terça-feira, 29 de junho de 2010

Morrer como um Homem chega na P.F.

Depois de ter sua exibição na mostra João Pedro Rodrigues e o Novo Cinema Português cancelada em virtude da apreensão de sua cópia na alfândega, o filme Morrer como um Homem finalmente será apresentado na Sala P. F. Gastal da Usina do Gasômetro no próximo final de semana. Serão apenas três sessões, sexta-feira (às 19h), sábado (às 17h) e domingo (às 19h). A exibição de Morrer como um Homem é uma co-realização da Coordenação de Cinema, Vídeo e Fotografia da SMC e do Santander Cultural, que já haviam unido esforços na realização da mostra João Pedro Rodrigues e o Novo Cinema Português (que aconteceu entre os dias 8 e 20 de junho), bem como em outras ações, como o Concurso de Desenvolvimento de Projetos de Longa-metragem – Prêmio Santander Cultural/Prefeitura de Porto Alegre/APTC, já em sua sexta edição.

Nas demais sessões, a Sala P. F. Gastal segue exibindo os longas gaúchos Bitols, de André Arieta, e Ato de Vida, de Juan Zapata.

Nascido em 1966, com três longas no currículo, João Pedro Rodrigues é apontado como um dos principais nomes do cinema europeu contemporâneo em atividade. O diretor, que veio a Porto Alegre no início de junho especialmente para a abertura da mostra João Pedro Rodrigues e o Novo Cinema Português, desde sua estreia com O Fantasma (2000) tem sido comparado ao alemão Rainer Werner Fassbinder pelos temas que costuma abordar.

Depois de ter estreado no Festival de Cannes de 2009 e atualmente cumprindo agenda em festivais internacionais, Morrer como um Homem vem colhendo elogios entusiasmados da crítica especializada, merecendo várias páginas em publicações de prestígio como a revista Cahiers du Cinema. O filme trata dos dramas de um transexual já maduro que parte em viagem pelo interior de Portugal, acompanhado de seu jovem namorado michê, rumo ao destino melancólico e inexorável que lhe devolve a masculinidade evitada e burlada a duras penas ao longo da vida. Um road movie ao mesmo tempo brutal e poético, em que o protagonista faz um desvio de percurso que o remete a uma espécie de limbo, onde a fantasia ganha dimensões inesperadas e escancara os conflitos dos personagens em um confrontamento verbal que revela a dimensão do homem e suas limitações frente à magnitude e aos mistérios da vida.

SINOPSE
Morrer como um Homem, de João Pedro Rodrigues (Portugal/França, 2009, 133 minutos)


Uma velha travesti decadente (Fernando Santos) e seu jovem namorado (Alexander David) saem em viagem para o interior de Portugal. Após se perderem na estrada, acabam encontrando uma casa no meio de um bosque, onde vive a enigmática Maria Bakker (Gonçalo Ferreira de Almeida) e sua amiga Paula (Miguel Loureiro). Exibição em 35mm. Ingressos a R$ 3,00 e R$ 6,00.

GRADE DE HORÁRIOS
Semana de 29 de junho a 4 de julho de 2010


29 de junho (terça-feira)
15:00 – Bitols
17:00 – Ato de Vida (acompanha o média-metragem Em Branco)
19:00 – Bitols

30 de junho (quarta-feira)
15:00 – Bitols
17:00 – Ato de Vida (acompanha o média-metragem Em Branco)
19:00 – Bitols

1º de julho (quinta-feira)
15:00 – Bitols
17:00 – Ato de Vida (acompanha o média-metragem Em Branco)
19:00 – Bitols

2 de julho (sexta-feira)
15:00 – Bitols
17:00 – Ato de Vida (acompanha o média-metragem Em Branco)
19:00 – Morrer como um Homem

3 de julho (sábado)
15:00 – Bitols
17:00 – Morrer como um Homem
19:30 – Ato de Vida (acompanha o média-metragem Em Branco)

4 de julho (domingo)
15:00 – Bitols
16:30 – Ato de Vida (acompanha o média-metragem Em Branco)
19:00 – Morrer como um Homem

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Bitols e Juan Zapata na P.F.

Atendendo a pedido dos espectadores, a Sala P. F. Gastal da Usina do Gasômetro recoloca em cartaz a partir de terça-feira, 22 de junho, o longa Bitols, de André Arieta. A princípio concebido como um curta-metragem, selecionado em um edital do Fumproarte em 2005, Bitols acabou transformando-se num longa que tem como pano de fundo a cena roqueira local.

Primeiro longa-metragem gaúcho a ter entrado em cartaz em 2010, Bitols poderá ser visto em duas sessões diárias, às 15h e às 19h. Já na sessão das 17h, a Sala P. F. Gastal exibe os documentários Ato de Vida e Em Branco, de Juan Zapata, diretor colombiano radicado em Porto Alegre já há alguns anos (segue divulgação específica separadamente).

Ingressos a R$ 6,00 e R$ 3,00.

Recheado de cenas de época gravadas pelo diretor e outros membros da equipe quando ainda eram adolescentes, Bitols foi rodado em HDV nas cidades de Porto Alegre e Mostardas. O filme ganha, em vários momentos, uma estética de documentário que se mistura o tempo todo com uma estética ficcional surrealista, característica do diretor Arieta (que estreou na direção em 2000, com o média-metragem em 16mm A Verdade às Vezes Mancha) e do coletivo Cinema8ito, do qual faz parte.

O longa, de baixíssimo orçamento (custou pouco mais de 200 mil reais) narra uma noite na vida de uma banda underground no início dos anos 90. Com um nome horrível, futuro incerto e uma mulher misteriosa que causa desavenças internas e adivinha o destino de seus membros, a banda é formada pelos atores Leo Felipe, Leonardo Machado, Carlinhos Carneiro e Bruno Bazzo. O filme contém elementos autobiográficos, já que todos os principais envolvidos, do elenco à direção, vivenciaram sua juventude naquele período em que os CDs eram a grande revolução tecnológica e todos andavam com sua demotape na mochila, à espera do grande momento em que um produtor do centro do país os descobriria.

Falando de um bairro underground que poderia estar em qualquer centro urbano do planeta, Bitols traz ainda no elenco Bia Werther, além de participações especiais de nomes de várias gerações da cena artística gaúcha, como Plato Divorak, Egisto Dalsanto, Marcos Kligman, Bruno Bazzo e Os Efervescentes. A trilha, quase toda inédita, tem canções compostas e produzidas pelo próprio diretor, sendo que boa parte delas é executada pela banda Bitols, que paralelamente aos ensaios de cena ensaiava enquanto grupo musical.

Bitols, de André Arieta. Brasil, 2010, 83 minutos. Com Leo Felipe, Leonardo Machado, Carlinhos Carneiro, Bruno Bazzo e Bia Werther. Exibição em DVD.

A P.F. também vai estar exibindo dois filmes do diretor Juan Zapta.

Diretor colombiano radicado em Porto Alegre, Juan Zapata acompanha em Ato de Vida o nascimento de uma criança e seu primeiro olhar sobre o mundo. Os primeiros momentos de vida. O primeiro encontro entre mãe e filho. Tudo isso gravado em um vídeo. Ato de Vida documenta o dia a dia de Susana Pacheco, mulher que trabalha há anos com filmagens de parto, sendo a única a registrar estes momentos na cidade de Pelotas no Rio Grande do Sul.


As sessões de Ato de Vida serão acompanhadas por outro filme dirigido por Zapata, o média metragem Em Branco, inédito nos cinemas. Em Branco é uma videodança em formato documental, que aborda de forma irreverente as infinitas posibilidades de lectura e interpretação da arte por meio da dança contemporânea. Uma bailarina expõe sua vida em uma tela quase em branco para que outras pessoas possam desenhar suas próprias histórias.
Ato de Vida e Em Branco poderão ser vistos na sessão das 17h.

Ato de Vida, de Juan Zapata. Brasil, 2010. Duração: 56 minutos.

Em Branco, de Juan Zapata. Brasil, 2010. Duração: 28 minutos.


