No dia 13 de agosto, quarta-feira, às 19 horas, Leopoldo Plentz inaugurou na Galeria Lunara uma exposição de fotos sobre Brasília. Plentz passou uma semana na Capital Federal, a convite da Coordenação de Cinema, Vídeo e Fotografia, registrando os melhores ângulos da cidade projetada pelos arquitetos Lúcio Costa e Oscar Niemeyer. A origem da exposição foram anotações de Lúcio Costa nas quais o arquiteto indicava como fotografar a cidade.
Já no dia 14, sexta-feira, às 19 horas, aconteceu na Sala P. F. Gastal o debate “Modernismo: O Futuro do Passado” com a participação do arquiteto e ensaísta paulista Guilherme Wisnik e da italiana Marisa Galbiati, professora da Faculdade de Design de Milão. Antes do debate foi exibido o documentário O Risco – Lúcio Costa e a Utopia Moderna.
No dia 4 de outubro aconteceu o debate “Modenismo: O Presente do Passado”, com a participação da artista Lenora de Barros e da historiadora da arte Luiza Mello. Antes do debate, acontece a exibição do filme Geraldo de Barros - Sobras em Obras.
Já a mostra de filmes, que inclui dez longas-metragens e quatro documentários curtos, aconteceu na Sala P. F. Gastal entre os dias 11 e 27 de setembro
MOSTRA DE FILMES
Oscar Niemeyer – A Vida é um Sopro, de Fabiano Maciel (2007)
Documentário sobre o grande arquiteto brasileiro, recuperando os principais momentos de sua vida e de sua obra. Exibição em DVD.
Metrópolis, de Fritz Lang (1926)
A visionária obra-prima de Fritz Lang realizada na década de 20, famosa por seus gigantescos cenários, que anteciparam diversas questões da cidade modernista. Exibição em DVD.
No dia 4 de outubro aconteceu o debate “Modenismo: O Presente do Passado”, com a participação da artista Lenora de Barros e da historiadora da arte Luiza Mello. Antes do debate, acontece a exibição do filme Geraldo de Barros - Sobras em Obras.
Já a mostra de filmes, que inclui dez longas-metragens e quatro documentários curtos, aconteceu na Sala P. F. Gastal entre os dias 11 e 27 de setembro
MOSTRA DE FILMES
Oscar Niemeyer – A Vida é um Sopro, de Fabiano Maciel (2007)
Documentário sobre o grande arquiteto brasileiro, recuperando os principais momentos de sua vida e de sua obra. Exibição em DVD.
Metrópolis, de Fritz Lang (1926)
A visionária obra-prima de Fritz Lang realizada na década de 20, famosa por seus gigantescos cenários, que anteciparam diversas questões da cidade modernista. Exibição em DVD.
O Gato Preto (The Black Cat), de Edgar G. Ulmer (1934) Clássico do cinema de horror, com Boris Karloff e Bela Lugosi no elenco, ambientado em uma mansão modernista. Exibição em DVD.
O Sonho Não Acabou, de Sérgio Rezende (1981) Inteiramente filmado em Brasília, é o retrato de uma geração de jovens que nasceu e cresceu na cidade planejada por Oscar Niemeyer e Lúcio Costa. Exibição em 35mm (apenas duas exibições).
Meu Tio (Mon Oncle), de Jacques Tati (1958)
Demolidora crítica do grande cômico francês Jacques Tati ao modernismo, a partir da visita de um personagem atrapalhado à casa super moderna de seus parentes ricos. Exibição em 35mm.
Daqui a Cem Anos (Things to Come), de William Cameron Menzies (1936)
Produção de ficção-científica realizada na Inglaterra nos anos 30, cujos cenários remetem à arquitetura modernista. Exibição em DVD.
Os Jetsons, de William Hanna e Joseph Barbera (1990)
A popular família do futuro criada pela dupla Hanna-Barbera vive suas aventuras em cenários inspirados na arquitetura modernista. Única exibição, no dia 14 de setembro, às 21 horas, no projeto Raros, com comentários do animador gaúcho Otto Guerra.
O Risco: Lúcio Costa e a Utopia Moderna, de Geraldo Motta Filho (2002)
Documentário sobre o arquiteto Lúcio Costa e sua contribuição ao modernismo no Brasil.
Geraldo de Barros – Sobras em Obras, de Michel Favre (1999)
Documentário sobre o artista concretista Geraldo Barros, um dos maiores expoentes da arte moderna brasileira.
Tempestade de Gelo (The Ice Storm), de Ang Lee (1997)
No início dos anos 70, casais de classe média alta entediam-se e vivem seus dramas conjugais em elegantes casas modernistas do subúrbio americano. Exibição em 35mm.
