutos).As divagações de duas mulheres – uma executiva e uma jovem andarilha – que circulam por espaços emblemáticos da contemporaneidade, como shopping centers, auto-estradas e escritórios. Exibição em Beta, com legendas eletrônicas em português.

PARANOID PARK, de Gus Van Sant (Estados Unidos/França, 2007, 85 minutos).O universo de adolescentes skatistas pela lente implacável de Gus Van Sant, em filme que conquistou o prêmio especial do 50º aniversário do Festival de Cannes. Exibição em 35mm, com legendas em português

OTTO, O ZUMBI (Otto; or, Up with Dead People), de Bruce La Bruce (Alemanha/Canadá, 2008, 95 minutos).As desventuras de um jovem e belo zumbi gay pelas estradas da Alemanha. Filme sensação no último Festival de Berlim, dirigido pelo realizador underground Bruce La Bruce. Exibição em DVD, com legendas eletrônicas em português.

KEN PARK, de Larry Clark (Estados Unidos, 2002, 96 minutos). Os dramas de um grupo atormentado de adolescentes na visão de um especialista no assunto, o fotógrafo e cineasta Larry Clark. Exibição em 35mm, com legendas em português.

A NOITE DOS MORTOS-VIVOS (Night of the Living Dead), de George A. Romero (Estados Unidos, 1968, 96 minutos).Produção barata e criativa que lançou a moda de filmes de zumbis, este clássico do cinema de horror logo seria interpretado como uma metáfora das inseguranças e da falta de perspectivas da juventude americana do pós-guerra. Exibição em DVD, com legendas em português.

GUMMO, de Harmony Korine (Estados Unidos, 1997, 89 minutos).O tédio e a pobreza de um grupo de habitantes em uma pequena cidade no interior dos Estados Unidos, devastada por um tornado na década de 70. Um impactante retrato do white trash americano, que marcou a estréia na direção do roteirista de Kids, Harmony Korine. Exibição em DVD, com legendas em português.

BUTCH QUEEN REALNESS WITH A TWIST IN PASTEL COLORS, de avafi (Estados Unidos, 2007, 240 minutos).Compilação de diferentes tipos materiais (programas de TV, filmes, videoclips, vídeos de artistas, documentação de vida noturna em Nova York nos anos 80), editado pelo avafi, Assume Vivid Astro Focus (coletivo de artistas liderado pelo brasileiro Eli Sudbrack). Exibido em duas partes.


MALDITO CORAÇÃO (The Heart is Deceitful Above All Things), de Asia Argento (Estados Unidos/Inglaterra/França/Japão, 2004, 98 minutos).Garoto que é prostituído pela mãe alcoólatra e drogada vive experiências traumáticas em diferentes lugares dos Estados Unidos. Adaptação do romance de J. T. Leroy. Exibição em DVD, com legendas em português.

SWEET MOVIE, de Dusan Makavejev (Canadá/França/Alemanha Ocidental, 1974, 98 minutos).Sexo, transgressão e anarquia em Amsterdam, numa trama que inclui personagens como a Miss Mundo, um industrial do açúcar e uma comunidade alternativa. Um dos filmes-escândalo dos anos 70, proibido em vários países, inclusive no Brasil. Exibição em 35mm, com legendas em português.

HYPE!, de Doug Pray (Estados Unidos, 1996, 84 minutos).Revelador documentário sobre a cena grunge em Seattle nos anos 90. Participações de ícones do movimento, como Kurt Cobain (Nirvana) e Eddie Veder (Pearl Jam), entre outras bandas importantes que marcaram época (The Melvins, Mudhoney e Soundgarden). Exibição em 35mm, com legendas em português.

RIZE, de David LaChapelle (Estados Unidos/Inglaterra, 2005, 86 minutos).Documentário sobre a explosão da dança de rua em bairros pobres de Los Angeles. Primeiro longa do fotógrafo de moda David LaChapelle. Exibição em DVD, com legendas em espanhol.

OS PECADOS DOS FLESHAPOIDS (Sins of the Fleshapoids), de Mike Kuchar (Estados Unidos, 1965, 43 minutos).Os sobreviventes de uma guerra nuclear são servidos por robôs chamados de “fleshapoids”. Quando um dos robôs se revolta, a crise se instaura. Considerado um dos piores filmes da história do cinema, transformou-se em objeto de culto entres os amantes de produções bizarras. Exibição em DVD, com legendas em português.

