sexta-feira, 27 de maio de 2011

Sala P. F. Gastal Lança "Estrada para Ythaca"


A partir de sexta-feira, 27 de maio, a Sala P. F. Gastal passa a integrar o circuito nacional de cinemas que exibirá os filmes da SESSÃO VITRINE, uma iniciativa da nova distribuidora paulista Vitrine Filmes (capitaneada por Sílvia Cruz), que investe na divulgação de filmes brasileiros de produção independente. As outras cidades que fazem parte do projeto são São Paulo (Espaço Unibanco), Recife (Cinema da Fundação Joaquim Nabuco), Curitiba (Cinemateca de Curitiba), Salvador (Circuito Sala de Arte), Vitória (Cine Metrópolis) e Rio de Janeiro (Cine Jóia). Cada filme do projeto terá uma sessão diária com horário fixo, determinado pelo exibidor de cada cidade.

Em Porto Alegre, a SESSÃO VITRINE acontece no horário das 19h.
Confira a grade da Sala P. F. Gastal

Terça-feira (31 de maio)

19:00 – Estrada para Ythaca

Quarta-feira (1º de junho)
19:00 – Estrada para Ythaca

Quinta-feira (2 de junho)
19:00 – Estrada para Ythaca

Sexta-feira (3 de junho)
19:00 – Sessão Vitrine (Um Lugar ao Sol)

Sábado (4 de junho)
19:00 – Sessão Vitrine (Um Lugar ao Sol)

Domingo (5 de junho)
19:00 – Sessão Vitrine (Um Lugar ao Sol)



ESTRADA PARA YTHACA é o primeiro filme da SESSÃO VITRINE. O filme é um projeto dos amigos Guto Parente, Luiz Pretti, Pedro Diógenes e Ricardo Pretti, responsáveis pela direção, produção, roteiro, fotografia, som e montagem. Quatro amigos em luto partem numa viagem até a cidade natal do amigo falecido, depois de uma noite de bebedeira. Ythaca, mais do que um lugar, é um caminho que envolve amizade, silêncio, descoberta e cinema.

O filme já participou de diversos festivais de cinema no Brasil e no exterior como o 12º BAFICI – Buenos Aires Festival Internacional de Cine Independente, 47th Viennale – Vienna International Film Festival (ÁUSTRIA), L’Alternativa – 17º Festival de Cinema Independent de Barcelona (ESPANHA), 14th Tallinn Black Nights Film Festival (ESTÔNIA), entre outros.

ESTRADA PARA YTHACA ganhou o prêmio da Crítica e do Júri Jovem de Melhor Filme na 13ª Mostra de Cinema de Tiradentes e de Melhor Trilha Original no 20º Cine Ceará – Festival Ibero-Americano de Cinema.

Os próximos lançamentos da SESSÃO VITRINE são:

03/06 até 09/06 – Um Lugar ao Sol
10/06 até 16/06 – Chantal Akerman, de Cá
17/06 até 23/06 – Estrada Real da Cachaça
24/06 até 30/06 – Morro do Céu


Mais informações no site http://www.sessaovitrine.com.br

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Projeto Raros Comemora Centenário do ator Vincent Price


A Sala P. F. Gastal da Usina do Gasômetro (3º andar) realiza na sexta-feira, dia 27 de maio, às 20:15, uma sessão especial para comemorar o centenário do ator Vincent Price (1911-1993). Ator-fetiche para os fãs de cinema de horror, Price nasceu há exatos 100 anos, no dia 27 de maio de 1911, no estado de Missouri, nos Estados Unidos. Para celebrar a ocasião, o Raros exibe uma das obras mais emblemáticas da longa carreira de Price (que atuou em mais de 100 filmes): o clássico O Abominável Dr. Phibes (1971), de Robert Fuest.

 Em O Abominável Dr. Phibes Price interpreta o papel-título, um cirurgião respeitado e de comportamento bizarro que, depois de perder sua esposa durante uma cirurgia, prometeu vingança aos médicos que a operaram. Um a um, ele vai exterminando a todos, usando o Velho Testamento como referência para os assassinatos. Graças à direção estilizada de Robert Fuest e ao visual rebuscado (fruto do original trabalho de direção de arte de Bernard Reeves e dos figurinos de Elsa Fennell), O Abominável Dr. Phibes foi muito bem recebido e desde então se transformou em objeto de culto, não apenas pelos fãs do gênero, mas pelos cinéfilos em geral. O sucesso do filme foi tão grande que gerou uma sequência, A Câmera de Horrores do Dr. Phibes, lançada em 1972.

