segunda-feira, 30 de junho de 2014

Sessão Aurora exibe clássico de Jerzy Skolimowski




A Sessão Aurora exibe neste sábado, 5 de julho, às 19h, Ato Final (Deep End, 1970), um dos grandes filmes do cultuado cineasta polonês Jerzy Skolimowski. Com entrada franca e exibição digital em alta definição, a sessão será comentada pelos editores do Zinematógrafo.  

Realizado durante o exílio do cineasta na Inglaterra, com canções de Cat Stevens e do grupo Can, Ato Final faz um retrato brilhante do cotidiano londrino do início dos anos 1970, a partir da história de um jovem de quinze anos de idade  (John Moulder-Brown) que consegue trabalho em um local de banhos públicos e se apaixona por uma colega de trabalho, interpretada por Jane Asher. A cada dia mais obcecado pela garota, o rapaz começa a persegui-la de forma obstinada e paranóica, algo que levará o relacionamento dos dois a um destino inesperado.

Jerzy Skolimowsky é o maior talento da geração polonesa dos anos 1960, germinada na Escola de Lodz, que revelou outros nomes fundamentais do cinema moderno como Andrzej Wajda, Roman Polanski e Jerzy Kawalerowicz. Pintor, poeta, ator e lutador de boxe, Skolimowski destacou-se pela inclinação surrealista e autobiográfica de seus primeiros filmes, como Walkover (1965) e Barriera (1966), após escrever os roteiros de obras essenciais do chamado Novo Cinema Polonês, como Os Inocentes Charmosos (1960), de Wajda, e Faca na Água (1962), de Polanski. Proibido de filmar no país após Mãos ao Alto! (1967), que usava criticamente imagens de Stalin, o cineasta seguiu para a Bélgica, onde realizou Le Départ (1967), com Jean-Pierre Léaud e Catherine-Isabelle Duport, a dupla protagonista de Masculino-Feminino (1966), de Jean-Luc Godard. Em 1970, já radicado na Inglaterra, realiza Ato Final, considerado por muitos críticos como sua obra-prima. Segue realizando filmes marcantes como o enigmático O Estranho Poder de Matar (1978), Classe Operária (1982) e O Sucesso É a Melhor Vingança (1984), os dois últimos retomando o olhar à situação política da Polônia. Seu último longa, Matança Necessária (2010), com Vincent Gallo no papel principal, ganhou o Prêmio Especial do Júri no Festival de Veneza daquele ano.    






Ato Final 
(Deep End, 1970)
Direção: Jerzy Skolimowski
Inglaterra/Alemanha Ocidental
92 minutos
Elenco: John Moulder-Brown, Jane Asher, Karl Michael Vogler e Christopher Sandford
Exibição digital em alta definição 

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Copa do Mundo de filmes na Sala P. F. Gastal






Ainda no clima de Copa do Mundo, a Sala P. F. Gastal da Usina do Gasômetro (3º andar) apresenta entre os dias 1º e 13 de julho uma série de filmes contemporâneos realizados nos países que disputaram os jogos em Porto Alegre.

Entre os argentinos, serão exibidas duas obras-primas recentes em 35mm: O Guardião, de Rodrigo Moreno, vencedor do prestigiado prêmio Alfred Bauer no Festival de Berlim de 2006, e A Menina Santa, um dos grandes filmes da principal cineasta do país atualmente, Lucrecia Martel.

Os coreanos também aparecem com grandes filmes recentes, com exibição em 35mm. Nome central do cenário contemporâneo, Hong Sang-soo está presente com o delicioso A Visitante Francesa, com Isabelle Huppert interpretando três personagens numa pequena cidade litorânea da Coréia do Sul. A mostra também exibe Pietá, uma das obras mais controversas de Kim Ki-duk, vencedor do Leão de Ouro no Festival de Veneza de 2012.

O representante holandês é A Espiã, retorno do mestre Paul Verhoeven a sua terra natal depois dos anos de Hollywood, em um dos retratos mais contundentes sobre a resistência e a traição do próprio povo na Segunda Guerra Mundial através das inúmeras fugas de uma jovem judia. A exibição é em blu-ray.

Da Argélia, país que comemora o aniversário da independência no dia 5 de julho, serão exibidos, em parceria com o Consulado do país, A Casa Amarela, de Amor Hakkar, premiado no Festival de Locarno de 2007, e a comédia Mascarados, de Lyès Salem. Exibição em DVD. A Nigéria aparece com o marco Vivendo no Cativeiro, de Chris Obi Rapu, longa-metragem que marcou o início do boom da indústria cinematográfica nigeriana, a chamada Nollywood. 

Para completar, a programação especial da Copa exibe, em parceria com a distribuidora Latinópolis Filmes, o documentário hondurenho Quem Disse Medo?, de Katia Lara, obra marcante sobre o Golpe de Estado que o país sofreu em 2009.




GRADE DE PROGRAMAÇÃO
1 a 13 de julho de 2014


A Casa Amarela (La Maison Jeune), de Amor Hakkar (Argélia/França, 2007, 82 minutos)

Aya tem 12 anos. Ela está cavando num pedaço árido de terra. Uma viatura da polícia se aproxima. Um dos policiais entrega uma carta que lhe informa que seu irmão mais velho, também policial, morreu num acidente. Moloud, o pai, é um homem simples que nasceu na região de Aures, na Argélia. Ele sobe em seu triciclo, precipita-se e desafia todas as proibições para resgatar o corpo do filho. Fátima, a mãe, está em profunda tristeza. Será que esse pai, bastante afetuoso e com a ajuda da filha Aya, conseguirá fazer esposa e filhos sorrirem novamente? Exibição em DVD com legendas em inglês.