GRADE DE HORÁRIOS
Semana de 22 a 27 de junho de 2010

22 de junho (terça-feira)
15:00 – Bitols
17:00 – Ato de Vida (acompanha o média-metragem Em Branco)
19:00 – Bitols


23 de junho (quarta-feira)
15:00 – Bitols
17:00 – Ato de Vida (acompanha o média-metragem Em Branco)
19:00 – Bitols

24 de junho (quinta-feira)
15:00 – Bitols
17:00 – Ato de Vida (acompanha o média-metragem Em Branco)
19:00 – Bitols

25 de junho (sexta-feira)
15:00 – Bitols
17:00 – Ato de Vida (acompanha o média-metragem Em Branco)
19:00 – Bitols

26 de junho (sábado)
15:00 – Bitols
17:00 – Ato de Vida (acompanha o média-metragem Em Branco)
19:00 – Bitols

27 de junho (domingo)
15:00 – Bitols
17:00 – Ato de Vida (acompanha o média-metragem Em Branco)
19:00 – Bitols

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Morrer Como Um Homem tem sessão novamente adiada

Devido a apreensão do longa Morrer Como Um Homem de João Pedro Rodrigues na alfândega, a P.F. adia mais uma vez a exibição do filme.
Assim que o filme chegar as sessões serão devidamente divulgadas.
Pedimos desculpas pelo trasntorno.

sexta-feira (18 de junho)
15:00 - Ossos, de Pedro Costa / 101 min. (entrada franca)
17:00 - The Lovebirds, de Bruno de Almeida / 80 min. (entrada franca)
19:00 - A Passagem da Noite, de Luis Filipe Rocha / 95 min. (entrada franca)

sábado (19 de junho)
15:00 - Casa de Lava, de Pedro Costa / 110 min. (entrada franca)
17:00 - Coisa Ruim, de Thiago Guedes e Frederico Serra / 97 min. (entrada franca)
19:00 - Ossos, de Pedro Costa / 101 min. (entrada franca)

domingo (20 de junho)
As duas primeiras sessões não serão realizadas em virtude do jogo do Brasil na Copa do Mundo
19:00 - Coisa Ruim, de Thiago Guedes e Frederico Serra / 97 min. (entrada franca)

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Mostra Maior Que A Vida prorrogada

A Mostra Maior Que A Vida, que reúne trabalhos de foto dos artistas Jeff Wall e de Philip-Lorca DiCorcia, e de vídeo do coletivo Ant Farm, foi prorrogada e irá se estender até o dia 20 de junho, domingo.

O local de visitação é na Galeria Iberê Camargo da Usina do Gasômetro, de terças a domingos das 9h às 21h (nessa terça, dia 15, que haverá jogo do Brasil a Usina ficará aberta somente até as 14h e 30min).

Cinema Português segue em cartaz na P.F.

A Sala P. F. Gastal da Usina do Gasômetro segue exibindo até o dia 20 de junho a mostra João Pedro Rodrigues e o Novo Cinema Português. Depois de receber na última terça-feira o diretor Rodrigues e mostrar seus dois primeiros longas-metragens, O Fantasma e Odete, a mostra exibe seu filme mais recente, o elogiado Morrer como um Homem, que deveria ter sido apresentado na primeira semana da mostra e não o foi em virtude de problemas de liberação da cópia em 35mm na alfândega.

Além de Morrer como um Homem serão mostrados outros seis longas, que representam o bom momento criativo vivido pelo cinema português em anos recentes: Coisa Ruim, de Tiago Guedes e Frederico Serra; Ossos e Casa de Lava, ambos de Pedro Costa; A Passagem da Noite, de Luís Filipe Rocha; Vai e Vem, de João César Monteiro; e The Lovebirds, de Bruno de Almeida.

À exceção das três sessões de Morrer como um Homem, com ingressos a R$ 6,00 e R$ 3,00, todos os outros filmes terão entrada franca.

A mostra João Pedro Rodrigues e o Novo Cinema Português é co-realizada pelo Santander Cultural e conta com o apoio do Instituto Camões, da Casa Valduga e dos restaurantes Gambrinus, Press Café e Marco´s.


GRADE DE HORÁRIOS
Semana de 15 a 20 de junho de 2010

Terça-feira (15 de junho)
Não haverá sessões em virtude do jogo do Brasil na Copa do Mundo

Quarta-feira (16 de junho)
15:00 – Coisa Ruim (entrada franca)
17:00 – Casa de Lava (entrada franca)
19:00 – Ossos (entrada franca)

Quinta-feira (17 de junho)
15:00 – The Lovebirds (entrada franca)
17:00 – A Passagem da Noite (entrada franca)
19:00 – Vai e Vem (entrada franca)

Sexta-feira (18 de junho)
15:00 – Ossos (entrada franca)
17:00 – The Lovebirds (entrada franca)
19:00 – Morrer como um Homem

Sábado (19 de junho)
15:00 – Casa de Lava (entrada franca)
17:00 – Coisa Ruim (entrada franca)
19:00 – Morrer como um Homem

Domingo (20 de junho)
As duas primeiras sessões não serão realizadas em virtude do jogo do Brasil na Copa do Mundo
19:00 – Morrer como um Homem

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Ajuste na programação

Devido a problemas alfandegários, o longa Morrer Como Um Homem, de João Pedro Rodrigues ainda não chegou na P.F.
A exibição do filme vai ficar pra semana do dia 15.

No lugar do Morrer Como Um Homem, entra ou o Odete ou o Fantasmas, dependendo da programação.

O longa A Alma do Osso, vai até domingo, dia 13, nas sessões das 15h.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Coquetel de abertura da Mostra João Pedro Rodrigues

Na próxima terça-feira, dia 8 de junho às 19h teremos coquetel de abertura da Mostra João Pedro Rodrigues e o Novo Cinema Portugues, seguido de exibição do filme Morrer como um Homem e debate com a presença do diretor João Pedro Rodrigues.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

João Pedro Rodrigues e o Novo Cinema Português na P.F.


No Brasil, o cinema português costuma ser associado quase que exclusivamente à figura do decano Manoel de Oliveira, que do alto de seus 101 anos de idade segue filmando com o vigor de um adolescente (acaba de lançar, no último Festival de Cannes, O Estranho de Caso de Angélica, 29º longa-metragem de sua carreira). Mas desde meados dos anos 90 o cinema de Portugal vem se destacando no circuito internacional de festivais, tanto pela contribuição dos veteranos Oliveira e João César Monteiro (morto em 2003) quanto pelo surgimento de novos diretores como Pedro Costa, João Pedro Rodrigues e Miguel Gomes.

Para colocar o público local em contato com a vigorosa cinematografia portuguesa, a Sala P. F. Gastal da Usina do Gasômetro recebe na próxima terça-feira, dia 8 de junho, o cineasta João Pedro Rodrigues. Nascido em 1966, com três longas no currículo, O Fantasma, Odete e Morrer como um Homem (estes dois últimos inéditos no Brasil), Rodrigues vem sendo apontado pela crítica como um dos principais nomes do cinema europeu contemporâneo em atividade.

O diretor vem a Porto Alegre especialmente para a abertura da mostra João Pedro Rodrigues e o Novo Cinema Português, em cartaz na Sala P. F. Gastal até o dia 20 de junho. A mostra, uma realização conjunta da Coordenação de Cinema, Vídeo e Fotografia da Secretaria Municipal da Cultura de Porto Alegre e do Santander Cultural, conta com o apoio do Instituto Camões, e reúne, além dos três longas de João Pedro Rodrigues (todos exibidos em 35mm), mais seis títulos (realizados entre 1994 e 2007) representativos do bom momento criativo vivido pelo cinema português, a serem exibidos entre os dias 15 e 20 de junho: Coisa Ruim, de Tiago Guedes e Frederico Serra, Vai e Vem, de João César Monteiro, Casa de Lava e Ossos (ambos de Pedro Costa), The Lovebirds, de Bruno de Almeida, e A Passagem da Noite, de Luís Filipe Rocha.

João Pedro Rodrigues estará presente ao coquetel de abertura da mostra, marcado para as 19h30, e após a exibição do filme Morrer como um Homem participa de um debate com o público. A entrada é franca. Distribuição de senhas para a sessão a partir das 19h.





PROGRAMAÇÃO



O Fantasma, de João Pedro Rodrigues (Portugal, 2000, 90 minutos)

Jovem gari mora numa pensão barata em Lisboa e passa as noites buscando sexo anônimo com homens. Numa de suas saídas, acaba encontrando um rapaz por quem se apaixona. Cada vez mais obcecado por seu objeto de desejo, passa a persegui-lo usando uma máscara de látex. Exibição em 35mm.

Odete, de João Pedro Rodrigues (Portugal, 2005, 101 minutos)

Mulher desenvolve obsessão por seu vizinho recentemente falecido (que ela jamais conheceu), dizendo-se grávida dele. Isto torna-se mais uma perturbação para o namorado do jovem morto, que já vive o drama de não conseguir superar a perda do companheiro. Exibição em 35mm

Morrer como um Homem, de João Pedro Rodrigues (Portugal/França, 2009, 133 minutos)

Uma velha travesti decadente e seu jovem namorado saem em viagem para o interior de Portugal. Após se perderem na estrada, acabam encontrando uma casa no meio de um bosque, onde vive a enigmática Maria Bakker e sua amiga Paula. Exibição em 35mm.

Coisa Ruim, de Tiago Guedes e Frederico Serra (Portugal, 2006, 97 minutos)

Uma família lisboeta vai viver numa aldeia no interior de Portugal, entrando em contato com os mitos e superstições locais. Raro exemplar do cinema fantástico português, bastante elogiado pela crítica. Exibição em DVD.

Vai e Vem, de João César Monteiro (Portugal/França, 2003, 179 minutos)

João Vu-Vu, um viúvo solitário, vive isolado em sua casa e tem como passatempo passeios diários de ônibus pelas ruas de Lisboa. Este cotidiano será alterado pela saída de seu único filho da prisão. Último filme do diretor João César Monteiro, que também interpreta o papel do protagonista. Exibição em DVD.