Bauhaus – Um Mito, de Julia Cave (1994) – 45 minutos
Documentário sobre a célebre escola de arquitetura e design alemã e sua influência na arte moderna. Acompanhado pelo curta Fotografia na Bauhaus (7 minutos).
Mies van der Rohe, de Georgia van der Rohe (1980) – 48 minutos
Documentário sobre a vida e a obra do grande arquiteto modernista alemão, dirigido por sua filha Geórgia, que o entrevistou um anos antes de sua morte, em 1969. Acompanhado pelo curta Walter Gropius (16 minutos).
Meu Tio (Mon Oncle), de Jacques Tati (1958)
Demolidora crítica do grande cômico francês Jacques Tati ao modernismo, a partir da visita de um personagem atrapalhado à casa super moderna de seus parentes ricos. Exibição em 35mm.
Daqui a Cem Anos (Things to Come), de William Cameron Menzies (1936)
Produção de ficção-científica realizada na Inglaterra nos anos 30, cujos cenários remetem à arquitetura modernista. Exibição em DVD.
Os Jetsons, de William Hanna e Joseph Barbera (1990)
A popular família do futuro criada pela dupla Hanna-Barbera vive suas aventuras em cenários inspirados na arquitetura modernista. Única exibição, no dia 14 de setembro, às 21 horas, no projeto Raros, com comentários do animador gaúcho Otto Guerra.
O Risco: Lúcio Costa e a Utopia Moderna, de Geraldo Motta Filho (2002)
Documentário sobre o arquiteto Lúcio Costa e sua contribuição ao modernismo no Brasil.
Geraldo de Barros – Sobras em Obras, de Michel Favre (1999)
Documentário sobre o artista concretista Geraldo Barros, um dos maiores expoentes da arte moderna brasileira.
Tempestade de Gelo (The Ice Storm), de Ang Lee (1997)
No início dos anos 70, casais de classe média alta entediam-se e vivem seus dramas conjugais em elegantes casas modernistas do subúrbio americano. Exibição em 35mm.
Bauhaus – Um Mito, de Julia Cave (1994) – 45 minutos
Documentário sobre a célebre escola de arquitetura e design alemã e sua influência na arte moderna. Acompanhado pelo curta Fotografia na Bauhaus (7 minutos).
Mies van der Rohe, de Georgia van der Rohe (1980) – 48 minutos
Documentário sobre a vida e a obra do grande arquiteto modernista alemão, dirigido por sua filha Geórgia, que o entrevistou um anos antes de sua morte, em 1969. Acompanhado pelo curta Walter Gropius (16 minutos).
EXPOSIÇÃO
BRASÍLIA
por LEOPOLDO PLENTZ
A convite da Coordenação de Cinema, Vídeo e Fotografia, partindo de anotações feitas por Lúcio Costa sobre as melhores maneiras de fotografar Brasília, Leopoldo Plentz foi à Capital empreender uma jornada de registro visual da obra modernista de maior importância em nosso Pais, maior tamanho no mundo e enorme relevância estética, formal e conceitual na arquitetura do século XX. Centrado no Plano Piloto do Distrito Federal, o fotógrafo gastou seis dias e cinco noites como "flâneur motorizado" — a concepção urbanística de Brasília exige automóvel para deslocamento —, operando sua câmera de médio e grande formatos com foco voltado aos grafismos e formas sinuosas de Oscar Niemeyer, aos largos espaços vazios que ora remetem a paisagem sombria, contrastada e ameaçadora de Giorgio de Chirico, ora sintetizam a megalomania de JK e dos arquitetos que redesenhavam o futuro do Brasil na década de cinqüenta: 50 anos em 5, como pedia o projeto nacional-desenvolvimentista em curso no período.
Por trás de sua ostensiva beleza urbana, as imagens em P/B capturadas por Leopoldo endossam a utopia do Modernismo ao passo em que reforçam a carga política deste oásis burocrático e institucional que centraliza à distância o destino de nosso País há mais de meio século. A perfeição formal das imagens parece mascarar a dimensão humana e imperfeita que existe à sua revelia no interior da gigantesca "maquete".
Bernardo José de Souza
Coordenador de Cinema, Vídeo e Fotografia
Secretaria Municipal da Cultura
Por trás de sua ostensiva beleza urbana, as imagens em P/B capturadas por Leopoldo endossam a utopia do Modernismo ao passo em que reforçam a carga política deste oásis burocrático e institucional que centraliza à distância o destino de nosso País há mais de meio século. A perfeição formal das imagens parece mascarar a dimensão humana e imperfeita que existe à sua revelia no interior da gigantesca "maquete".
Bernardo José de Souza
Coordenador de Cinema, Vídeo e Fotografia
Secretaria Municipal da Cultura
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