A Espiã (Zwartboek), de Paul Verhoeven (Holanda/2006/145 minutos)

Durante a 2ª Guerra Mundial, Rachel Stein (Carice van Houten) é uma linda cantora judia, que está escondida. Quando o local em que está é destruído por um bombardeio, ela e um grupo de judeus decidem atravessar Biesbosch para chegar ao sul da Holanda, que já está livre da ocupação nazista. Entretanto o barco deles é interceptado por uma patrulha alemã, que mata todos a bordo com exceção de Rachel. A partir de então ela se une à resistência, adotando o nome de Ellis de Vries. Notando o interesse de um oficial alemão, ela se aproxima dele e consegue um trabalho. Enquanto isso a resistência elabora um plano para libertar um grupo de prisioneiros, onde a participação de Ellis será fundamental. Exibição em blu-ray.
  
O Guardião (El Custodio), de Rodrigo Moreno (Argentina/2005/93 minutos)

Um guarda-costas é o responsável pela segurança de um ministro. Ele frequenta compromissos da alta sociedade mas sempre de maneira neutra, apenas para cumprir as funções de seu trabalho. Por outro lado sua vida pessoal é um verdadeiro caos, o que faz com que sua tolerância silenciosa tenha prazo para acabar. Exibição em 35mm

Mascarados (Mascarades), de Lyès Salem (Argélia/França, 2008, 90 minutos)

Jardineiro que sonha em melhorar a vida de sua família quer casar sua irmã com um cavalheiro, sem saber que ela tem outros planos. Exibição em DVD com legendas em inglês.

A Menina Santa (La Niña Santa), de Lucrecia Martel (Argentina/2003/106 minutos)

Amália (Maria Alche) e Josefina (Julieta Zylberberg) têm 16 anos e moram na cidade de La Ciénaga, na Argentina. Josefina pertence a uma família conservadora, enquanto a mãe de Amália, Helena (Mercedes Morán), é divorciada e dirige um hotel. Certo dia, após um ensaio de coral, as duas garotas se reúnem na igreja local para conversar sobre fé, vocação e segredos sentimentais. Pouco depois Amália conhece o doutor Jano (Carlos Belloso), que participa de uma conferência médica no hotel de sua família. O encontro leva a jovem a descobrir sua verdadeira vocação: salvar os homens do pecado. Exibição em 35mm

Pietá, de Kim Ki-duk (Coréia do Sul, 2012, 114 minutos)

Kang-do (Lee Jung-Jin) é um homem implacável e bastante cruel, que trabalha como cobrador para agiotas. Caso o devedor não tenha como pagar a quantia devida, ele quebra ou esmaga algum osso de seu corpo, já que desta forma o acidentado receberá um seguro de saúde que servirá para cobrir a dívida. A vida de Kang-do é bastante solitária, até que um dia surge em sua vida uma mulher que afirma ser sua verdadeira mãe. Kang-do não acredita na afirmação e passa a maltratá-la de todas as formas possíveis, recorrendo a humilhações e até mesmo abuso sexual. Exibição em 35mm

Quem Disse Medo? (Quién Dije Miedo?), de Katia Lara (Honduras, 2010, 90 minutos)

O documentário acompanha a resistência da população de Honduras que saiu às ruas para resistir ao golpe de Estado que derrubou o então presidente Manuel Zelaya, em 28 de junho de 2009, e a participação do ator amador René, personagem central do filme, nas mobilizações e enfrentamentos que se seguiram ao golpe. Exibição em blu-ray.

Vivendo no Cativeiro (Livin in Bondage), de Chris Obi Rapu (Nigéria/1992/163 minutos)

Homem fica preso em uma seita ocultista. Longa-metragem que marcou o início do atual boom da indústria cinematográfica nigeriana, chamada de Nollywood. Exibição em vídeo com legendas em inglês.

A Visitante Francesa (Da-Reun Na-Ra-e-Suh), de Hong Sang-soo (Coréia do Sul/2012/90 minutos)

Anne (Isabelle Huppert) é uma mulher francesa que está em uma pequena cidade na Coreia do Sul, onde visita um amigo que está prestes a ter um filho e trabalha como diretor. Lá, ao visitar uma praia, conhece um empolgado salva-vidas (Yu Jun-sang), que tenta conquistá-la. Pouco tempo depois outras duas mulheres francesas, ambas chamadas Anne, chegam ao local e lidam com os mesmos personagens. Exibição em 35mm




GRADE DE HORÁRIOS
1º a 13 de julho de 2014

1 de julho (terça)
17:00 – A Casa Amarela, de Amor Hakkar
19:00 – Quem Disse Medo?, de Katia Lara

2 de julho – (quarta)
15:00 - Sessão MinC (Nação do Futebol/ Tatu que bola é essa?/ Batuque)
17:00 - Mascarades, Lyès Salem
19:00 – Pietá, de Kim Ki-duk

03 de julho (quinta)
15:00 – Sessão MinC (Matheus/Música Operária)
16:00 – Vivendo no Cativeiro, de Chris Obi Rapu
19:00 – A Casa Amarela, de Amor Hakkar