Casa de Lava, de Pedro Costa (Portugal/França/Alemanha, 1994, 110 minutos)

Uma enfermeira depressiva que vive em Lisboa acompanha um imigrante em coma a sua cidade natal, em Cabo Verde. O contato com a paisagem vulcânica da ilha e os habitantes locais irá provocar na personagem um profundo impacto existencial. Selecionado para a mostra Un Certain Regard, do Festival de Cannes. Exibição em DVD.

Ossos, de Pedro Costa (Portugal/França/Dinamarca, 1997, 94 minutos)

O cotidiano duro e dramático de um jovem casal e seu filho recém nascido em um bairro negro do subúrbio de Lisboa, o Estrela da África. Prêmio de melhor fotografia no Festival de Veneza. Exibição em DVD.

A Passagem da Noite, de Luís Filipe Rocha (Portugal, 2003, 95 minutos)

Mariana, uma jovem de 17 anos que vive na periferia de Lisboa, engravida após ser violentada por um viciado em drogas. Por medo, vergonha ou raiva decide encobrir o fato de todos (pais, namorado, amigos, polícia e tribunal) e enfrentar o fato sozinha. Exibição em DVD.

The Lovebirds, de Bruno de Almeida (Portugal/EUA, 2007, 80 minutos)

Seis histórias se cruzam na noite lisboeta, envolvendo temas como amor, solidão, amizade e esperança. Exibição em DVD.



GRADE DE HORÁRIOS
Semana de 8 a 13 de junho de 2010


Terça-feira (8 de junho)
17:00 – O Fantasma
19:00 – Coquetel de abertura da mostra, seguido de exibição Morrer como um Homem e debate com a presença do diretor João Pedro Rodrigues

Quarta-feira (9 de junho)
17:00 – Odete
19:00 – O Fantasma

Quinta-feira (10 de junho)
17:00 – O Fantasma
19:00 – Morrer como um Homem

Sexta-feira (11 de junho)
17:00 – Odete
19:00 – Morrer como um Homem

Sábado (12 de junho)
17:00 – Odete
19:00 – O Fantasma

Domingo (13 de junho)
17:00 – Odete
19:00 – Morrer como um Homem


Semana de 15 a 20 de junho


Terça-feira (15 de junho)
19:00 – Coisa Ruim

Quarta-feira (16 de junho)
17:00 – Casa de Lava
19:00 – Ossos

Quinta-feira (17 de junho)
17:00 – A Passagem da Noite
19:00 – Vai e Vem

Sexta-feira (18 de junho)
17:00 – The Lovebirds
19:00 – Coisa Ruim

Sábado (19 de junho)
17:00 – A Passagem da Noite
19:00 – Vai e Vem

Domingo (20 de junho)
19:00 – Ossos

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Premiado documentário de Cao Guimarães estreia na P F Gastal

A Sala P. F. Gastal coloca em cartaz na sexta-feira, 28 de maio, um dos mais premiados documentários do cinema brasileiro recente, A Alma do Osso, de Cao Guimarães. Grande vencedor do festival de documentários É Tudo Verdade em 2004, só agora, seis anos após a sua primeira exibição, A Alma do Osso chega aos cinemas.

A Alma do Osso tem como personagem Dominguinhos da Pedra, ermitão que mora há 41 anos sozinho em cavernas no interior de Minas Gerais. O filme de Cao Guimarães retrata de forma poética e através de imagens de enorme beleza plástica o cotidiano do eremita, seus rituais diários, o passar do tempo, e é um dos pontos altos da carreira deste realizador mineiro, que tem em seu currículo títulos como Rua de Mão Dupla (2004), Acidente (2006) e Andarilho (2007), com passagens por importantes festivais no Brasil e no exterior. A ligação de Cao Guimarães com Porto Alegre é estreita. Em 2006 foi o cineasta homenageado do CineEsquemaNovo (quando veiculou criações suas em espaços aleatórios da cidade, para provocar uma reflexão sobre como o espaço interfere na experiência do cinema), tendo sido também o grande vencedor do festival em 2004, com o curta-metragem Da Janela do Meu Quarto.
O produtor de A Alma do Osso, Beto Magalhães, estará acompanhando a estreia do filme em Porto Alegre e está disponível para entrevistas com a imprensa, que podem ser diretamente agendadas na Sala P. F. Gastal (3289-8137) ou através de seu telefone pessoal (31-9952-9776).

A Alma do Osso pode ser visto em três sessões diárias, 15h, 17h e 19h. Ingressos a R$ 3,00 e R$ 6,00.

A Alma do Osso. Direção de Cao Guimarães. Brasil, 2004. Duração: 74 minutos. Exibição em DVD.


GRADE DE HORÁRIOS


Sexta-feira (28 de maio)
15:00 – A Alma do Osso
17:00 – A Alma do Osso
19:00 – A Alma do Osso

Sábado (29 de maio)
15:00 – A Alma do Osso
17:00 – A Alma do Osso
19:00 – A Alma do Osso

Domingo (30 de maio)
15:00 – A Alma do Osso
17:00 – A Alma do Osso
19:00 – A Alma do Osso

terça-feira, 25 de maio de 2010

Últimos dias da mostra "Mais Real que a Ficção" na Sala P F Gastal

A Sala P. F. Gastal realiza as últimas sessões da mostra “Mais Real que a Ficção” nos dia 25, 26 e 27 de maio, dentro do evento Maior que a Vida: A Realidade à Sombra da Ficção. Nesta reta final da programação, destaque para a exibição dos clássicos Verdades e Mentiras, de Orson Welles, e Festim Diabólico, de Alfred Hitchcock.
Na sexta-feira, 28 de maio, o cinema da Usina do Gasômetro estreia com exclusividade o documentário A Alma do Osso, de Cao Guimarães (aguarde divulgação).
A exposição Maior que a Vida segue na Galeria Iberê Camargo até dia 17 de junho

GRADE DE HORÁRIOS
Semana de 25 a 30 de maio de 2010

Terça-feira (25 de maio)
15:00 – Iracema, uma Transa Amazônica
17:00 – Zelig
19:00 – Verdades e Mentiras

Zelig

Quarta-feira (26 de maio)
15:00 – Programa Curtas Brasileiros
17:00 – Os Olhos da Cidade São Meus
19:00 – Festim Diabólico

Festim Diabólico

Quinta-feira (27 de maio)
15:00 – Zelig
17:00 – Iracema, uma Transa Amazônica
19:00 – Vôo United 93


Sexta-feira (28 de maio)
15:00 – A Alma do Osso
17:00 – A Alma do Osso
19:00 – A Alma do Osso


Sábado (29 de maio)
15:00 – A Alma do Osso
17:00 – A Alma do Osso
19:00 – A Alma do Osso


Domingo (30 de maio)
15:00 – A Alma do Osso
17:00 – A Alma do Osso
19:00 – A Alma do Osso

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Pré-estreia de documentário sobre mulheres soropositivas

No próximo dia 20 de maio, quinta-feira, às 19h30, ocorre a sessão de pré-lançamento do documentário de longa-metragem Positivas, dirigido por Susanna Lira, na Sala P. F. Gastal da Usina do Gasômetro. O documentário acompanha a história de sete mulheres que contraíram o vírus HIV de seus maridos ou parceiros fixos. O evento é uma promoção do SOMOS – Ponto de Cultura LGBT / SOMOS – Comunicação, Saúde e Sexualidade, em parceria com a Coordenação de Cinema, Vídeo e Fotografia da Secretaria Municipal da Cultura de Porto Alegre.


O documentário de Susanna Lira desvenda o véu de silêncio e hipocrisia que assola os laços do matrimônio. As personagens são Ana Paula Prado Silveira, Cida Lemos, Heli da Silva Cordeiro, Michelle Silva Caires, Rosária Piris Rodriguez, Silvia Aparecida Domingues de Almeida e Maria Medianeira Gonçalves de Mello, esta última gaúcha, moradora do município de Viamão e precursora da Associação Medianeira de Apoio à Vida, que existe há 10 anos. O filme tem o apoio da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, pelo Ministério da Saúde e pelo Unaids. Após a exibição, acontece debate com a diretora Susanna Lira e com Maria Medianeira Gonçalves de Mello, gaúcha que é uma das personagens do filme.

A diretora Susanna Lira é formada em jornalismo e publicidade, com especialização em telejornalismo, direção de documentários e programas de TV. Atua no mercado audiovisual desde 1994, tendo realizado diversos trabalhos e exercido funções distintas para os seguintes veículos de comunicação: TV GLOBO, GLOBONEWS, MULTISHOW, GNT, FUTURA, TV CULTURA, TV EDUCATIVA e MTV. Dirigiu e roteirizou o documentário em longa-metragem Nada Sobre meu Pai, sobre a questão da ausência paterna no Brasil, que ainda está em filmagem.