O Abominável Dr. Phibes será exibido numa cópia em DVD, com legendas em português. A entrada é franca.

O Abominável Dr. Phibes (The Abominable Dr. Phibes), de Robert Fuest. Inglaterra/EUA, 1971, 94 minutos. Com Vincent Price, Joseph Cotten, Virginia North e Terry-Thomas.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Sala P. F. Gastal homenageia monstros oitentões

A Sala P. F. Gastal  exibe a partir de terça-feira, 24 de maio, uma pequena mostra em homenagem a três clássicos monstros do cinema, que em 2011 completam 80 anos de existência: o vampiro da Transilvânia imortalizado por Bela Lugosi em Drácula, a criatura imaginada pela escritora Mary Shelley e vivida pela primeira vez no cinema por Boris Karloff em Frankenstein, e o assassino de crianças saído da mente do cineasta alemão Fritz Lang em M, o Vampiro de Düsseldorf. Três obras-primas do cinema, todas lançadas em 1931, e que desde a sua estreia se transformaram em autênticos ícones da cultura cinematográfica.
Na sexta-feira, dia 27 de maio, na sessão das 19h, o cinema da Usina do Gasômetro lança com exclusividade o premiado longa brasileiro Estrada para Ythaca, integrando o circuito nacional de salas montado pela distribuidora paulista Vitrine Filmes para a divulgação de filmes brasileiros de produção independente (aguarde divulgação).



Drácula, de Tod Browning (EUA, 1931, 75 minutos)

Apesar de existirem numerosas adaptações cinematográficas do célebre romance de Bram Stoker, nenhuma se mantém mais duradoura do que esta versão original de 1931. Erguendo-se ameaçadoramente entre as sombras dos Montes Cárpatos, na Transilvânia, o castelo do Conde Drácula apavora os habitantes da vila. Certo dia, ao receber em seu castelo a visita de um jovem advogado, Drácula irá se apaixonar ao ver um retrato de sua noiva, saindo de seus domínios em busca da desafortunada jovem. O ator húngaro Bela Lugosi, estrelando como Conde Drácula, se tornou o mais popular vampiro das telas. Especialista em terror, o diretor Tod Browning dirigiu outras obras marcantes do gênero, como Freaks (1932). Exibição em DVD.

Frankenstein, de James Whale (EUA, 1931, 70 minutos)

Boris Karloff estrela como o mais memorável monstro do cinema, neste que é considerado por muitos um dos maiores filmes de terror de todos os tempos. Dr. Frankenstein (Colin Clive) desafia os limites entre a vida e a morte ao criar um monstro (Boris Karloff) usando parte de corpos sem vida. A adaptação do diretor James Whale do romance homônimo de Mary Shelley e a marcante atuação de Karloff como a criatura em busca de identidade, fizeram de Frankenstein uma obra-prima do cinema. Exibição em DVD.


M, o Vampiro de Düsseldorf (M), de Fritz Lang (Alemanha, 1931, 111 minutos)

No final da década de 20, um assassino de crianças aterroriza uma cidade alemã. A polícia sai à procura do infanticida, deixando as ruas repletas de guardas, ameaçando as atividades criminosas do submundo do crime. A bandidagem organiza-se e captura o assustado assassino, levando-o para um julgamento onde decidirão se o entrega a justiça ou o condena à morte. Primeiro filme sonoro de Fritz Lang e para muitos a sua obra máxima. O grande cineasta alemão encontrou no ator Peter Lorre a expressão perfeita para refletir realisticamente o medo, a demência e a languidez do assassino Hans Beckert. Exibição em DVD.