4 de julho (sexta)
15:00 – Sessão MinC (Marli/ Bendito de São Benedito) 

05 de julho (sábado)
15:00 – A Casa Amarela, de Amor Hakkar
17:00 – A Menina Santa, de Lucrecia Martel
19:00 – Sessão Aurora (Ato Final, de Jerzy Skolimowski)

06 de julho (domingo)
15:00 – Quem Disse Medo?, de Katia Lara
17:00 – O Guardião, de Rodrigo Moreno
19:00 – A Visitante Francesa

8 de julho (terça)

NÃO HAVERÁ SESSÃO


9 de julho (quarta)
17:00 – A Casa Amarela, de Amor Hakkar
19:00 – A Menina Santa, de Lucrecia Martel

10 de julho (quinta)
17:00 – Quem Disse Medo?, de Katia Lara
19:00 – O Guardião, de Rodrigo Moreno

11 de julho (sexta)

17:00 – Vivendo no Cativeiro, de Chris Obi Rapu
19:00 – A Espiã, de Paul Verhoeven

12 de julho (sábado)
15:00 – Mascarados, Lyès Salem
17:00 – Pietá, de Kim Ki-duk
19:00 – A Visitante Francesa, de Hong Sang-soo

13 de julho (domingo)
15:00 – A Casa Amarela, de Amor Hakkar
17:00 – Quem Disse Medo?, de Katia Lara
19:00 – Vivendo no Cativeiro, de Chris Obi Rapu

terça-feira, 24 de junho de 2014

A Copa do Mundo na Sala P. F. Gastal - Edital MINC - Cultura 2014


  
Durante o período de realização da Copa do Mundo, a Sala P. F. Gastal da Usina do Gasômetro (3º andar) está apresentando uma programação especial com filmes relacionados aos países que realizam jogos na cidade de Porto Alegre. Esta programação teve início com a Mostra Austrália Mon Amour (de 13 a 23 de junho), segue com a Retrospectiva Pierre Étaix (de 24 a 30 de junho, em parceria com em parceria com a Embaixada da França, da Cinemateca da Embaixada da França no Brasil e do Institut Français) cuja divulgação já foi feita,  além de uma seleção de filmes contemporâneos de países como Argélia, Argentina e Coréia do Sul. 

Além desta programação, voltada à produção audiovisual de países da Copa, o Minc – Ministério da Cultura preparou uma série de eventos em todas as 12 cidades-sedes, e a Sala P. F. Gastal se integra ao circuito exibidor desta programação apresentando 8 médias-metragens selecionados no Edital Cultura 2014, com temas relacionados à cultura brasileira.

PROGRAMAÇÃO EDITAL CULTURA 2014

Nação do Futebol - Filme sobre o futebol praticado há muitos anos pelos índios Kaipó na Amazônia e muito reverenciado por todas as aldeias dessa região.

Bendito de São Benedito - José Tomás dos Santos, mais conhecido como Zequinha de Militão, 91 anos de idade tem forte atuação na cultura popular do Maranhão. Sua vida se confunde com as expressões populares, como por exemplo o Tambor de Crioula (Patrimônio Cultural do Brasil) e a dança de Tamassaê, uma expressão de origem africana em risco de extinção.

Tatu, que bola é essa? - Mostra, através de um documentário, o verdadeiro animal por trás da simpática figura do tatu-bola, um animal genuinamente brasileiro, encontrado apenas na caatinga e no cerrado, e que hoje corre sério risco de extinção.

Batuque - Documentário sobre a bateria de uma escola de samba do Rio de Janeiro que busca entender como pulsa o “coração” de uma Escola de Samba.

Encourados - Apresenta dois enredos, repletos de tradições, conflitos e paixões de uma mesma história, escrita no couro.

Marli - Trata da relação de Marli Seixas com a pesca. Vinda de uma família caiçara natural do Guarujá (SP), ela sempre conviveu com as dificuldades de ser uma mulher pescadora.

Música Operária - Sobre a Corporação Musical Operária da Lapa, grupo musical mais antigo ainda em atividade na cidade de São Paulo.

Diante da Mesma Cruz - Assume a Igreja Matriz de São Luiz de Tolosa como testemunha das duas principais e, aparentemente, contraditórias festas do calendário luizense: a Festa do Divino Espírito Santo e o Carnaval.

Mateus - Dois palhaços. Uma estrada. Muitos encontros. Jurema e Mosquita sobem num fusca 78 a caminho da zona da mata norte pernambucana, em busca dos palhaços da cultura popular: os Mateus, dos grupos de cavalo-marinho, companheiros da brincadeira de fazer sorrir.