Serviço

Pré-estreia do documentário Positivas, de Susanna Lira

Data: 20/05/2010, quinta-feira

Horário: 19h30

Local: Sala P. F. Gastal (Usina do Gasômetro – 3º andar)

Entrada Franca

Distribuição de senhas a partir das 19h

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Limites entre o Real e a Ficção

A Coordenação de Cinema, Vídeo e Fotografia da Secretaria Municipal da Cultura de Porto Alegre inaugura em 13 de maio, quinta-feira, o evento Maior que a Vida: A Realidade à Sombra a Ficção, que reúne trabalhos em fotografia e vídeo de três dos mais importantes artistas contemporâneos em atividade: o canadense Jeff Wall, o norte-americano Philip-Lorca DiCorcia e o coletivo Ant Farm (também dos Estados Unidos), formado pelos arquitetos Doug Hall, Chip Lord, Doug Michels e Jody Procter, a serem expostos na Galeria Iberê Camargo, no andar térreo da Usina do Gasômetro. Paralelamente à exposição na Galeria Iberê Camargo, a Sala P. Gastal (no 3º andar da Usina do Gasômetro) realiza no período de 13 a 27 de maio a mostra Mais Real que a Ficção, com uma seleção de 14 filmes que embaralham os registros documentais e ficcionais, levando o espectador a questionar seus conceitos de realidade e representação. Entre os títulos selecionados estão desde obras clássicas como Verdades e Mentiras (o último filme dirigido por Orson Welles) a produções recentes como Sinédoque, Nova York, de Charlie Kaufman, e Valsa com Bashir, de Ari Folman.

O evento foi especialmente concebido pela CCVF para propor uma reflexão sobre a sobreposição das noções de realidade e ficção na contemporaneidade – e mais particularmente ainda no campo da representação fotográfica e audiovisual. Segundo o Coordenador de Cinema, Vídeo e Fotografia da SMC, Bernardo José de Souza, “este paradoxo está explicitado numa seleção de obras que trabalham ambos os registros, tornando a defesa de esferas autônomas para os universos reais e imaginários uma recusa ao enfrentamento de um mundo cujo sentido se vê permanentemente adensado pela coexistência de tempos e de realidades paralelas”. Souza ressalta ainda a importância de Porto Alegre estar recebendo pela primeira vez uma exposição de três ícones da arte contemporânea, Jeff Wall, Philip-Lorca DiCorcia e Ant Farm.


Exposição Galeria Iberê Camargo

13 de maio a 17 de junho de 2010

Coquetel de abertura: 13 de maio, 19h



Jeff Wall

Nascido no Canadá, em 1946, Jeff Wall é um dos maiores nomes da fotografia contemporânea, além de um respeitado ensaísta e estudioso das artes, e já mereceu exposições individuais em instituições de prestígio, como o MoMA de Nova York e a Tate Gallery, em Londres, tendo lecionado por muitos anos na Universidade de British Columbia.

Mais conhecido por suas ampliações em transparência (light boxes) de grandes dimensões, Wall frequentemente alterna realidade e ficção em seus registros, criando por vezes fotografias altamente elaboradas, que podem envolver atores, cenários e mesmo efeitos especiais, e por outras, imagens que retratam a paisagem e cenas da vida urbana. Suas composições estudadas (as quais ele chama de “cinematográficas”) mesclam-se às documentais, pondo em questionamento os limites da representação fotográfica e confundindo o espectador quanto à veracidade das cenas a sua frente.

As imagens em exibição na Galeria Iberê Camargo apresentam situações de rua e naturezas mortas que contrapõem as noções de realidade e ficção na representação fotográfica contemporânea.

Philip-Lorca DiCorcia


Fotógrafo norte-americano, nascido em 1951, Philip-Lorca DiCorcia vive em Nova Iorque e leciona na Universidade de Yale, onde obteve o título de Mestre em Artes Visuais. Ao longo das últimas décadas, ganhou grande prestígio por suas imagens que misturam luz natural e artificial, bem como apresentam personagens reais em situações pré-concebidas. Em uma de suas séries mais aclamadas, ele fotografa garotos de programa californianos em frente a restaurantes de beira de estrada, emprestando dramaticidade cinematográfica ao registro documental. Em outra vertente de seu trabalho, DiCorcia esconde flashes nas ruas das grandes cidades para fotografar pedestres inadvertidamente em snapshots elaborados.

A série que Porto Alegre recebe em primeira mão, Lucky Thirteen, apresenta pole dancers (dançarinas de boate) em poses extraordinárias sob uma iluminação que as congela no ar e as imortaliza, transformando essas mulheres reais em verdadeiros ícones do desejo contemporâneo, em uma ode à beleza que remete ao estatuário greco-romano.

Ant Farm

Fundado em 1968, em São Franscisco, este coletivo de arquitetos (Doug Hall, Chip Lord, Doug Michels e Jody Procter) definia-se como “uma agência de arte que promove ideias sem potencial de mercado, mas que são importantes veículos de introspecção cultural”. Além dos trabalhos em arquitetura, o grupo celebrizou-se por suas performances, como aquela em que um automóvel irrompe numa parede de televisores em chamas, e por sua land art conhecida como Cadillac Ranch, uma instalação de 10 automóveis da marca enterrados pela metade em um rancho no Texas, aberto à visitação pública.

A obra em exibição na galeria Iberê Camargo, The Eternal Frame (1975), é o vídeo que reconstitui à perfeição o assassinato do presidente J. F. Kennedy em Dallas, em um conversível, ao lado da primeira-dama americana Jackie Kennedy. A cena explorada pelos meios de comunicação, e recriada em detalhe pelo grupo, parte de um episódio marcante na história mundial para discutir o próprio papel da mídia e da representação audiovisual.


Mostra “Mais Real que a Ficção”
Sala P. F. Gastal
13 a 27 de maio de 2010

Sinopses dos Filmes

Valsa com Bashir (Vals im Bashir), de Ari Folman (Israel/França/Alemanha, 2008, 90 minutos)

Cineasta israelense que participou da invasão do Líbano em 1982 entrevista seus companheiros de batalha, neste impactante documentário de animação autobiográfico. Exibição em 35mm.


Verdades e Mentiras (F for Fake), de Orson Welles (França/Irã/Alemanha, 1973, 85 minutos)

Último filme dirigido por Orson Welles, o mítico diretor de Cidadão Kane, aqui embaralhando documentário e ficção para retratar um grupo de falsificadores famosos. Exibição em DVD.

Sinédoque, Nova York
(Synecdoche, New York), de Charlie Kaufman (EUA, 2008, 124 minutos)

Um diretor de teatro tenta construir uma réplica em escala real de Nova York em um armazém, como cenário de seu novo espetáculo. Exibição em 35mm.

Programa Curtas Brasileiros

Videocabines São Caixas Pretas, de Sandra Kogut (Brasil, 1990, 10 minutos)

Figuras anônimas dão depoimentos, atuam ou realizam performances em cabines individuais, instaladas em locais públicos do Rio de Janeiro. Exibição em DVD.

Lá e Cá, de Sandra Kogut (Brasil, 1995, 29 minutos)

O cotidiano de Tuquinha Batista (Regina Casé) no subúrbio do Rio de Janeiro, enquanto faz planos de morar na Zona Sul. Belo misto de documentário e ficção, em que Regina Casé contracena com personagens reais. Exibição em DVD.

Heróis da Decadênsia (sic), de Tadeu Jungle (Brasil, 1987, 35 minutos)

Como um Sacha Baron Cohen avant la lettre, Tadeu Jungle mistura jornalismo, documentário e ficção para retratar o Brasil do final dos anos 80. Exibição em DVD.

Iracema, uma Transa Amazônica, de Jorge Bodanzky e Orlando Senna (Brasil, 1975, 90 minutos)

Alternando documentário e ficção, o filme acompanha as andanças da jovem índia Iracema e do motorista Tião pelo interior da Amazônia. Rodado em 1974, o filme foi proibido pela censura, sendo lançado somente em 1982. Exibição em DVD.

O Show de Truman (The Truman Show), de Peter Weir (EUA, 1998, 103 minutos)

Homem descobre que desde o seu nascimento é personagem de um gigantesco e cruel “reality show”. Exibição em DVD.

Brüno, de Larry Charles (EUA, 2009, 81 minutos)

Após ser demitido, repórter de moda austríaco vai viver nos Estados Unidos, entrando em contato com o conservadorismo da América profunda. Depois de Borat, o ator Sacha Baron Cohen usa outro personagem ficcional para documentar a realidade americana. Exibição em 35mm.

Zelig, de Woody Allen (EUA, 1983, 79 minutos)

Falso documentário sobre Leonard Zelig (Woody Allen), homem camaleão que ficou famoso nos anos 20, por sua capacidade de adquirir as características físicas de qualquer um de quem se aproximasse. Exibição em DVD.

Os Olhos da Cidade São Meus (Angustia), de Bigas Luna (Espanha, 1989, 89 minutos)

Os espectadores de um filme de horror sobre assassino que age numa sala de cinema começam a ter o mesmo destino dos personagens projetados na tela. Um delirante estudo sobre o poder hipnótico do cinema, no qual o diretor espanhol Bigas Luna faz a violência nas telas confundir-se com os acontecimentos da vida real. Exibição em DVD.

Festim Diabólico (Rope), de Alfred Hitchcock (EUA, 1948, 80 minutos)

Para provar sua superioridade intelectual, dois estudantes universitários estrangulam um colega de classe. Pioneira tentativa do diretor Alfred Hitchcock de rodar um filme sem cortes, realizando um falso plano-sequência em que recria o célebre crime dos estudantes universitários Leopold e Loeb. Exibição em DVD.