GRADE DE HORÁRIOS


Semana de 24 a 29 de maio de 2011

Terça-feira (24 de maio)

15:00 – Frankenstein
17:00 – Drácula
19:00 – M, o Vampiro de Düsseldorf

Quarta-feira (25 de maio)

15:00 – Drácula
17:00 – M, o Vampiro de Düsseldorf
19:00 – Frankenstein

Quinta-feira (26 de maio)

15:00 – M, o Vampiro de Düsseldorf
17:00 – Frankenstein
19:00 – Drácula

Sexta-feira (27 de maio)

14:00 – Usina da Educação (sessão fechada para alunos da rede municipal)
17:00 – M, o Vampiro de Düsseldorf
19:00 – Estrada para Ythaca

Sábado (28 de maio)

13:30 – Debate sobre a obra do fotógrafo francês Guy Bourdin
17:00 – Frankenstein
19:00 – Estrada para Ythaca

Domingo (29 de maio)

15:00 – Drácula
17:00 – M, o Vampiro de Düsseldorf
19:00 – Estrada para Ythaca

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Cinema e Música na Sala P.F. Gastal

A Sala P. F. Gastal da Usina do Gasômetro (3º andar) realiza na terça-feira, 17 de maio, as últimas sessões da mostra dedicada ao diretor Sidney Lumet, exibindo os filmes 12 Homens e uma Sentença (15h), Vidas em Fuga (17h) e Rede de Intrigas (19h).

A partir de 19 de maio o cinema da Usina do Gasômetro recebe a programação 2ª Mostra Kino Beat, evento criado pelo produtor e DJ Gabriel Cevallos, também responsável pela curadoria, centrada na exibição de conteúdo audiovisual relacionado à música. Co-realizada pela Coordenação de Cinema, Vídeo e Fotografia da Secretaria Municipal da Cultura de Porto Alegre, a 2ª Mostra Kino Beat inclui na programação documentários, ficção, curtas-metragens, animação, videoarte, live performances e outras derivações de formato.


Em sua primeira edição, em 2010, a mostra reuniu a maior seleção de obras audiovisuais relacionadas à música eletrônica já feita no Brasil. Para esta sua segunda edição, visando expandir a análise do cenário musical, a Kino Beat rompe com a temática da música eletrônica, abrindo espaço para as diferentes possibilidades do sempre mutante universo musical.

Entre os destaques da programação, a pré-estreia do documentário Nas Paredes da Pedra Encantada, de Cristiano Bastos e Leonardo Bomfim, sobre o mítico Paêbirú - Caminho da Montanha do Sol, álbum lançando em 1975 por Lula Côrtes e Zé Ramalho que é o mais raro (e caro) LP brasileiro.

A 2ª Mostra Kino Beat se estende até 22 de maio, sempre em três sessões diárias, 15h, 17h e 19h. A entrada é franca.


PROGRAMAÇÃO

SESSÃO CINEMIX – DESCONSTRUINDO O BALÃO VERMELHO (LE BALLON ROUGE), de Albert Lamorisse (França, 1956, 34 minutos). O clássico média-metragem francês O Balão Vermelho exibido de uma forma nunca vista. Com trilha sonora ao vivo de Rossano Snel e reinterpretação visual do VJ Leo, um olhar atual carregado de eletronismos e tecnologia tenta romper com a imagem lúdica do filme.

NAS PAREDES DA PEDRA ENCANTADA, de Cristiano Bastos e Leonardo Bomfim (Brasil, 2011, 130 minutos). Um road movie que viaja pelas lendas do mítico Paêbirú - Caminho da Montanha do Sol, álbum lançando em 1975 por Lula Côrtes e Zé Ramalho. Sessão seguida de debate com o diretor Leonardo Bomfim.

ODDSAC, de Danny Perez (EUA, 2010, 54 minutos). Experimental e psicodélico, o filme é o álbum visual da banda Animal Collective. Influenciado por filmes de horror, rituais pagãos e videoarte, a obra é um reflexo da densa musicalidade do grupo americano.

BREGA S/A, de Vladimir Cunha e Gustavo Godinho (Brasil, 2009, 60 minutos). Gravado entre 2006 e 2009, aborda a cena tecnobrega de Belém do Pará. Feito por artistas pobres, gravado em estúdios de fundo de quintal e com relações profundas com a pirataria e a informalidade, o tecnobrega é muito mais do que a trilha sonora da periferia.

SUPERSTONIC SOUND: THE REBEL DREAD, de Raphael Erichsen (Inglaterra/Brasil, 2010, 48 minutos). Don Letts é um herói anônimo da música britânica. Abordando o legado da família Letts, que carrega a história do “BASS” no Reino Unido, de dub, reggae e punk ao pop dos anos 80, hip hop e dubstep. DJ e cineasta, Letts é responsável por introduzir a música jamaicana ao movimento punk.