GRADE DE HORÁRIOS
  
25 de junho (quarta)

16:00 – Sessão MinC – Nação do Futebol/Tatu que Bola é essa/Batuque)
19:00 - Pré-Lançamento do curta Retirantes

26 de junho (quinta)

15:00 – Sessão MinC – (Bendito de São Benedito/ Marli)
16:00 – Programa de curtas (Rupture, 1961, 11 minutos, Feliz Aniversário, 1962, 12 minutos e Em Plena Forma, 1966, 13 minutos)
18:00 – Enquanto Tivermos Saúde (1966, 65 minutos)
20:00 – YoYo (1965, 95 minutos)

27 de junho (sexta)

16:00 – O Enamorado 
18:00 – Pays de Cocagne (1971, 86 minutos)
20:00 – Grande Amor (1969, 86 minutos)

28 de junho (sábado)

15:00 – Programa de curtas (Rupture, 1961, 11 minutos, Feliz Aniversário, 1962, 12 minutos e Em Plena Forma, 1966, 13 minutos)
17:00 – Enquanto Tivermos Saúde (1966, 65 minutos)
19:00 – Pays de Cocagne (1971, 86 minutos)

29 de junho (domingo)

15:00 – O Enamorado (1961, 81 minutos)
17:00 – YoYo (1965, 95 minutos)
19:00 – Grande Amor (1969, 86 minutos)

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Retrospectiva completa de Pierre Étaix



Entre os dias 24 e 29 de junho, a Sala P. F. Gastal da Usina do Gasômetro apresenta em parceria com a Embaixada da França, da Cinemateca da Embaixada da França no Brasil e do Institut Français, a Retrospectiva Pierre Étaix, com oito filmes em 35mm deste que é um dos realizadores e atores mais cultuados da comédia moderna francesa. A programação tem entrada franca.



 Nascido em 1928, o francês Pierre Étaix desenvolveu sua trajetória cinematográfica durante a década de 1960, após atuar em Pickpocket deRobert Bresson e ser assistente de direção de Jacques Tati no clássico Meu Tio. Ao lado do roteirista Jean-Claude Carrière, ganhou diversos prêmios internacionais, incluindo um Oscar pelo filme “Feliz Aniversário” (Heureux Anniversaire), de 1962. Após uma série de curtas e longas-metragens, Étaix voltou à sua carreira de palhaço e passou a dedicar-se a escrever peças de teatro, livros e séries. Filmes como YoYo (1965) eGrande Amor (1969) tornaram-se clássicos cultuados da comédia francesa dos anos 1960. 




Durante 20 anos, os filmes de Pierre Étaix tiveram sua exibição proibida devido a uma briga judicial interminável. Até que, em 2009, a Fundação Technicolor e a Fundação Groupama decidiram trabalhar lado a lado com Pierre Etaix e seu amigo e corroteirista Jean-Claude Carrière para resolver de vez todas as questões de direitos autorais. Em 2010, uma solução foi encontrada e o Festival de Cannes apresentou, em sua versão restaurada, Grande Amor. Além desse, foi possível restaurar mais sete filmes de Pierre Etaix que são agora apresentados na RETROSPECTIVA PIERRE ÉTAIX, inédita e que revela o cinema do ator, diretor, roteirista e palhaço francês Pierre Étaix apresentando seus oito filmes restaurados. 


 

GRADE DE PROGRAMAÇÃO

24 a 29 de junho de 2014


Rupture Rupture  França/1961/11min/Cor/1:1,37
Com Pierre Étaix, Anne-Marie Royer, Anny Nelsen
Roteiro original : Pierre Étaix e Jean-Claude Carrière
Fotografia : Pierre Levent, Música : Jean Paillaud

Um homem recebe uma carta de ruptura da sua amada com uma fotografia sua rasgada. O apaixonado ferido decide responder a esta carta. Caneta tinteiro, mesa de trabalho, selos, papel e tinteiro se tornam diabolicamente recalcitrantes e, cúmulo do azar, o jovem é lançado  da sua cadeira de balanço pela janela.
. Prêmio FIPRESCI em Mannheim, 1961



Feliz Aniversário Heureux Anniversaire – França /1962/12min/Cor/1 :1,37
Grande Prêmio do Festival de Oberhausen, 1961




Com Pierre Étaix, Géorges Loriot, Nono Zammit, Lucien Fregis, Laurence Lignières
Roteiro e diálogos : Pierre Étaix e Jean-Claude Carrière
Fotografia : Pierre Leven ; Música : Claude Stiemans

Uma jovem mulher prepara a mesa para festejar seu aniversário de casamento. O marido se acha preso nos engarrafamentos parisienses. Algumas paradas para as últimas compras só fazem aumentar o atraso.
. Grande Prêmio do Festival Oberhausen, 1962
.  Prêmio Simone  Dubreuilh  em Mannheim, 1962
. Oscar de melhor curta-metragem Hollywood, 1963
. Melhor curta-metragem do British Film Academy de Londres, 1963
. Menção especial da Semana Internacional dos Filmes em Viena, 1963


LE SOUPIRANT 2 red

O Enamorado Le soupirant  – França/81min/P&B/1 :1,66
Com Pierre Étaix, Karin Vesely, Claude Massot, France Amell, Laurence Lignières, Dénise Peronne…
Roteiro original : Pierre Étaix e Jean-Claude Carrière
Diretor de Produção : Paul Claudon ; Diretor de Fotografia : Pierre Levent ; Música : Jean Paillaud
Inteiramente obsecado pela pesquisa científica e o estudo dos astros, um jovem parisiense de excelente família, cheio de boa vontade, renuncia bruscamente , por insistência dos pais, à cosmografia, para partir em busca de uma esposa…

. Prêmio Louis Delluc, 1963
. Prêmio do Filme Cômico de Moscou, 1963
. Grande Prêmio do Festival Internacional de Acapulco


Yoyo001

YoYo – França/1965/92min/P&B/1 :1,66
Com Pierre Étaix, Claudine Auger, Luce Klein, Philippe Dionnet…
Roteiro original, adaptação e diálogos : Pierre Étaix e Jean-Claude Carrière
Fotografia : Jean Boffety ; Música : Jean Paillaud ; Edição : Henri Lanoë ; cenários : Raymond Gabutti e Raymond Tournon

Um bilionário arruinado viaja acompanhado de uma amazona de circo. Seu filho torna-se palhaço e restaura a sua fortuna.