Vôo United 93 (United 93), de Paul Greengrass (EUA/França/Inglaterra, 2006, 111 minutos)

Em tempo real, o diretor Paul Greengrass recria as dramáticas horas finais no interior de um dos aviões sequestrados por terroristas em 11 de setembro de 2001. Exibição em DVD.

Canibal Holocausto (Cannibal Holocaust), de Ruggero Deodato (Itália, 1980, 95 minutos)

Equipe de documentaristas tem destino trágico ao buscar registrar os hábitos de uma tribo de índios canibais. Polêmico filme do diretor italiano Ruggero Deodato, que chocou as plateias com suas violentas sequências de crueldade animal. Exibição em DVD.

GRADE DE HORÁRIOS

13 a 16 de maio de 2010

13 de maio (quinta-feira)

15:00 – Brüno
17:00 – Festim Diabólico
19:00 – Sinédoque, Nova York

14 de maio (sexta-feira)

15:00 – Valsa com Bashir
17:00 – Sinédoque, Nova York
20:00 – Projeto Raros Especial (Canibal Holcausto)

15 de maio (sábado)

15:00 – Valsa com Bashir
17:00 – Brüno
19:00 – Sinédoque, Nova York

16 de maio (domingo)

15:00 – Brüno
17:00 – Valsa com Bashir
19:00 – Zelig


18 a 23 de maio de 2010

18 de maio (terça-feira)

15:00 – O Show de Truman
17:00 – Brüno
19:00 – Sinédoque, Nova York

19 de maio (quarta-feira)

15:00 – Valsa com Bashir
17:00 – Iracema, uma Transa Amazônica
19:00 – Programa Curtas Brasileiros

20 de maio (quinta-feira)

15:00 – Zelig
17:00 – Vôo United 93

21 de maio (sexta-feira)

15:00 – Brüno
17:00 – Os Olhos da Cidade São Meus
19:00 – Sinédoque, Nova York

22 de maio (sábado)

15:00 – Brüno
17:00 – O Show de Truman
19:00 – Valsa com Bashir

23 de maio (domingo)

15:00 – Valsa com Bashir
17:00 – Verdades e Mentiras
19:00 – Sinédoque, Nova York

25 a 27 de maio de 2010

25 de maio (terça-feira)

15:00 – Iracema, uma Transa Amazônica
17:00 – Zelig
19:00 – Verdades e Mentiras

26 de maio (quarta-feira)

15:00 – Programa Curtas Brasileiros
17:00 – Os Olhos da Cidade São Meus
19:00 – Festim Diabólico

27 de maio (quinta-feira)

15:00 – Zelig
17:00 – Iracema, uma Transa Amazônica
19:00 – Vôo United 93

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Mostra de filmes espanhóis dirigidos por mulheres

A partir de terça-feira, 4 de maio, a Sala P. F. Gastal da Usina do Gasômetro (3° andar) recebe a mostra Espaço Feminino, reunindo uma série de filmes espanhóis de produção recente, assinados por cineastas mulheres.

Realizada pelo Instituto Cervantes, a mostra tem entrada franca e é composta por três programas diferentes, somente com filmes inéditos no Brasil: o primeiro deles traz um longa-metragem de ficção e dois curtas-metragens; o segundo programa inclui um documentário de cunho sociológico e histórico e mais dois curtas-metragens; e o terceiro programa apresenta um documentário e um curta-metragem. Todos os filmes serão exibidos em DVD, com legendas em português.

Na sessão das 17h, a Sala P. F. Gastal segue exibindo o longa gaúcho Bitols, de André Arieta.

Na terça-feira, dia 4 de maio, a partir da 19h, o cinema da Usina do Gasômetro também sedia o coquetel de lançamento do DVD Oigalê – Uma Década de Teatro, que será exibido em duas sessões.

SINOPSES

Programa 1

O Melhor de Mim (Lo Mejor de Mí), de Roser Aguilar (Espanha, 2007, 86 minutos)

Com Marián Álvarez, Juan Sanz, Lluís Homar, Alberto Jiménez, Marieta Orozco e Carmen Machi.

Desde criança. Raquel se espantava com o fato de escutar as pessoas falarem sempre sobre amor, no rádio, em casa, na televisão, no cinema, nas músicas. E pensava o que aconteceria se ela mesma não encontrasse seu grande amor. Agora, adulta, Raquel vai viver com Tomás, e descobre a beleza e as dificuldades envolvidas em qualquer relacionamento amoroso. Prêmio de melhor atriz para Marián Álvarez no Festival de Locarno.

Ás de Copas (Ás de Corazones), de Silvia Gonzalez Láa (Espanha, 12 minutos)

Com Carles Arquimbau, Maya Camps, Jaume Pla, Alicia González Laá e Chus Estruch.

Um homem idoso, triste e desencantado, que passa o dia jogando cartas em um bar com seu único amigo, tem de passar a tarde cuidando de uma neta que não conhece, uma menina nepalesa e adotada.

Rêmoras (Rémoras), de Marisa Lafuente (Espanha, 2007, 16 minutos)

O que é mais difícil: pedir perdão ou ser perdoado?

Programa 2

O Segredo de Educar (El Secreto de Educar), de Sonia Tercero (Espanha, 2008, 60 minutos)

Documentário sobre a trajetória de uma escola que abriu suas portas em plena ditadura e lutou para manter seus princípios de liberdade e independência.

Teste (Test), de Marta Aledo e Natalia Mateo (Espanha, 2007, 12 minutos)

Com Pilar Castro, Sandra Ferrús, Nadia de Santiago e Ana Wagener.

Um momento fundamental na vida de quatro mulheres e suas diferentes reações diante de algo que irá mudar suas vidas.

Dores (Dolores), de Manuela Moreno (Espanha, 2008, 10 minutos)

Com Manuela Burló, Rafa Ordorika e Belén Boluda.

Numa parada de ônibus, duas pessoas compartilham sua solidão.

Programa 3

Nadar (Nedar), de Carla Subirana (Espanha, 2008, 94 minutos)

Documentário que recupera uma história familiar traumática na vida da diretora: seu avô foi fuzilado nos anos 40 por cometer um assalto à mão armada. O filme mostra os efeitos desse fato na vida de três gerações de mulheres, que precisam enfrentar um segredo guardado durante anos, refletindo sobre a perda da memória familiar e coletiva.

A Aula (La Clase), de Beatriz M. Sanchis (Espanha, 2008, 20 minutos)

Documentário sobre alunos de colégio que ensaiam seu primeiro espetáculo teatral.


GRADE DE HORÁRIOS

Semana de 4 a 9 de maio de 2010

Terça-feira (4 de maio)

15:00 – Mostra Espaço Feminino (O Melhor de Mim + Ás de Copas + Rêmoras)
17:00 – Bitols

19:00 – Coquetel de lançamento do DVD Oigalê – Uma Década de Teatro

21:00 – Segunda sessão do documentário Oigalê – Uma Década de Teatro

Quarta-feira (5 de maio)

15:00 – Mostra Espaço Feminino (Nadar + A Aula)
17:00 – Bitols

19:00 – Mostra Espaço Feminino (O Segredo de Educar + Teste + Dores)

Quinta-feira (6 de maio)

15:00 – Mostra Espaço Feminino (O Segredo de Educar + Teste + Dores)

17:00 – Bitols

19:00 – Mostra Espaço Feminino (Nadar + A Aula)

Sexta-feira (7 de maio)

15:00 – Mostra Espaço Feminino (Nadar + A Aula)
17:00 – Bitols

19:00 – Mostra Espaço Feminino (O Melhor de Mim + Ás de Copas + Rêmoras)

Sábado (8 de maio)

15:00 – Mostra Espaço Feminino (O Melhor de Mim + Ás de Copas + Rêmoras)
17:00 – Bitols

19:00 – Mostra Espaço Feminino (O Segredo de Educar + Teste + Dores)

Domingo (9 de maio)

15:00 – Mostra Espaço Feminino (Nadar + A Aula)
17:00 – Bitols

19:00 – Mostra Espaço Feminino (O Melhor de Mim + Ás de Copas + Rêmoras)

Lançamento do DVD Oigalê - Uma Década de Teatro, no dia 4 de maio

A Oigalê lança o DVD Oigalê - Uma Década de Teatro, patrocinado pelo Prêmio Myriam Muniz - MINC FUNARTE, com duas sessões contínuas e coquetel, no próximo dia 04 de maiona Sala P. F. Gastal da Usina do Gasômetro.