O CANTOR DE JAZZ (THE JAZZ SINGER), de Alan Crosland (EUA, 1927, 88 minutos). O filho de um religioso cantor judeu deve desafiar o pai, a fim de perseguir seu sonho de se tornar um cantor de jazz. É considerado o primeiro filme falado da história do cinema.

THE CINEMATIC ORCHESTRA - MAN WITH A MOVIE CAMERA, de Dizga Vertov (Rússia, 1929, 68 minutos). O revolucionário filme mudo russo reinterpretado com a trilha sonora da banda The Cinematic Orchestra. O documentário que mostrou ao mundo novas formas de se fazer cinema, acompanhado de climas eletrônicos, jazz e funk.

THE PUNK ROCK MOVIE, de Don Letts (Inglaterra, 1978, 86 minutos). Registro histórico da cena punk rock que nascia em Londres. Todo filmado em Super 8, entre tantas raridades apresenta o primeiro show de Sid Vicious no Sex Pistols.

KURT MASUR: UMA AVENTURA MUSICAL (KURT MASUR - ADVENTURES IN LISTENING), de Amit Breuer (Canadá, Brasil e Alemanha, 2008, 55 minutos). Kurt Masur, um dos mais respeitados maestros de nosso tempo, desafia e ensina a próxima geração de músicos e regentes, ampliando seus limites e transformando suas perspectivas e habilidades.

SOUND?? RAHSAAN ROLAND KIRK & JOHN CAGE, de Dick Fontaine (EUA, 1967, 26 minutos). Legendas em espanhol e francês. Embora eles nunca se encontrem neste filme, estes dois iconoclastas musicais compartilham uma visão similar sobre as possibilidades ilimitadas da música.

WHAT ARE YOU LOOKING FOR? de Camila Gonzatto (Brasil, 2008, 8 minutos). Os caminhos, os passos e o tempo. Philip Glass reflete sobre a origem da música e das ideias que se transformam em cada nota de piano.

UMSHINI WAM, de Harmony Korine e Die Antiword (África do Sul/EUA, 2011, 15 minutos). Sem legendas. Grandes sonhos, grandes baseados e grandes armas. Ninja e Yo Landi vivem na periferia da civilização, atirando e fumando, nas suas cadeiras de rodas eles são verdadeiros gangstas.

KINKY GERLINKY, de Dick Jewell (Inglaterra, 2002, 101 minutos). O maior e mais luxuoso clube na história da vida noturna de Londres. Editado de forma a transmitir a experiência de uma noite inteira no clube. Estrelando Boy George, Sinéad O´Connor, Jean-Paul Gaultier, Vivienne Westwood e outras personalidades do mundo pop.

A LIBERDADE É AZUL (TROIS COULEURS: BLEU), de Krzysztof Kieslowski (França, 1993, 100 minutos). Uma mulher, única sobrevivente de uma tragédia, vê-se na situação de ter que lidar com as perdas e seguir sua vida. Uma composição para coro e orquestra inacabada que havia sido encomendada ao seu esposo, um famoso compositor, une seu passado e presente, trazendo revelações em sua vida.

DJ DAVID SAMPLE, de Vladimir Cunha e Gustavo Godinho (Brasil, 2009, 13 minutos). O pai dele era pedreiro, ele ia ser pedreiro também, mas comprou um PC usado e virou o DJ David Sample.

I LOVE TO SINGA (OWL JOHNSON), de Tex Avery (EUA, 1936, 8 minutos). Um rigoroso professor de piano clássico é amaldiçoado com um filho que adora cantar, mas só jazz. Uma paródia do clássico O Cantor de Jazz.

VAI DE ÓPERA, VELHINHO? (WHAT'S OPERA, DOC?), de Chuck Jones (EUA, 1956, 6 minutos). Em ritmo de ópera, Hortelino trava mais uma caça ao traquina coelho Pernalonga. Uma paródia das óperas de Richard Wagner, especialmente o ciclo o Anel dos Nibelungos e Tannhäuser.

PROFISSÃO: MÚSICO, de Daniel Vargas (Brasil, 2010, 45 minutos).
Produzido pelo Projeto CCOMA e pelo cineasta colombiano Daniel Vargas, o documentário Profissão: Músico mostra as mudanças que ocorreram nesta atividade após a revolução causada pelo MP3 e pelo download gratuito.