ÉTERNAU, de Gustavo Jahn (Brasil, 2006, 21 minutos). Grupo de espiões parte em missão secreta para o Egito. Inventivo curta gaúcho que homenageia o cinema de Rogério Sganzerla e Jean-Luc Godard. Exibição em DVD.

POLYESTER, de John Waters (Estados Unidos, 1981, 86 minutos). O travesti Divine interpreta uma dona de casa americana às voltas com sua família disfuncional. Exibição em DVD, com legendas em português. Sessão única no projeto Raros.

TRASH, de Paul Morrissey (Estados Unidos, 1970, 110 minutos).Sexo, drogas e rock´d´roll no submundo de Nova York. Um dos títulos célebres produzidos por Andy Warhol na sua produtora Factory. Exibição em DVD, sem legendas. Sessão única no projeto Raros.

BIG - A Metróple no Século XXI


A Coordenação de Cinema, Vídeo e Fotografia da Secretaria Municipal da Cultura de Porto Alegre, ao longo de cinco semanas, promoveu em dois espaços na Usina do Gasômetro (Sala P. F. Gastal e Galeria Lunara) uma ampla discussão sobre a vida nas grandes cidades. O evento incluiu uma mostra reunindo nove filmes – com destaque para duas pré-estréias, uma de um filme estrangeiro, Shortbus, e outra de uma elogiada produção brasileira, O Signo da Cidade –, uma exposição dos artistas paulistas Ricardo Schetty e Pier Balestrieri e uma exibição de videoarte do artista belga Ben Marzys (ambas na Galeria Lunara, no quinto andar da Usina do Gasômetro).

Shortbus, de John Cameron Mitchell, é uma cultuada produção americana sobre os relacionamentos afetivo-sexuais na Nova York do século XXI. Um filme ousado e transgressor, que se apresenta como um manifesto político contra os anos sombrios da era Bush, o filme teve sua pré-estréia no dia 16 de abril, às 19 horas, na Sala P. F. Gastal. Após a sessão, houve um debate com o ator Jay Brannan, um dos protagonistas do filme. Na ocasião, Brannan conversou com o público sobre o processo de criação de Shortbus, cujo roteiro contou a colaboração direta dos atores na elaboração de suas ousadas seqüências.

Na quinta-feira, dia 17 de abril, às 19:30, Brannan, que também é músico veio especialmente de Nova York para apresentar o filme, fez um pocket show no palco da Sala P. F. Gastal.

Já no dia 23 de abril aconteceu a pré-estréia do filme brasileiro O Signo da Cidade, de Carlos Alberto Riccelli. Um retrato contemporâneo de São Paulo, a partir dos encontros e desencontros amorosos de um grupo de personagens que procuram sobreviver na maior cidade da América do Sul. O coquetel de lançamento, às 19 horas, contou com a presença do diretor Carlos Alberto Riccelli e da roteirista e atriz Bruna Lombardi, protagonista do filme.

Além de Shortbus e O Signo da Cidade, a mostra de filmes inclui duas produções inéditas em Porto Alegre, o longa de animação francês Renaissance, de Christian Volckman, e o documentário brasileiro Sábado à Noite, de Ivo Lopes Araújo. As dificuldades nos relacionamentos amorosos nas grandes cidades, as sombrias visões do futuro e o medo provocado pelas ameaças terroristas em centros como Londres e Nova York são alguns dos aspectos abordados pelos filmes programados, oferecendo um variado painel que revela como o cinema contemporâneo está representando a vida na metrópole no século XXI, seja no registro do documentário, da ficção científica, da animação ou do drama conjugal.

MOSTRA DE FILMES

Shortbus, de John Cameron Mitchell. Estados Unidos, 2006, 101 minutos.

Um grupo de personagens excêntricos que costuma se encontrar em um clube nova-iorquino revela os novos modos e possibilidades de relacionamentos afetivo-sexuais no século XXI. Exibição em 35mm.