. Grande Prêmio da Juventude do Festival Internacional de Cannes, 1965
. Grande Prêmio OCIC, Festival Internacional de Veneza, 1965


As Long as You're Healthy

Enquanto tivermos saúde Tant qu’on a la santé – França/1966/65min/P&B/1 :1,66
Com: Pierre Étaix, Denise Peronne, Simone Fonder, Sabine Sun, Vera Belmont, François Occipint, Claude Massot…
Roteiro Original e Diálogos : Pierre Étaix
Diretor de Fotografia : Jean Boffety ; Fotografia : Roger Forster ; Música : Luce Klein e Jean Paillaud ; Edição : Henri Lanoë ; Cenários :  Jacques d’Ovidio ; Som : Jean Bertrand
Pierre é um jovem sério, cheio de boa vontade, mas não se sente mais à vontade nesse século 20 ameaçado pelos efeitos de um modernismo absurdo. Tudo à sua volta é apenas barulho, precipitação, confusão. Tudo balança na sua rua e treme em seu apartamento.  O retrato da sua noiva cai na cesta de papéis. Ela fica atônita quando chega ao seu apartamento. E foge. Não aguentando mais o barulho, Pierre viaja para descansar no campo com seu material  de camping  e degustar as delícias da tranquilidade e do silêncio.
. Sereia de Prata no Festival Internacional de Sorrento
. Concha de prata no Festival Internacional de San Sebastian


le grand amour

Grande Amor Le Grand Amour - /França/1969/86mir/ 1 : 1,66
Com Pierre Étaix, Annie Fratellini, Nicole Kalfan, Louis Mais, Alain Janey, Micha Bayard…
Roteiro e diálogos : Pierre Étaix e Jean-Claude Carrière
Diretor de Fotografia : Jean Boffety ; Engenheiro de Som : Jean Bertrand ; Música : Claude Stiermans ; Cenários : Daniel Louradour ; Edição : Henri Lanoë

Pierre é casado com Florence. Tudo vai bem com seu casamento e o trabalho. Diretor de uma fábrica de seu sogro, ele passa os dias a assinar cheques ou as noites a assistir televisão. Os anos passam, monótonos e, quando chega uma nova secretária, ele se apaixona e começa a sonhar…
. Grande Prêmio do Cinema Francês, 1969
. Prêmio do Ofício Católico do Festival de Cannes, 1969
. Prêmio de interpretação do Festival Internacional do Panama



 Pays de Cocagne – França/1971/86min/Cor/ 1 :1,66
Roteiro original: Pierre Étaix; Diretor de fotografia: Georges Lendi; Edição: Michel Lewin e Raymon Lewin; Som: Paul Habans

Logo após maio de 1968, Pierre Étaix descobre os franceses em férias. Ele capta cenas ao vivo que edita e cria assim o primeiro documentário de construção burlesca.


EN PLEINE FORME

 Em plena Forma En plein forme – França/1966/13 min/P&B +Cor/  1 :1,66
Com Pierre Étaix, Jean Preston, Bocky Randell, Roger Trapp, Robert Blome   
Roteiro Original e Diálogos : Pierre Étaix ; Diretor de Fotografia : Jean Boffety ; Música : Luce Klein e Jean Paillaud ; Edição : Henri Lanoë ; Cenários : Jacques d’Ovidio ; Som : Jean Bertrand.
Este curta-metragem é originalmente uma das sequências do longa-metragem Enquanto tivermos saúde em sua versão de 1965. Em 1971, Pierre Étaix volta à edição desse filme e extrai essa sequência que se torna o curta-metragem Em plena Forma. Em 2010, ele decide apresentá-lo por ocasião do relançamento de seus filmes restaurados.


GRADE DE HORÁRIOS
24 a 29 de junho de 2014

24 de junho (terça)

20:00 – O Enamorado (1961, 81 minutos)

26 de junho (quinta)

16:00 – Programa de curtas (Rupture, 1961, 11 minutos, Feliz Aniversário, 1962, 12 minutos e Em Plena Forma, 1966, 13 minutos)
18:00 – Enquanto Tivermos Saúde (1966, 65 minutos)
20:00 – YoYo (1965, 95 minutos)

27 de junho (sexta)

18:00 – Pays de Cocagne (1971, 86 minutos)
20:00 – Grande Amor (1969, 86 minutos)

28 de junho (sábado)

15:00 – Programa de curtas (Rupture, 1961, 11 minutos, Feliz Aniversário, 1962, 12 minutos e Em Plena Forma, 1966, 13 minutos)
17:00 – Enquanto Tivermos Saúde (1966, 65 minutos)
19:00 – Pays de Cocagne (1971, 86 minutos)

29 de junho (domingo)

15:00 – O Enamorado (1961, 81 minutos)
17:00 – YoYo (1965, 95 minutos)
19:00 – Grande Amor (1969, 86 minutos)



segunda-feira, 16 de junho de 2014

Diálogos transversais entre o teatro e o cinema




Diálogos transversais entre o teatro e o cinema

de 19 a 22 de junho
quinta a domingo, sempre às 19h
na Sala P.F. Gastal – Usina do Gasômetro

Entrada franca
(Aos interessados será fornecido certificado)

Como acontece o trânsito entre a linguagem do Teatro e do Cinema? Quais os vestígios que se percebem entre eles? A proposta desses Diálogos transversais entre o teatro e o cinema  é tratar deste tema em quatro dias de conversas. O primeiro dia terá uma abordagem ampla da questão e os dias seguintes serão dedicados a observar como o teatro aparece em clássicos do cinema brasileiro.