GRADE DE HORÁRIOS


Semana de 17 a 22 de maio de 2011
Terça-feira (17 de maio)

Mostra Sidney Lumet
15:00 – 12 Homens e uma Sentença
17:00 – Vidas em Fuga
19:00 – Rede de Intrigas

Quarta-feira (18 de maio)

Não haverá sessões em função dos ensaios
da Mostra Kino Beat

Quinta-feira (19 de maio)

2ª Mostra Kino Beat

15:00 – DJ David Sample + Brega S/A
17:00 – Superstonic Sound: The Rebel Dread + Profissão de Músico
19:00 – Nas Paredes da Pedra Encantada (sessão seguida de debate com o diretor Leonardo Bomfim)

Sexta-feira (20 de maio)

14:00 – Usina da Educação (sessão fechada para alunos da rede municipal)

2ª Mostra Kino Beat
15:00 – What are You Looking For? + Sound?? Rahsaan Roland Kirk & John Cage + Umshini Wam
17:00 – The Cinematic Orchestra - Man With a Movie Camera
19:00 – Sessão Cinemix: Desconstruindo O Balão Vermelho.

Performance ao vivo

Sábado (21 de maio)

2ª Mostra Kino Beat

15:00 – Kurt Masur: Uma Aventura Musical + Vai de Ópera, Velhinho?
17:00 – ODDSAC
19:00 – The Punk Rock Movie

Domingo (22 de maio)

2ª Mostra Kino Beat

15:00 – Love to Singa (Owl Johnson) + O Cantor de Jazz

17:00 – A Liberdade é Azul
19:00 – Kinky Gerlinky

Raros Especial Sexta-feira 13 exibe Horror Mexicano dos anos 70

O Projeto Raros da Sala P. F. Gastal (Usina do Gasômetro – 3º andar) apresenta nesta  sexta-feira, 13 de maio, às 20h, a produção de horror mexicana Mais Negro que a Noite, do cultuado diretor Carlos Henrique Taboada.
Quatro amigas vão residir numa antiga mansão, herdada após a morte da tia de uma delas A única cláusula para permanecerem na casa é que cuidem de Becker, um gato negro e arisco que era a única paixão da falecida tia. Após o gato ser encontrado morto, uma força estranha começa a rondar a mansão e atormentar as quatro mulheres. A tensão aumenta quando as amigas começam a ser vitimadas por mortes bizarras.

Apesar de Taboada (1929-1997) ter investido nos mais diversos gêneros, foi no cinema fantástico que ele deixou a sua marca. Seus filmes, mesmo com orçamentos modestos, costumavam se destacar pelo apuro técnico, e pela inventividade como ressoavam em pleno México temas caros ao horror gótico europeu. Crianças perversas, almas atormentadas e seres vingativos povoavam o universo sombrio de seus filmes, transformando sua obra em objeto de culto entre os admiradores do gênero. Em Mais Negro que a Noite (1975), Taboada transpõe habilmente suas referências góticas para um universo urbano e moderno, deixando de lado o bucolismo sombrio de obras anteriores como Até o Vento Tem Medo (1968) e O Livro de Pedra (1969).

Mais Negro que a Noite será exibido numa cópia em DVD, com diálogos em espanhol e sem legendas. A entrada é franca.

Mais Negro que a Noite (Más Negro que la Noche), de Carlos Enrique Taboada (México, 1975, 96 minutos). Com Claudia Islas, Susana Dosamantes, Helena Rojo e Lúcia Méndez.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Videoarte nos Jardins do DMAE é um dos vencedores do Açorianos de Artes

Com imensa alegria compartilhamos a premiação no V Prêmio Açorianos de Artes Plásticas na categoria "Destaque em Projeto Alternativo de Produção Plástica", com o projeto VideoArte nos Jardins do DMAE.

Saiba um pouco mais sobre a última edição do projeto, que trouxe aos Jardins do DMAE trabalhos do coletivo Superflex

Obrigada a todos os colaboradores e parabéns aos vencedores, em especial a Bruno Borne, "Destaque em Mídias Tecnológicas", pela instalação “Seção invertida”, apresentada na  Galeria Lunara


Confira os vencedores:


Destaque em Pintura: Gelson Radaelli, com a exposição “Tormenta” na Galeria Iberê Camargo
Destaque em Escultura: Chico Machado, com a exposição “Dispositivos Sônicos” no Museu do Trabalho
Destaque em Desenho: Rogério Severo, com a exposição “Linhas de espera” no Porão Paço Municipal
Destaque em Gravura: Rafael Pagatini, com a exposição “Interiores” no Studio Clio e “Brumas”no Instituto Goethe
Destaque em Fotografia: Martin Streibel, com a exposição “Partículas” na Galeria Iberê Camargo no MARGS
Destaque em Mídias Tecnológicas: Bruno Borne, com “Seção invertida” na Galeria Lunara na Usina do Gasômetro
Melhor Exposição Individual: Martin Streibel, com a exposição “Partículas” na Galeria Iberê Camargo no MARGS
Melhor Exposição Coletiva: Convivências - Dez Anos da Bolsa Iberê Camargo na Fundação Iberê Camargo
Artista Revelação: Rafael Pagatini, com a exposição “Interiores” no Studio Clio e “Brumas”no Instituto Goethe
Destaque de espaço institucional, público ou privado, de divulgação artística: Atelier Subterrânea
Destaque em Projeto Alternativo de Produção Plástica: Videos Arte, nos jardins do DMAE
Destaque em Textos, Catálogos e Livros Publicados: Livro “Obras e Escritos”- Heloísa Schneiders da Silva, organizado por Mônica Zielinsky
Destaque em Curadoria: Maria Helena Bernardes e André Severo, exposição “Horizonte Expandido” no Santander Cultural
Patrocínio e/ou apoio a eventos ligados às artes plásticas: Koralle
Destaque em Acervo/ Memória: Henrique Fuhro, no MARGS
Artista Destaque Especial do Ano: Martin Streibel
Prêmio Especial do Juri: Yeddo Titze
Prêmio Incentivo : Rafael Pagatini

Fonte: Leda Malysz / Correio do Povo

Dona Emília Sustentável – o filme


Terceira Idade, Solidariedade e Meio Ambiente são temas de documentário que será lançado pela ONG Canta Brasil na Sala P F Gastal.

Um trabalho de faculdade? A homenagem de um neto a sua avó? A história de uma mulher referência em cidadania ou uma ferramenta de educação social e ambiental? Dona Emília Sustentável, o filme, é tudo isso e muito mais! Uma realização do Grupo Sócio-Cultural Canta Brasil com apoio da Natura Cosméticos, o documentário de 70 minutos será lançado no dia 10 de maio, às 19h, na Sala P.F. Gastal (Usina do Gasômetro – 3º andar), em Porto Alegre.

O projeto do filme surgiu em 2008, quando o diretor, Rubiélson Medeiros, ainda estudante do curso de Produção Audiovisual, teve que realizar um trabalho de faculdade. O jovem, inspirado pela vida de sua avó, uma senhora de 90 anos, que fez da reciclagem de lixo um negócio lucrativo e solidário, resolveu eternizar a trajetória desta mulher em um filme. “Minha avó sempre foi um grande exemplo para mim. Quando criança a imaginava como uma super heroína. Sempre quis mostrar para as pessoas a história dessa mulher que fez do lixo uma forma de gerar renda para quarenta famílias do bairro Mathias Velho, de Canoas. E por que não um filme? Um documentário que sirva de ferramenta de educação socioambiental, contribuindo assim para a conscientização e transformação social”, afirma o diretor. Para isso, o longa-metragem será distribuído as escolas da rede pública, além de estar disponível para download no site http://cantabrasileae.org.br/sustentavel.

De acordo com Medeiros, a produção do filme foi pautada pelo conceito de sustentabilidade e responsabilidade social, “desde sua concepção que utilizou recursos da universidade, a ONG Canta Brasil que realizou o projeto, passando pelos apoios, as parcerias e os patrocínios, por fim até a comunicação da equipe, com reuniões via email e blog. Tudo isso tornou o projeto economicamente viável e sustentável”, explica o diretor que conta ainda que árvores serão plantadas para compensar a quantidade de gás carbônico emitidos durante a produção do filme.

O Filme

Dona Emília é uma senhora de 90 anos que faz a sua parte na busca de um mundo melhor. Moradora de uma comunidade de baixa renda de Canoas (30km da capital gaúcha), Dona Emília norteia as suas ações sempre levando em conta o bem estar do coletivo, desde a preocupação com a preservação do meio ambiente, passando pela solidariedade e a valorização da terceira idade.