O DVD resgata a história da companhia, que mantém um trabalho continuado, com manutenção de repertório e pesquisa. Do seu surgimento em 1999 até 2009, contém imagens de arquivo de apresentações, ensaios e viagens, além de entrevistas recentes com integrantes da Oigalê, ex-participantes e profissionais convidados a constituir a ficha técnica dos espetáculos: diretores, músicos, figurinistas, cenógrafos, bonequeiros e outros.
Serviço

Informações
(51) 3228-7275 / 9981.6306
www.oigale.com.br
oigale@terra.com.br

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Bitols de Andre Arieta estreia na Sala P . F. Gastal

A Sala P. F. Gastal coloca em cartaz a partir de quinta-feira, 29 de abril, o longa Bitols, de André Arieta. A princípio concebido como um curta-metragem, selecionado em um edital do Fumproarte em 2005, Bitols acabou transformando-se num longa que tem como pano de fundo a cena roqueira local. Primeiro longa-metragem gaúcho a entrar em cartaz em 2010, Bitols poderá ser visto em três sessões diárias, às 15h, 17h e 19h. Ingressos a R$ 6,00 e R$ 3,00.Recheado de cenas de época gravadas pelo diretor e outros membros da equipe quando ainda eram adolescentes, Bitols foi rodado em HDV nas cidades de Porto Alegre e Mostardas. O filme ganha, em vários momentos, uma estética de documentário que se mistura o tempo todo com uma estética ficcional surrealista, característica do diretor Arieta (que estreou na direção em 2000, com o média-metragem em 16mm A Verdade às Vezes Mancha) e do coletivo Cinema8ito, do qual faz parte.

O longa, de baixíssimo orçamento (custou pouco mais de 200 mil reais) narra uma noite na vida de uma banda underground no início dos anos 90. Com um nome horrível, futuro incerto e uma mulher misteriosa que causa desavenças internas e adivinha o destino de seus membros, a banda é formada pelos atores Leo Felipe, Leonardo Machado, Carlinhos Carneiro e Bruno Bazzo. O filme contém elementos autobiográficos, já que todos os principais envolvidos, do elenco à direção, vivenciaram sua juventude naquele período em que os CDs eram a grande revolução tecnológica e todos andavam com sua demotape na mochila, à espera do grande momento em que um produtor do centro do país os descobriria.

lando de um bairro underground que poderia estar em qualquer centro urbano do planeta, Bitols traz ainda no elenco Biah Werther, além de participações especiais de nomes de várias gerações da cena artística gaúcha, como Plato Divorak, Egisto Dalsanto, Marcos Kligman, Bruno Bazzo e Os Efervescentes. A trilha, quase toda inédita, tem canções compostas e produzidas pelo próprio diretor, sendo que boa parte delas é executada pela banda Bitols, que paralelamente aos ensaios de cena ensaiava enquanto grupo musical.


Bitols, de André Arieta. Brasil, 2010, 83 minutos. Com Leo Felipe, Leonardo Machado, Carlinhos Carneiro, Bruno Bazzo e Biah Werther.

BLOG: www.bitols-ofilme.blogspot.com SITE: www.cinema8ito.com/bitols Trailer: http://br.youtube.com/watch?v=vgPYkiKmG8k Orkut: http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=25566042 Facebook: http://www.facebook.com/home.php?#!/profile.php?ref=profile&id=100000920299622


GRADE DE HORÁRIOS Primeira Semana


29 de abril (quinta-feira)

15:00 – Bitols
17:00 – Bitols
19:00 – Bitols, sessão seguida de debate com o diretor e a equipe

30 de abril (sexta-feira)

15:00 – Bitols
17:00 – Bitols
19:00 – Bitols

1º de maio (sábado)

15:00 – Bitols
17:00 – Bitols
19:00 – Bitols

2 de maio (domingo)

15:00 – Bitols
17:00 – Bitols
19:00 – Bitols

terça-feira, 27 de abril de 2010

Público prestigia abertura da mostra Superflex

A chuva que persistiu durante o dia todo na sexta-feira deu uma trégua na hora da abertura da mostra de vídeos do coletivo dinamarques Superflex, e permitiu que um público expressivo e entusiasmado prestigiasse o evento que está acontecendo nos Jardins do DMAE (R. 24 de Outubro, 200).

A mostra pode ser conferida até dia 06 de junho, das 19 às 21h.

Agradecimentos especiais:
DMAE
Galeria Vermelho
Casa Valduga

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Sala P. F. Gastal exibe filmes de Dança e lança Longa Gaúcho Bitols

A Sala P. F. Gastal da Usina do Gasômetro (3º andar) recebe nos dias 27 e 28 de abril a Mostra Internacional de Videodança, programação inserida no evento Dança em Foco, realizado em Porto Alegre pelo Centro Municipal de Dança da Secretaria da Cultura. Serão exibidos oito programas distintos, entre os quais uma seleção de trabalhos do acervo da Cinemateca Francesa de Paris (difundidos através de seu tradicional projeto Cinémathèque de la Danse), sempre com entrada franca. Na quinta-feira, dia 29 de abril, a Sala P. F. Gastal coloca em cartaz o longa-metragem gaúcho Bitols, de André Arieta, em três sessões diárias, 15h, 17h e 19h. Ingressos a R$ 3,00 e R$ 6,00.


GRADE DE HORÁRIOS
Semana de 27 de abril a 2 de maio de 2010


27 de abril (terça-feira)
17:00 – Mostra Internacional de Videodança (Curtas Internacionais) – Entrada Franca
18:00 – Mostra Internacional de Videodança (Solos Curtos) – Entrada Franca
19:00 – Mostra Internacional de Videodança (Espanha) – Entrada Franca
19:30 – Mostra Internacional de Videodança (Cinémathèque de la Danse 1) – Entrada Franca


28 de abril (quarta-feira)
17:00 – Mostra Internacional de Videodança (Brasil) – Entrada Franca
18:00 – Mostra Internacional de Videodança (Histórias Coreográficas) – Entrada Franca
19:00 – Mostra Internacional de Videodança (Cinémathèque de la Danse 2) – Entrada Franca
20:10 – Mostra Internacional de Videodança (Cinémathèque de la Danse 3) – Entrada Franca

29 de abril (quinta-feira)
15:00 – Bitols
17:00 – Bitols
19:00 – Bitols

30 de abril (sexta-feira)
15:00 – Bitols
17:00 – Bitols
19:00 – Bitols

1º de maio (sábado)
15:00 – Bitols
17:00 – Bitols
19:00 – Bitols

2 de maio (domingo)
15:00 – Bitols
17:00 – Bitols
19:00 – Bitols

Hoje tem abertura de mostra do coletivo SUPERFLEX nos Jardins do DMAE

terça-feira, 20 de abril de 2010

A arte política do SUPERFLEX nos Jardins do DMAE

A Coordenação de Cinema, Vídeo e Fotografia da Secretaria Municipal da Cultura de Porto Alegre inaugura na sexta-feira, 23 de abril, às 19h, a 5ª edição do projeto Videoarte nos Jardins do DMAE, que reúne dois trabalhos do coletivo de artistas dinamarqueses Superflex. O Superflex é uma espécie de organização paralela (não exatamente um grupo de ativistas políticos, tampouco uma ONG) que orienta suas forças para realizar uma crítica à sociedade de consumo, buscando estabelecer novas relações políticas que desafiem o establishment mundial. Através da articulação das esferas artísticas e econômicas, o coletivo desenvolve projetos inovadores cujos resultados repercutem para além dos espaços de exposição e dos fóruns de debate tradicionais.

Desde a primeira edição do projeto Videoarte nos Jardins do DMAE, em 2005, a Coordenação de Cinema, Vídeo e Fotografia da SMC conta com a colaboração de arquitetos para a concepção da estrutura dessas projeções ao ar-livre. Neste ano, as duas obras do coletivo Superflex poderão ser vistas à noite, em espaços desenvolvidos pelo arquiteto Felipe Helfer, que tem sido responsável pela cenografia de algumas das mais importantes exposições realizadas no Estado e no País nos últimos anos.
Arte e Engajamento

Ao tomar como ponto de partida os impasses do processo de globalização, o Superflex sobrepõe novas pautas à pesada agenda política internacional, questionando processos de consumo e alavancando discussões que se materializam em produtos artísticos que ora ganham exibição em centros culturais e galerias, ora engendram relações de consumo sustentável. Questões como a quebra de patentes e o intrincado tabuleiro dos direitos autorais são frequentemente alvos do coletivo, que não se preocupa exclusivamente em dinamitar o capitalismo mas em propor e difundir relações econômicas possíveis e saudáveis entre os diversos atores deste sistema de produção.

Exemplos destas ações são o projeto Free-Beer, que parte de uma fórmula de cervejas livre de patente para a construção de espaços lúdicos em diversos cantos do mundo, onde a bebida produzida em colaboração com cervejarias locais pode ser consumida pelos visitantes da exposição. Outro dos mais recentes trabalhos do coletivo é uma série de vídeos feitos com o magnata da especulação financeira Soros, que hipnotizado divaga sobre os efeitos da crise econômica de 2008.

Nos jardins da estação de tratamento de águas da Prefeitura de Porto Alegre serão exibidas obras que põem em xeque dois emblemas do mundo capitalista: a Mercedes-Benz e o McDonald’s. No primeiro vídeo, Burning Car, vemos um automóvel em chamas no meio da noite (na tradicional cor bege dos taxis-Mercedes berlinenses), numa clara alusão aos atos de grupos de ativistas na capital alemã que queimavam carros em protesto contra a danosa emissão de CO2 à atmosfera e o consumo desenfreado de combustíveis não recicláveis no planeta. O segundo vídeo, Flooded McDonald’s, nos apresenta o processo de alagamento da réplica de uma loja da mais famosa cadeia de fast-food mundial. Ao passo em que a obra questiona uma marca sabidamente antiecológica, cujos alimentos podem trazer sérios prejuízos à saúde de quem consome sua junk food, ela também faz referência aos desastres ambientais cada vez mais frequentes no planeta, como chuvas constantes, tsunamis e tornados.