O Signo da Cidade, de Carlos Alberto Riccelli. Brasil, 2007, 95 minutos.

Em São Paulo, uma astróloga comanda um programa noturno de rádio, funcionando como ligação entre várias histórias e personagens, cada um deles representando diferentes aspectos da vida na grande metrópole. Exibição em 35mm (sessão única).

Renaissance, de Christian Volckman. França/Luxemburgo/Inglaterra, 2006, 105 minutos.

Paris, ano 2054. Uma cidade labiríntica, em que todos os movimentos dos indivíduos são monitorados, e a beleza e a juventude são os valores máximos da sociedade. Elogiado desenho animado de ficção-científica, em preto e branco, apresentando uma visão sombria do futuro na capital francesa. Exibição em 35mm.

Crash – Estranhos Prazeres (Crash), de David Cronenberg. Canadá/Inglaterra, 1996, 100 minutos.

Em um futuro não muito distante, um grupo de pessoas dedica-se a jogos sexuais envolvendo carros, excitando-se com a velocidade e a possibilidade de acidentes. Inspirado no romance homônimo de J. G. Ballard, uma perturbadora reflexão sobre as mudanças que a tecnologia e a vida nas grandes cidades provocam nas sensibilidades individuais. Exibição em DVD (sessão única), com legendas em espanhol.

2046 – Os Segredos do Amor, de Wong Kar-wai. China/França/Alemanha/Hong Kong, 2004, 129 minutos.

Escritor tranca-se em quarto de hotel para escrever um romance de ficção científica, que se passa no ano de 2046, mesmo número do quarto onde está hospedado. Nesta espécie de continuação de Amor à Flor da Pele, Kar-wai realiza uma ciranda amorosa envolvendo seu protagonista e quatro mulheres, numa Hong Kong futurista e melancólica. Exibição em 35mm.

Cloverfield – Monstro, de Matt Reeves. Estados Unidos, 2008, 85 minutos.

A cidade de Nova York é devastada por um monstro, cujo ataque será registrado por uma câmera amadora. Um filme eletrizante, que metaforiza a crescente paranóia norte-americana em relação às ameaças de novos ataques terroristas. Exibição em 35mm.

Extermínio 2, de Juan Carlos Fresnadillo. Inglaterra/Espanha, 2007, 99 minutos.

Meses depois de ter sido devastada por um vírus que transformou sua população em mortos-vivos, Londres começa a ser repovoada. Uma falha no sistema de segurança, no entanto, faz com que o vírus volte a se manifestar, com resultados ainda mais devastadores. Exibição em 35mm.

Sábado à Noite, de Ivo Lopes Araújo. Brasil, 2007, 60 minutos.

Uma noite de sábado na cidade de Fortaleza, uma das capitais de crescimento populacional mais acelerado do país. Realizado para o projeto Doc TV, o documentário de Ivo Lopes Araújo causou enorme polêmica quando de sua exibição na capital cearense, devido à sua radical experimentação. Premiado no Festival de Tiradentes. Exibição em DVD.

Le Weekend, de Timothy Smith. Inglaterra, 2007, 15 minutos.

Um estudante francês de cinema vai passar o final de semana em Londres. Guiado por um jovem que conhece na rua e sempre com uma câmera na mão, acaba entrando em contato com um lado desconhecido da cidade e dele próprio. Exibição em DVD.

RAROS 100

O slogan do projeto Raros é a sua melhor definição: “Filmes que você sempre quis ver ou nem imaginava que existiam”. Iniciado em maio de 2003, o projeto foi concebido com a intenção de apresentar ao público local títulos nunca lançados no circuito exibidor brasileiro ou há muito tempo fora de circulação nos cinemas, procurando reproduzir o espírito das “midnight movies” realizadas em Nova York a partir do final dos anos 60. Cada filme é apresentado uma única vez, nas noites de sexta-feira, e as sessões são comentadas. Imediatamente acolhido pelos cinéfilos porto-alegrenses, o Raros foi um sucesso instantâneo e logo inspiraria outras iniciativas similares, a mais conhecida delas sendo as Sessões do Comodoro, organizadas pelo diretor Carlos Reichenbach no Cinesesc de São Paulo.


Em 2007, O Projeto Raros completou sua centésima sessão.