Analfabeta até os 70 anos, ela transformou a reciclagem do lixo em um negócio lucrativo e solidário que proporcionava o sustento de 40 famílias do bairro Mathias Velho. Ela transformou sua simples casa em uma verdadeira usina de sustentabilidade, aplicando, de forma intuitiva, a política dos 3R – Reduzir, Reutilizar e Reciclar. O dinheiro do lixo servia para ajudar a Associação de Mulheres Princesa Isabel do bairro, que além do artesanato em fuxico que confeccionavam, contavam também com a renda que vinha da reciclagem que era destinada compra cestas básicas às senhoras mais necessitadas. Mas não era só o lixo seco que Dona Emília separava, o material orgânico também tinha um destino ambientalmente correto, ia para uma composteira. Toda a água da residência também era usada de forma consciente. Dona Emília criou um sistema para captar a água da chuva, bem como a água com sabão da máquina de lavar que era usada para limpar o galinheiro e na descarga do banheiro.

Dona Emília Sustentável, o filme, é um documentário de 70 minutos, que apresenta a rotina dessa mulher que pautou a sua vida de forma simples na busca incessante de promover o bem social e ambiental.

O Diretor


Rubiélson Medeiros tem 30 anos e é formado em Produção Audiovisual pela Universidade Luterana do Brasil e pós-graduando em especialização em Educação Ambiental pelo Senac. Iniciou a carreira artística aos oito anos de idade nos pequenos cantores do La Salle, onde estudou canto e dança por cinco anos. Como integrante do coral da escola, apresentou-se ao lado de diversos artistas nacionais e internacionais, em shows no Brasil e exterior (Estados Unidos, México, Uruguai e Argentina).

Nascido em Canoas, no bairro Mathias Velho, começou a realizar trabalho voluntário aos 18 anos e transformou sua história num projeto social. Criou o Grupo Canta Brasil, instituição que trabalha o desenvolvimento humano de crianças e jovens por meio da dança e da música. Com 23 anos, ganhou o Prêmio em Direitos Humanos, na área de protagonismo juvenil, reconhecido pela da UNESCO, Fundação Maurício Sirotisky Sobrinho e Assembleia Legislativa do Estado do RS. Fez intercâmbios sociais em Coimbra, Portugal, onde esteve presente no encontro de jovens líderes de ONGs com a associação Sol Joven, que reuniu Brasil, México, Finlândia, peru e Portugal com objetivo de trocar de experiências e fortalecer a liderança juvenil no terceiro setor. Participou por três anos de projeto social do grupo cultura Afroreggae.

Nos últimos 12 anos, o jovem captou e investiu mais de dois milhões de reais em educação, cultura e apoio a formação de crianças e adolescentes. No segmento corporativo, foi coordenador de projetos sociais do Instituto Wallmart e da Hershey´s. Atualmente, desenvolve ações com a Natura Cosméticos, Fundação Itaú Social, Fundação Mauricio Sirotsky Sobrinho e RBS TV. Paralelo ao projeto do filme, está gravando o seu primeiro programa de televisão, além de ser MC do quarteto musical da Mathias Velho.



Marca & Produtos

Inspirados pela vida de Dona Emília e com objetivo de conscientizar a todos sobre a importância de adotar o consumo consciente no nosso dia a dia, foi criada por Rubiélson Medeiros e o ilustrador Maurício Marques a marca Dona Emília Sustentável. O conceito criativo das capas dos DVDs do filme é assinado por Tiemi Kinashi. A designer elaborou a peça a partir dos elementos que fazem parte da trajetória de Dona Emília: o papelão (recolhido e vendido por Dona Emília), a linha, o tecido (retalhos de doações), o botão (doações), entre outros.


CONTATO:

Daniele Sallaberry
Coordenadora de Comunicação
Filme Dona Emília Sustentável
Grupo Sócio-cultural Canta Brasil
(51) 9903 3997

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Sidney Lumet na P. F. Gastal

A Sala P. F. Gastal  exibe a partir de terça-feira, 10 de maio, uma pequena mostra em homenagem ao diretor americano Sidney Lumet, morto em abril último. Até 17 de maio, serão exibidos quatro longas-metragens, que estão entre os títulos mais significativos da longa carreira deste profícuo e talentoso diretor: 12 Homens e um Segredo (1957), Vidas em Fuga (1960), Assassinato no Expresso Oriente (1974) e Rede de Intrigas (1976).

Na terça-feira, dia 10, na sessão das 19h, o cinema da Usina do Gasômetro promove ainda a pré-estréia do documentário Dona Emília Sustentável, de Rubiélson Medeiros, que no final de semana, dias 14 e 15 de maio, também poderá ser visto na sessão das 17h.