A exposição do Superflex nos Jardins do DMAE pode ser visitada até o dia 6 de junho, de terças a domingos, no horário das 19h às 21h. A entrada é franca.

SUPERFLEX

Burning Car (2008, 9 minutos)

Flooded McDonald’s (2009, 21 minutos)

Jardins do DMAE

Rua 24 de Outubro, 200

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Zumbis continuam em cartaz na P. F.

A Sala P. F. Gastal mantém em cartaz entre 20 e 25 de abril a comédia Zumbilândia (Zombieland), de Ruben Fleischer, hilariante sátira aos filmes de zumbi, que teve passagem rápida pelo circuito comercial de Porto Alegre. O filme, que ganhou o prêmio do público no Festival de Cinema Fantástico de Sitges, na Espanha, pode ser visto nas sessões das 15h e 19h. Na sessão das 17h, fazendo dobradinha com Zumbilândia, está sendo exibido o clássico A Noite dos Mortos-Vivos (The Night of the Living Dead), de George A. Romero, que em 1968 inaugurou o gênero satirizado pelo jovem diretor Ruben Fleischer.

GRADE DE HORÁRIOS

Semana de 20 a 25 de abril de 2010

20 de abril (terça-feira)

15:00 – Zumbilândia

17:00 – A Noite dos Mortos-Vivos

19:00 – Zumbilândia


21 de abril (quarta-feira)

15:00 – Zumbilândia

17:00 – A Noite dos Mortos-Vivos

19:00 – Zumbilândia


22 de abril (quinta-feira)

15:00 – Zumbilândia

17:00 – A Noite dos Mortos-Vivos

19:00 – Zumbilândia


23 de abril (sexta-feira)

15:00 – Zumbilândia

17:00 – A Noite dos Mortos-Vivos

19:00 – Zumbilândia


24 de abril (sábado)

15:00 – Zumbilândia

17:00 – A Noite dos Mortos-Vivos

19:00 – Zumbilândia


25 de abril (domingo)

15:00 – Zumbilândia

17:00 – A Noite dos Mortos-Vivos

19:00 – Zumbilândia


Zumbilândia (Zombieland), de Ruben Fleischer. EUA, 2009, 88 minutos. Com Woody Harrelson, Abigail Breslin, Jessé Eisenberg e Bill Murray. Colorido. Exibição em 35mm.

A Noite dos Mortos-Vivos (Night of the Living Dead), de George A. Romero. EUA, 1968, 96 minutos. Com Duane Jones, Judith O’ Dea e Karl Hardman. Preto e branco. Exibição em DVD.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Sala P. F. Gastal dá nova chance à sátira sobre zumbis

A Sala P. F. Gastal da Usina do Gasômetro coloca em cartaz a partir de terça-feira, 13 de abril, a comédia Zumbilândia (Zombieland), de Ruben Fleischer, hilariante sátira aos filmes de zumbi, que teve passagem rápida pelo circuito comercial de Porto Alegre. O filme, que ganhou o prêmio do público no Festival de Cinema Fantástico de Sitges, na Espanha, será exibido nas sessões das 15h e 19h. Na sessão das 17h, fazendo dobradinha com Zumbilândia, será exibido o clássico A Noite dos Mortos-Vivos (The Night of the Living Dead), de George A. Romero, que em 1968 inaugurou o gênero satirizado pelo jovem diretor Ruben Fleischer.

Em Zumbilândia, a população mundial foi dizimada devido a um vírus, que faz com que as pessoas se transformem em zumbis. Poucos são os humanos não infectados, entre eles Columbus (Jesse Eisenberg). Ele é um estudante da Universidade do Texas, que deseja voltar para sua cidade natal na esperança de encontrar seus pais ainda vivos. No caminho ele encontra Tallahassee (Woody Harrelson), que está indo para a Flórida com o objetivo de aniquilar o maior número possível de zumbis. Ao parar em uma mercearia, a dupla encontra duas garotas, Wichita (Emma Stone) e sua irmã caçula Little Rock (Abigail Breslin). Só que Little Rock aparenta ter sido mordida por um zumbi, o que divide o grupo sobre o que deve ser feito.

A narrativa do filme, que foi bem recebido pela crítica e teve ótima bilheteria nos Estados Unidos, é conduzida com segurança pelo diretor Ruben Fleischer. Um dos destaques de Zumbilândia é seu elenco. Além dos veteranos Woody Harrelson e Bill Murray, há um trio de jovens atores em ascensão em Hollywood, Abigail Breslin (a garotinha de Pequena Miss Sunshine), Jesse Eisenberg (o filho problemático de A Lula e a Baleia) e Emma Stone (de Superbad). A recepção positiva garantiu ao filme uma continuação, a ser rodada em 3D.

Zumbilândia (Zombieland), de Ruben Fleischer. EUA, 2009, 88 minutos. Com Woody Harrelson, Abigail Breslin, Jessé Eisenberg e Bill Murray. Colorido. Exibição em 35mm.


A Noite dos Mortos-Vivos (Night of the Living Dead), de George A. Romero. EUA, 1968, 96 minutos. Com Duane Jones, Judith O’ Dea e Karl Hardman. Preto e branco. Exibição em DVD.



GRADE DE HORÁRIOS
Semana de 13 a 18 de abril de 2009

13 de abril (terça-feira)

15:00 – Zumbilândia

17:00 – A Noite dos Mortos-Vivos

19:00 – Zumbilândia


14 de abril (quarta-feira)

15:00 – Zumbilândia

17:00 – A Noite dos Mortos-Vivos

19:00 – Zumbilândia


15 de abril (quinta-feira)


15:00 – Zumbilândia

17:00 – A Noite dos Mortos-Vivos

19:00 – Zumbilândia


16 de abril (sexta-feira)


15:00 – Zumbilândia

17:00 – A Noite dos Mortos-Vivos

19:00 – Zumbilândia


17 de abril (sábado)


15:00 – Zumbilândia

17:00 – A Noite dos Mortos-Vivos

19:00 – Zumbilândia


18 de abril (domingo)


15:00 – Zumbilândia

17:00 – A Noite dos Mortos-Vivos

19:00 – Zumbilândia

Pixel Show - Mostra Motion Graphics

Mais de 200 vídeos que integram a Mostra Motion Graphics da Pixel Show, festival de design, arte e tecnologia digital, serão exibidos em três sessões nesse final de semana na Sala P. F. Gastal.


A programação irá contar com uma seleção de curtas metragens, comercias, virais, videoclips, vinhetas de tv e animações. Dentre esses vídeos, vai passar o conhecido stop motion do músico israelense Lavie e clips de bandas como Radiohead, Arcade Fire, Raveonnetes e Paul MaCartney.

As sessões serão no sábado às 19h e no domingo às 15h e às 17h. A entrada é gratuita.

Projeto Raros: Quando Chega a Escuridão

O projeto Raros da Sala P. F. Gastal apresenta nesta sexta-feira, 9 de abril, dentro da programação da Mostra Gosto de Sangue –Vampiros no Cinema, o elogiado filme de vampiros Quando Chega a Escuridão (Near Dark), de Kathryn Bigelow, a oscarizada diretora de Guerra ao Terror. Realizado em 1987, e até hoje inédito em DVD no mercado brasileiro, Quando Chega a Escuridão inaugura o novo horário do projeto Raros, que a pedido do público passa a ser às 20h, e não mais às 19h, como de hábito.


Quando Chega a Escuridão é uma original e enérgica atualização do tema do vampiro, dirigida com pulso firme por Bigelow, realizadora que construiu uma interessante filmografia marcada por incursões no cinema de gênero. Sem jamais mencionar a palavra “vampiro” ao longo de todo o filme, Bigelow narra o drama de um rapaz interiorano (Adrian Pasdar) que, após ser atacado por uma forasteira sedutora, começa a sentir necessidade de sangue humano. Obrigado a abandonar sua família e sem suportar a luz do sol, ele irá acompanhar a jovem e sua turma de vampiros numa sangrenta jornada pelas estradas da América profunda. Cultuado pelos fãs do gênero, o filme também é bastante elogiado pela crítica, que destaca a habilidade de Bigelow em criar uma narrativa que incorpora elementos do western e do road movie ao gênero terror.

A sessão de Quando Chega a Escuridão será acompanhada pela exibição do curta-metragem gaúcho Quiropterofobia, de Fernando Mantelli (Brasil, 2009, 17 minutos). O curta de Mantelli tem como protagonistas um casal que é sequestrado após tomar um táxi. Levados a um cativeiro, são aterrorizados por um psicopata adepto da dieta de sangue humano.

Quando Chega a Escuridão e Quiropterofobia serão exibidos numa cópia em DVD. A sessão será comentada pelo crítico de cinema Cristian Verardi. A entrada é franca.