A escolha dos três filmes que servirão de exemplo para as conversas sobre as relações entre o teatro e o cinema obedeceu a dois princípios: o primeiro foi de não trabalhar sobre filmes que tenham sido adaptados de algum texto dramático, para fugir da obviedade; o segundo foi de, a partir das imagens, chegar a identificação da presença do teatro na imagem cinematográfica, não centrando a análise unicamente no roteiro, como seria o caso das adaptações.

Os filmes pertencem a dois momentos distintos dentro da filmografia do cinema brasileiro. Carnaval Atlântida, de José Carlos Burle, de 1952, enquadra-se num gênero de filme, a chanchada, quando o cinema brasileiro se autofinancia ao atingir um público significativo, permitindo, assim, funcionar como indústria. O dragão da maldade contra o santo guerreiro, de Glauber Rocha, de 1968, e S. Bernardo, de Leon Hirszman, de 1972, se enquadram em outro momento, cinema novo, quando os filmes alcançam reconhecimento internacional, por suas características inovadoras.

Dia 19 de junho - Abertura // Transversalidades entre o teatro e o cinema
Uma conversa ampla sobre as transposições entre as duas linguagens, abordando as particularidades e similaridades de cada uma quanto ao texto, à atuação, à direção de arte, à música...

com Daniel Fraga, Flávio Mainieri, Gilson Vargas, Ismael Caneppele e Janaína Kremer
Mediação Roger Lerina

Dia 20 de junho // O espaço teatral transposto nas chanchadas
exibição do filme Carnaval Atlântida, do José Carlos Burle
após, conversa com Flávio Mainieri e Gilson Vargas

Dia 21 de junho // A teatralidade em Glauber
exibição do filme O dragão da maldade contra o santo guerreiro, do Glauber Rocha após, conversa com Flávio Mainieri e Milton do Prado

Dia 22 de junho // O dramático emerge na tela
exibição do filme S. Bernardo,  de Leon Hirszman
após, conversa com Flávio Mainieri e  Marcus Mello

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Raros apresenta cult movie australiano na sexta-feira 13



Nesta sexta-feira, 13 de junho, às 20h, o Projeto Raros apresenta o filme de culto australiano Pelos Caminhos do Inferno (Wake in Fright / 1971), de Ted Kotcheff. Após a sessão haverá debate com o escritor e especialista em cinema exploitation César Almeida. Entrada Franca

O canadense Kotcheff, mais conhecido por seu trabalho em Rambo- Programado Para Matar (1982), iniciou sua carreira na televisão durante os anos 1950, e após mais de uma década envolvido em diversas séries televisivas, resolveu adentrar o hostil outback australiano para filmar o cruel processo de transformação na vida de um simples professor de ginásio, interpretado por Gary Bond, que cansado da sua rotina aproveita um momento de folga e parte para o interior da Austrália em busca de uma mulher de seu passado. No caminho ele se envolve com os rudes habitantes de um vilarejo, e em meio a bebeiras e jogos brutais acaba embarcando em uma espiral de loucura que coloca em xeque suas certezas sobre a natureza humana. Pelos Caminhos do Inferno foi indicado a Palma de Ouro no Festival de Cannes em 1971.

Pelos Caminhos do Inferno é considerado um dos marcos iniciais do chamado Ozploitation, ciclo de filmes de gênero, horror, comédia e ação, realizados com baixo orçamento entre os anos 1970 e 1980, reverenciados recentemente por Quentin Tarantino no documentário Além de Hollywood – O Melhor do Cinema Australiano (2008).   

 
PELOS CAMINHOS DO INFERNO
Dirigido por Ted Kotcheff (114 minutos)
Elenco: Donald Pleasence, Gary Bond, Chips Rafferty, John Meillon, Jack Thompson
DVD com legendas em português
Entrada Franca

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Clássicos e raridades do cinema australiano




Com a chegada da Copa do Mundo, a Sala P. F. Gastal da Usina do Gasômetro (3º andar) apresenta uma programação especial com filmes realizados nos países que disputarão jogos em Porto Alegre. Entre os dias 13 e 23 de junho, o primeiro ciclo, Austrália Mon Amour, exibe clássicos, raridades e filmes cult do cinema australiano.

Entre os destaques, há pilares do cinema moderno do país como três obras da primeira fase de Peter WeirViolência por Acidente (1973), Picnic na Montanha Misteriosa (1975) e A Última Onda (1977); os assustadores Enigma na Estrada (1981), de Richard Franklin; O Corte da Navalha (1984), de Russell Mulcahy e Um Grito no Escuro (1988), de Fred Schepisi, que rendeu à atriz Meryl Streep o prêmio no Festival de Cannes daquele ano.   