Confira os 100 Filmes já apresentados:

PROJETO RAROS (2003)

Viy - O Espírito do Mal (Viy), de Konstantin Yershov e Georgy Kropachyov – 2/05/03
Freaks, de Tod Browning – 16/05/03

Fando y Lis
, de Alejandro Jodorowsky – 23/05/03
A Queda da Casa de Usher
(La Chute de la Maison Usher), de Jean Epstein – 30/05/03
Drácula Espanhol
(Dracula), de George Melford - 13/06/03
Queen Kelly
, de Erich Von Stronheim – 20/06/03
O Chicote e o Corpo
(La Frusta e il Corpo), de Mario Bava – 04/06/03
El Topo, de Alejandro Jodorowsky – 11/07/03

Scarlet Diva
, de Asis Argento – 18/07/03
A Turba
(The Crowd), de King Vidor – 25/07/03
La Jetée
, de Chris Marker e Di, de Glauber Rocha – 01/08/03
As Extraordinárias Aventuras de Mr. West no País dos Bolcheviques
(Neobychainye Priklyucheniya Mistera Vesta v Strane Bolschevikov), de Lev Kulechov – 08/08/03
Coisa na Roda
, de Werner Schünemann – 15/08/03
O Ano Passado em Marienbad
(L´Année Dernière à Marienbad), de Alain Resnais – 29/08/03
Incubus
, de Leslie Stevens – 05/09/03
Begotten
, de Elias E. Mehrige – 19/09/03
O Elemento do Crime (Forbrydelsens Element), de Lars von Trier – 26/09/03
Uma História Chinesa de Fantasmas (Sinnui Yauwan), de Ching Siu-Tung – 03/10/03

Nana
, de Jean Renoir – 31/10/03
A Noite do Demônio
(The Night of the Demon), de Jacques Tourneur – 07/11/03
Curtas de Martin Scorsese
(What´s a Nice Girl Like You Doing in a Place Like This?, It´s Not Just You, Murray!, The Big Shave, Italianamerican)
Rua das Lágrimas
(Die Freudlose Gasse), de G. W. Pabst – 21/11/03
Sangue e Meias Pretas
(Blood and Black Lace), de Mario Bava – 05/12/03
Metrópolis
(Metropolis), de Fritz Lang – 12/12/03

PROJETO RAROS (2004)

Cinzas do Tempo (Dung Che Sai Duk), de Wong Kar-Wai – 09/01/04
El Viaje
, de Fernando Solanas – 16/01/04
Você Deve Respeitar Sua Mulher
(Du Skal Aere din Hustru), de Carl T. Dreyer – 30/01/04
A Mulher de Areia
(Suna No Onna), de Hiroshi Teshigahara – 05/03/04
Alice
, de Jan Svankmajer – 12/03/04
Carnival of Souls
, de Herk Harvey – 26/03/04
O Beijo Amargo
(The Naked Kiss), de Samuel Fuller – 30/04/04
Velhas Lendas Tchecas
(Staré Povesti Ceské), de Jirí Trnka – 16/04/05
Berlin Alexanderplatz
, de Rainer Werner Fassbinder (capítulo 1) – 23/04/04
Cronos
, de Guillermo del Toro – 07/05/04
Bande à Part
, de Jean-Luc Godard – 21/05/04
Viva a Morte
e Adyós General, de Omar de Barros Filho – 04/06/04
O Quarto Homem
(De Vierde Man), de Paul Verhoeven – 18/06/04
Performance
, de Nicolas Roeg – 25/06/04
Terapia do Sexo
, de Ody Fraga – 16/07/04
Performance
, de Nicolas Roeg – 06/08/04
As Filhas do Fogo
, de Walter Hugo Khouri – 27/08/04
O Uivo da Bruxa
(The Cry of the Banshee), de Gordon Hessler e Alucarda, de Juan López Moctezuma – 17/09/04
Electra
, de Michael Cacoyannis – 01/10/04
Kwaidan – As Quatro Faces do Medo
(Kwaidan), de Masaki Kobayashi – 08/10/04
Viver a Vida
(Vivre Sa Vie), de Jean-Luc Godard – 22/10/04
Freaks
, de Tod Browning – 29/10/04
Silêncio e Grito
(Csend és Kiáltás), de Miklós Jancsó – 12/11/04