Quando Chega a Escuridão (Near Dark), de Kathryn Bigelow (EUA, 1987, 94 minutos). Com Adrian Pasdar, Jenny Wright, Bill Paxton e Lance Henriksen.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Curso sobre Cinema e Educaçao na P F Gastal

Numa parceria entre a Secretaria Municipal da Cultura (através das suas coordenações de Cinema, Vídeo e Fotografia e Descentralização da Cultura) e a Secretaria Municipal da Educação, acontece no próximo sábado, 10 de abril, na Sala P. F. Gastal , o Curso Intensivo de Cinema e Educação, ministrado pela professora e cineasta paulista Moira Toledo.Especialista no tema, com Doutorado em Cinema pela ECA/USP, Moira Toledo coordena desde 2004 o projeto Formação do Olhar do Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo, desenvolvido na periferia da capital paulista, e é Supervisora Pedagógica das Oficinas Tela Brasil (realizadas pela cineasta Laís Bodanzky). A partir dessa experiência, Moira vem desenvolvendo metodologias que facilitem o trabalho de educadores interessados em trabalhar com cinema em sala de aula.
Em Porto Alegre, Moira Toledo irá trabalhar com professores da rede escolar municipal ao longo de oito horas aula (das 9h às 18h de sábado, com intervalo para almoço). Ao longo do dia serão abordados temas como a democratização do audiovisual, o planejamento de cursos e aulas, o relacionamento educador-educando, práticas pedagógicas, limites da intervenção em processos de gravação e edição realizados por alunos, entre outros tópicos.O Curso Intensivo de Cinema e Educação com Moira Toledo dá largada às ações previstas para 2010 no projeto Programa de Alfabetização Audiovisual, desenvolvido pelas secretarias da Cultura e da Educação, e que há dois anos promove uma série de ações voltadas para o aprofundamento e a ampliação da relação da linguagem audiovisual no universo escolar, entre as quais está o Festival Escolar de Cinema Brasileiro, programado para outubro próximo.

As 120 vagas do curso, que é gratuito, já estão esgotadas.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Variações sobre o Tema na última semana da Mostra de Vampiros

A Sala P. F. Gastal da Usina dá seguimento na próxima semana à mostra Gosto de Sangue –Vampiros no Cinema. Depois de exibir em suas primeiras semanas os módulos Os Pioneiros e o Período Hammer e As Vampiras, na semana de 6 a 11 de abril é a vez do módulo As Variações, exibindo diferentes títulos que abordam o mito do vampiro de forma mais livre, frequentemente apelando para o humor, e também incluindo releituras contemporâneas.

Entre os destaques da programação, a exibição do clássico A Dança dos Vampiros, de Roman Polanski, estrelado por sua esposa Sharon Tate (que seria barbaramente assassinada pouco tempo depois da estreia do filme); a produção canadense Carne Branca, de Daniel Roby (inédita nos cinemas brasileiros), original atualização do tema; e o hilariante Blacula, sucesso do cinema blaxploitation, que coloca em cena um Drácula negro. Outra curiosidade é a exibição de duas produções sobre vampiros ambientadas na Usina do Gasômetro, o curta-metragem Nocturnu, de Dennison Ramalho, e o média-metragem Beijo Ardente – Overdose, de Flávia Moraes e Hélio Alvarez, vídeo que deu início, em 1984, à campanha de transformação da Usina do Gasômetro num centro cultural.

A mostra Gosto de Sangue – Vampiros no Cinema tem o apoio da Warner, da London Films, da Programadora Brasil e da MPLC – Motion Picture Licensing Corporation.

MOSTRA “GOSTO DE SANGUE – VAMPIROS NO CINEMA”
PROGRAMAÇÃO TERCEIRO MÓDULO
(VARIAÇÕES)
Blacula, de William Crain (EUA, 1972, 93 minutos)

No início dos anos 70, vampiro negro aterroriza as ruas de Los Angeles. Clássico do gênero blaxploitation, que traz o primeiro vampiro negro da história do cinema. Exibição em DVD.

Carne Branca (La Peau Blanche), de Daniel Roby (Canadá, 2004, 92 minutos)

Estudante universitário conhece garota muito branca e sua família de hábitos estranhos. Elogiada produção canadense, que reatualiza a mitologia em torno dos vampiros para refletir sobre racismo e intolerância. Exibição em DVD.

A Dança dos Vampiros, de Roman Polanski (EUA, 1966, 107 minutos)

Na Transilvânia, um grupo de vampiros participa de um suntuoso baile no castelo do Conde Von Krolock. Sua festa, no entanto, será abalada pela perigosa presença de penetras indesejáveis. Clássico dirigido por Roman Polanski, que também estrela esta comédia hilariante ao lado de sua então esposa Sharon Tate. Exibição em DVD.

Entrevista com o Vampiro (Interview with the Vampire: The Vampire Chronicles), de Neil Jordan (EUA, 1994, 122 minutos)

Acidentalmente um repórter (Christian Slater) começa uma conversa com um homem (Brad Pitt) que diz ser um vampiro com 200 anos e conta a trajetória de sua vida, desde a época em que ainda era humano e como foi infectado pelo vampiro Lestat (Tom Cruise). Adaptação do best seller de Anne Rice. Exibição em DVD.

Os Garotos Perdidos (The Lost Boys), de Joel Schumacher (EUA, 1987, 108 minutos)

Lucy (Dianne Wiest) vai morar com Michael (Jason Patric) e Sam (Corey Haim), seus filhos, em Santa Clara, uma cidade que tem muitos jovens desaparecidos. Logo os dois irmãos descobrem que uma gangue de motoqueiros está mais morta do que viva, pois estão se transformando em vampiros. Um grande sucesso dos anos 80, especialmente entre o público jovem. Exibição em DVD.


A Hora do Espanto (Fright Night), de Tom Holland (EUA, 1985, 108 minutos)

Um rapaz descobre que seu novo vizinho é um vampiro e sofre com a descrença de todos, mas encontra ajuda num ator de filmes de terror de televisão. Exibição em DVD


Quando Chega a Escuridão (Near Dark), de Kathryn Bigelow (EUA, 1987, 94 minutos)

Original e vigorosa atualização sobre o tema do vampiro, recriado com competência por Bigelow, a oscarizada diretora de Guerra ao Terror. Única exibição em DVD no projeto Raros. Acompanha o curta Quiropterofobia, de Fernando Mantelli.


Quiropterofobia, de Fernando Mantelli (Brasil, 2009, 17 minutos)

Ao cair da noite, um casal toma um táxi e ambos acabam sequestrados. Levados a um cativeiro, são aterrorizados por um psicopata adepto da dieta de sangue humano. Única exibição no projeto Raros, como complemento do longa Quando Chega a Escuridão.






Vampiros no Gasômetro


Programa formado por duas produções gaúchas, rodadas na Usina do Gasômetro, o média-metragem Beijo Ardente – Overdose, de Flávia Moraes e Hélio Alvarez, e o curta Nocturnu, de Dennison Ramalho. Exibição em DVD.

Nocturnu, de Dennison Ramalho (RS, 1998, 11 minutos)

O inferno na Terra, deuses diabólicos. Lúcifer emerge das entranhas de um navio em busca de carne humana e sangue como alimento.

Beijo Ardente – Overdose, de Flávia Moraes e Hélio Alvarez (RS, 1984, 60 minutos)

Nas ruínas da Usina do Gasômetro, esconde-se um vampiro entediado e angustiado com a vida eterna. À noite, em busca de sangue, ele sai pelas ruas de Porto Alegre atrás de vítimas inocentes.


Semana de 6 a 11 de abril de 2010

6 de abril (terça-feira)

15:00 – Carne Branca, de Daniel Roby (2004)
17:00 – Os Garotos Perdidos, de Joel Schumacher (1987)
19:00 – A Dança dos Vampiros, de Roman Polanski (1966)

7 de abril (quarta-feira)

15:00 – Blacula, de William Crain (1972)
17:00 – Entrevista com o Vampiro, de Neil Jordan (1994)
19:00 – Carne Branca, de Daniel Roby (2004)

8 de abril (quinta-feira)

15:00 – Entrevista com o Vampiro, de Neil Jordan (1994)
17:00 – A Hora do Espanto, de Tom Holland (1985)
19:00 – Vampiros no Gasômetro (programa formado pelo curta Nocturnu, de Dennison Ramalho, e pelo média-metragem Beijo Ardente – Overdose, de Flávia Moraes e Hélio Alvarez

9 de abril (sexta-feira)

15:00 – Os Garotos Perdidos, de Joel Schumacher (1987)
17:00 – Blacula, de William Crain (1972)




20:00 – Projeto Raros (Quando Chega a Escuridão, de Kathryn Bigelow, acompanhado do curta Quiropterofobia, de Fernando Mantelli)








10 de abril (sábado)


9:00 às 18:00 – Curso de formação de cinema e educação com Moira Toledo (evento fechado para professores da rede pública municipal)
19:00 – Mostra Pixel Show

11 de abril (domingo)

15:00 – Mostra Pixel Show
17:00 – Mostra Pixel Show
19:00 – A Dança dos Vampiros, de Roman Polanski (1966)