No início dos anos 1970, os trabalhos de co-produção movimentaram a indústria local, revelando obras impacatantes de estrangeiros como A Longa Caminhada (1970), delírio estético do inglês Nicolas Roeg e A Forca Será Tua Recompensa (1970), faroeste de seu conterrâneo Tony Richardson, baseado na vida de Ned Kelly, célebre bandido do imaginário australiano do século dezenove, com Mick Jagger no papel principal. O polêmico cineasta iugoslavo Dusan Makavejev também aparece com Coca-Coca Kid (1986), produção rodada na Austrália durante seu exílio.

Grandes sucessos populares do cinema australiano também fazem parte do ciclo, como a trilogia Mad Max, de George Miller, Priscilla – A Rainha do Deserto (1994), de Stephan Elliott O Casamento de Muriel (1994), de P. J Hogan.

Na sexta-feira, 13 de junho, dentro do Projeto Raros, será exibido o terror psicológico Pelos Caminhos do Inferno (1971), de Ted Kotcheff, um dos marcos iniciais do chamado Ozploitation, ciclo de filmes de gênero de baixo-orçamento, realizados entre as décadas de 1970 e 1980. A sessão será comentada pelo especialista em cinema exploitation César Almeida.

O ciclo Austrália Mon Amour tem apoio da distribuidora MPLC e da locadora E O Vídeo Levou.     



GRADE DE PROGRAMAÇÃO
13 de 23 de junho de 2014

A Longa Caminhada (Walkabout), de Nicolas Roeg (Inglaterra/Austrália, 1970, 100 minutos)

Dois irmãos, um garoto e uma adolescente são abandonados numa região remota da Austrália e se vêem obrigados a enfrentar todo o tipo de dificuldades. Suas vidas vão ganhar novo significado e um grande desafio quando eles encontram um jovem aborígine que está em ritual de iniciação da tribo de que faz parte. Exibição em DVD.


A Forca Será Tua Recompensa (Ned Nelly), de Tony Richardson (Inglaterra, 1970, 99 minutos)

O superastro do rock, Mick Jagger, faz sua dinâmica estréia nas telas cinematográficas com esta explosiva história do diretor Tony Richardson, ganhador do Oscar® (melhor filme e diretor por As aventuras de Tom Jones, em 1963). Baseado em uma história real australiana do século XIX, sobre o "Bandido da armadura", Ned Kelly é uma aventura instigante e ágil que captura o espírito arrojado e rebelde da época. Exibição em DVD.

Pelos Caminhos do Inferno (Wake in Fright), de Ted Kotcheff (Austrália, 1971, 114 minutos)

Um professor cansado da vida que leva tira folga do trabalho e viaja para encontrar a mulher com quem teve um caso tempos atrás. Mas no caminho passa por uma cidade em que calor é insuportável, e onde todas as pessoas aparentam ser vítimas da perdição. O difícil vai ser esse homem sair desse lugar "possuído" pela jogatina e pela cerveja. Exibição em DVD.

Violência por Acidente (The Cars That Ate Paris), de Peter Weir (Austrália, 1973, 91 minutos)

Os moradores da pequena cidade rural de Paris, na Austrália, ganham a vida causando acidentes de automóvel para saquear os destroços. Exibição em DVD.

Picnic na Montanha Misteriosa (Picnic at Hanging Rock), de Peter Weir (Austrália, 1975, 115 minutos)

No anos de 1900, um grupo de alunas do Liceu vai fazer piquenique no dia de São Valentim. Duas delas nunca mais irão voltar... Baseado em fatos verídicos que ainda permanecem obscuros nos dias de hoje, Piquenique na Montanha Misteriosa está envolto em terror, misticismo e uma lânguida sensualidade adolescente. Exibição em DVD.

A Última Onda (The Last Wave), de Peter Weir (Austrália, 1977, 106 minutos)

David Burton (Richard Chamberlein) é um jovem advogado tributarista, com esposa, duas filhas e uma situação financeira confortável. Sua vida sofre uma estranha reviravolta quando lhe pedem para defender um grupo de Aborígines que foi acusado de assassinato. Exibição em DVD.

Mad Max (Mad Max), de George Miller (Austrália, 1978, 88 minutos)

Num futuro próximo, o combustível que alimenta os motores dos carros é também motivo para crimes cometidos por violentas gangues. Max é um jovem policial e, junto com seus companheiros, patrulha as estradas a fim de impedir a ação daqueles que insistem em perturbar a paz. A morte de um membro pelas mãos de Max dá início a uma série de crimes cruéis cometidos contra sua família e o melhor amigo. Assim, Max só tem uma escolha: vingança. Exibição em DVD.

Mad Max 2 – A Caçada Continua (Mad Max 2: The Road Warrior), de George Miller (Austrália, 1981, 95 minutos)

No futuro o bem mais precioso é a gasolina, em virtude de uma guerra que acabou com os campos petrolíferos do Oriente Médio. Tendo combustível pode-se fugir da morte ou se dirigir a algum lugar para matar alguém. Neste contexto, Max (Mel Gibson) resolve ajudar uma comunidade a defender sua refinaria contra uma gangue de motoqueiros. Exibição em DVD.

Enigma na Estrada (Roadgames), de Richard Franklin (Austrália, 1981, 96 minutos)

Enigma na Estrada é um thriller de suspense sobre os esforços de um motorista de caminhão para parar um assassino demente. Pat Quid foi contratado para entregar porco em Perth, Austrália. Depois de ouvir no rádio a respeito de uma farra mortal cujo culpado continua desconhecido, Pat começa a acreditar que o demônio é de fato o motorista da Van verde que cruzou seu caminho. Exibição em DVD.