Curtas Brasileiros de Horror (Sintomas, de Fernando Mantelli; Cruzamento, de Adriano Kakazuo; Puta Solidão, de Eduardo Aguilar; Noturnos, de André Kapel Furman; Os Últimos Dias de Papal Noel, de Eduardo Aguilar; Hai Kai Hotel, de André Kapel Furman; Lourdes – Um Conto Gótico de Horror, de Eduardo Aguilar) – 19/11/04
Aquele que Veio Salvar o Mundo
(Dünyayi Kurtaran Adam), de Çetin Inanç – 26/11/04
Thriller – Um Filme Cruel
(Thriller – En Gryn Film), de Bo Arne Vibenius – 03/12/04
Onibaba, a Mulher Demônio
, de Kaneto Shindo – 17/12/04

PROJETO RAROS (2005)

Les Vampires, de Louis Feuillade – 04, 05 e 06/03/05
Olhos Sem Rosto
(Les Yeux Sans Visage), de Georges Franju – 18/03/05
As Três Máscaras do Terror
(I Tre Volti della Paura), de Mario Bava – 01/04/05
Escravas do Desejo
(Les Lèvres Rouges), de Harry Kümel – 15/04/05
Possessão
(Possession), de Andrzej Zulawski – 29/04/05
Dellamorte Dellamore
, de Michele Soavi – 06/05/05
A Máscara do Demônio
(La Maschera del Demonio), de Mario Bava – 13/05/05
Drácula e a Alma de Guapa
, de Augusto Biglia – 20/05/05
Godzilla, o Rei dos Monstros
(Gojira), de Inoshiro Honda – 17/06/05
O Vampiro
(Vampyr), de Carl T. Dreyer – 24/06/05
Epidemic
, de Lars Von Trier01/07/05
A Morte Cansada
(Der Müde Tod), de Fritz Lang – 15/07/05
Desafio do Além
(The Haunting), de Robert Wise – 22/07/05
A Última Gargalhada
(Der Letze Mann), de F. W. Murnau – 29/07/05
Alcova
(L´Alcova), de Joe D´Amato – 02/09/05
Dias Contados
(Días Contados), de Imanol Uribe – 23/09/05
A Noite do Terror Cego
(La Noche del Terror Ciego), de Amando de Ossorio – 30/09/2005
Tabu (Tabu), de F. W. Murnau – 11/11/05
Otelo (Othello), de Orson Welles – 25/11/05

A Sétima Vítima
(The Seventh Victim), de Mark Robson 16/12/05

PROJETO RAROS (2006)

O Mundo Perdido (The Lost World), de Harry O. Hott – 06/01/06
A Morta-viva (I Walked with a Zombie), de Jacques Tourneur – 16/03/06
Duplo Suicídio em Amijima, de Masahiro Shinoda – 24/03/06
Film, de Samuel Beckett, e Marinheiro de Encomenda (Steamboat Bill Jr.), de Charles Reisner e Buster Keaton – 31/03/2006
Sob os Tetos de Paris (Sous les Toits du Paris), de René Clair
O Túmulo Vazio, de Robert Wise – 23/06/2006
Curtas de David Lynch – 30/06/2006

Häxan – A Feitiçaria Através dos Tempos (Häxan), de Benjamin Christensen – 26/05/06
O Gabinete das Figuras de Cera, de Paul Leni
A Pequena Loja dos Horrores, de Roger Corman – 04/08/06
Fausto, de F. W. Murnau – 11/08/2006
Nossa Hospitalidade (Our Hospitality), de Buster Keaton – 25/08/2006
O Espelho da Bruxa, de – 01/09/2006
Nosferatu, de F. W. Murnau – 09/06/06

O Vigilante (Vigilante), de William Lustig – 16/06/06
Seytan, de
Aniversário Macabro, de Wes Craven – 13/10/06
Tartufo, de F. W. Murnau – 03/11/06
O Homem Que Ri, de Paul Leni – 10/11/06
Succubus, de Jess Franco – 17/11/2006

O Ladrão (The Thief), de Russell Rouse – 08/12/06