PROGRAMAÇÃO

12 Homens e uma Sentença (12 Angry Men), de Sidney Lumet (EUA, 1957, 96 minutos)
Em um caso em que aparentemente há provas avassaladoras contra um adolescente acusado de matar o pai, onze jurados estão convencidos de que o réu é culpado por assassinato. O décimo segundo não tem dúvida sobre sua inocência. Como poderá este homem fazer com que os outros cheguem à mesma conclusão? Henry Fonda, Lee J. Cobb, Ed Begley e Jack Klugman lideram o especialíssimo júri, cujos personagens estão representados com perfeição de detalhes. Clássico filme de tribunal, que marcou a estreia de Lumet na direção. Exibição em DVD.

Vidas em Fuga (The Fugitive Kind), de Sidney Lumet (EUA, 1960, 121 minutos)
Filme baseado na peça de Tennessee Williams, Orpheus Descending. O andarilho Valentine "Couro de Cobra" Xavier (Marlon Brando) andarilho aceita o emprego de balconista de uma loja em Two Rivers, Mississippi. Seu comportamento forte e silencioso e sua beleza logo irão atrair a garota festeira local (Joanne Woodward), mas também a exótica esposa (Anna Magnani) do gerente da loja. Esse explosivo triângulo amoroso logo vai acender um barril de pólvora de fúria que abalará até o coração dessa pequena cidade. Exibição em DVD.

Assassinato no Expresso Oriente (Murder on the Orient Express), de Sidney Lumet (EUA, 1974, 122 minutos)
O inspetor belga Hercule Poirot tenta desvendar um intrigante caso de assassinato a bordo do Expresso Oriente. As coisas se complicam quando o detetive descobre que a vítima era o sequestrador e assassino do famoso bebê dos Lindbergh e que todos os passageiros têm um segredo a esconder. Baseado na obra de Agatha Christie, o filme traz um desfile de astros consagrados, com atuações inesquecíveis. Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante para Ingrid Bergman. Exibição em DVD.

Rede de Intrigas (Network), de Sidney Lumet (EUA, 1976, 121 minutos)
Quando o veterano âncora de jornalismo Howard Beale (Peter Finch) é demitido, ele sofre um violento colapso nervoso diante das câmeras. Mas depois que os seus enfraquecidos números de audiência sobem por causa das suas críticas ferozes, ele é readmitido e reinventado como o "profeta louco das ondas da TV". Evidentemente, quando o tal "profeta" perde a capacidade de seduzir o público, alguma providência tem que ser tomada contra ele. Ainda mais empolgante hoje que na época do lançamento, Rede de Intrigas é uma denúncia sarcástica e certeira do jornalismo televisivo. Premiado com quatro estatuetas do Oscar, melhor atriz ( Faye Dunaway), melhor ator (Peter Finch, um Oscar póstumo, pois o ator morreu antes da premiação), melhor atriz coadjuvante (Beatrice Straight, em cena apenas durante 5 minutos e 40 segundos, na mais breve performance a receber um Oscar em toda a história do prêmio) e melhor roteiro (Paddy Chayefsky). Exibição em DVD.

GRADE DE HORÁRIOS
Semana de 10 a 15 de maio de 2011

Terça-feira (10 de maio)
15:00 – 12 Homens e uma Sentença
17:00 – Rede de Intrigas
19:00 – Coquetel de lançamento do filme Dona Emília Sustentável

Quarta-feira (11 de maio)
15:00 – Vidas em Fuga
17:00 – Assassinato no Expresso Oriente
19:00 – 12 Homens e uma Sentença

Quinta-feira (12 de maio)
15:00 – Rede de Intrigas
17:00 – Vidas em Fuga
19:00 – Assassinato no Expresso Oriente

Sexta-feira (13 de maio)
14:00 – Usina da Educação (sessão fechada para alunos da rede municipal)
17:00 – 12 Homens e uma Sentença
20:00 – Projeto Raros (aguarde divulgação)

Sábado (14 de maio)
15:00 – 12 Homens e uma Sentença
17:00 – Dona Emília Sustentável (entrada fraca)
19:00 – Vidas em Fuga

Domingo (15 de maio)
15:00 – Assassinato no Expresso Oriente
17:00 – Dona Emília Sustentável (entrada fraca)
19:00 – Rede de Intrigas