O Corte da Navalha (Razorblade), de Russell Mulcahy. (Austrália, 1984, 95 minutos)

Um javali gigantesco começa a atacar os habitantes de uma cidadezinha no interior da Austrália. Uma jornalista americana com preocupações ecológicas, Sarah Cameron, chega ao local para fazer uma matéria sobre a matança de cangurus e torna outra vítima do descomunal animal. Carl Winters, sem notícias de sua mulher Sarah, também vai à Austrália para descobrir seu paradeiro. Exibição em DVD.

Mad Max 3 – Além da Cúpula do Trovão (Mad Max Beyond Thunderdome), de George Miller (Austrália, 1985, 107 minutos)

Após a destruição da civilização surge Bartertown, uma cidade no deserto com regras primitivas e mortais que tem uma governante (Tina Turner) que deseja consolidar seu poder a qualquer preço. Até que lá chega Max (Mel Gibson), que é forçado a participar de uma luta e, por ter se recusado a matar seu oponente, acaba sendo banido no deserto. Até que um grupo de jovens selvagens o salvam e passam a considerá-lo um messias que os levará até uma nova terra. Exibição em DVD.

Coca-Cola Kid (The Coca-Cola Kid), de Dusan Makavejev (Estados Unidos/Australia, 1985, 94 minutos)

O executivo Robert Becker (Eric Roberts de Star 80), funcionário da Coca-Cola em Atlanta, na Georgia, é encarregado de ir a Austrália descobrir porque uma pequena comunidade não consome o produto. Durante a missão, ele vai procurar o rei dos refrigerantes local e envolve-se com a secretária Terri (a belíssima Greta Scacchi, em sua segunda aparição no cinema). Exibição em DVD.

A Fortaleza (Fortress), de Arch Nicholson (Austrália, 1985, 85 minutos)

A professora australiana Sally Jones (Rachel Ward) e seus alunos estão em mais um dia comum na escola quando são sequestrados e coagidos a entrarem em uma van por homens mascarados - eles usam assustadoras máscaras de animais e Papai Noel. Exibição em DVD.

Um Grito no Escuro (Evil Angels), de Fred Schepisi (Austrália, 1988, 121 minutos)

Adaptação para o cinema de um caso que abalou a justiça australiana. Pastor adventista (Sam Neil) vai para um acampamento no interior da Austrália com a mulher e os três filhos, a menor recém-nascida. Na calada da noite, o bebê some, carregado por um cão selvagem, como eles afirmam. As buscas dão em nada e o comportamento estranho do casal de adventistas passa a ser alvo de desconfianças. Exibição em DVD.


Priscilla – A Rainha do Deserto (The Adventures of Priscilla, Queen of the Desert), de Stephan Elliott. (Inglaterra/Austrália, 1994, 104 minutos)

As drag queens Anthony (Hugo Weaving) e Adam (Guy Pearce) e a transexual Bernadette (Terence Stamp) são contratadas para realizar um show em Alice Springs, uma cidade remota localizada no deserto australiano. Eles partem de Sydney a bordo de Priscilla, um ônibus, tendo a companhia de Bob (Bill Hunter). Só que no caminho eles descobrem que quem os contratou foi a esposa de Anthony. Exibição em DVD.

O Casamento de Muriel (Muriel's Wedding), de P. J. Hogan (Australia, 1994, 101 minutos)

Menosprezada pelo pai e rejeitada por suas amigas, Muriel é uma jovem cujo sonho de realização e sucesso pode ser traduzido em uma única palavra: casamento. Em sua luta para ser aceita e escapar de sua triste rotina, ela tenta de tudo. Para aliviar os momentos de frustração, faz das músicas da banda Abba seu refúgio contra a solidão. Exibição em DVD.


  
GRADE DE HORÁRIOS
13 de 23 de junho de 2014

13 de junho (sexta)

15:00 – Coca-Cola Kid, de Dusan Makavejev
17:00 – O Casamento de Muriel, de P. J. Hogan
20:00 – Projeto Raros: Pelos Caminhos do Inferno, de Ted Kotcheff

14 de junho (sábado)

15:00 – Picnic na Montanha Misteriosa, de Peter Weir
18:00 – Sessão Plataforma Reprise

15 de junho (domingo)

15:00 – Mad Max, de George Miller
17:00 – Mad Max 2, de George Miller
19:00 – Mad Max 3, de George Miller

18 de junho (quarta)

15:00 – Um Grito no Escuro, de Fred Schepisi
17:00 – Enigma na Estrada, de Richard Franklin
19:00 – Priscilla – A Rainha do Deserto, de Stephan Elliott

19 de junho (quinta)

15:00 – O Corte da Navalha, de Russell Mulcahy
17:00 – Violência por Acidente, de Peter Weir

20 de junho (sexta)

15:00 – A Última Onda, de Peter Weir
17:00 – A Forca Será Tua Recompensa, de Tony Richardson

21 de junho (sábado)

15:00 – Picnic na Montanha Misteriosa, de Peter Weir
17:00 – A Longa Caminhada, de Nicolas Roeg

22 de junho (domingo)

15:00 – Um Grito no Escuro, de Fred Schepisi
17:00 – A Fortaleza, de Arch Nicholson