Depois de ter sua exibição na mostra João Pedro Rodrigues e o Novo Cinema Português cancelada em virtude da apreensão de sua cópia na alfândega, o filme Morrer como um Homem finalmente será apresentado na Sala P. F. Gastal da Usina do Gasômetro no próximo final de semana. Serão apenas três sessões, sexta-feira (às 19h), sábado (às 17h) e domingo (às 19h). A exibição de Morrer como um Homem é uma co-realização da Coordenação de Cinema, Vídeo e Fotografia da SMC e do Santander Cultural, que já haviam unido esforços na realização da mostra João Pedro Rodrigues e o Novo Cinema Português (que aconteceu entre os dias 8 e 20 de junho), bem como em outras ações, como o Concurso de Desenvolvimento de Projetos de Longa-metragem – Prêmio Santander Cultural/Prefeitura de Porto Alegre/APTC, já em sua sexta edição.
Nas demais sessões, a Sala P. F. Gastal segue exibindo os longas gaúchos Bitols, de André Arieta, e Ato de Vida, de Juan Zapata.
Nascido em 1966, com três longas no currículo, João Pedro Rodrigues é apontado como um dos principais nomes do cinema europeu contemporâneo em atividade. O diretor, que veio a Porto Alegre no início de junho especialmente para a abertura da mostra João Pedro Rodrigues e o Novo Cinema Português, desde sua estreia com O Fantasma (2000) tem sido comparado ao alemão Rainer Werner Fassbinder pelos temas que costuma abordar.
Depois de ter estreado no Festival de Cannes de 2009 e atualmente cumprindo agenda em festivais internacionais, Morrer como um Homem vem colhendo elogios entusiasmados da crítica especializada, merecendo várias páginas em publicações de prestígio como a revista Cahiers du Cinema. O filme trata dos dramas de um transexual já maduro que parte em viagem pelo interior de Portugal, acompanhado de seu jovem namorado michê, rumo ao destino melancólico e inexorável que lhe devolve a masculinidade evitada e burlada a duras penas ao longo da vida. Um road movie ao mesmo tempo brutal e poético, em que o protagonista faz um desvio de percurso que o remete a uma espécie de limbo, onde a fantasia ganha dimensões inesperadas e escancara os conflitos dos personagens em um confrontamento verbal que revela a dimensão do homem e suas limitações frente à magnitude e aos mistérios da vida.
Nas demais sessões, a Sala P. F. Gastal segue exibindo os longas gaúchos Bitols, de André Arieta, e Ato de Vida, de Juan Zapata.
Nascido em 1966, com três longas no currículo, João Pedro Rodrigues é apontado como um dos principais nomes do cinema europeu contemporâneo em atividade. O diretor, que veio a Porto Alegre no início de junho especialmente para a abertura da mostra João Pedro Rodrigues e o Novo Cinema Português, desde sua estreia com O Fantasma (2000) tem sido comparado ao alemão Rainer Werner Fassbinder pelos temas que costuma abordar.
Depois de ter estreado no Festival de Cannes de 2009 e atualmente cumprindo agenda em festivais internacionais, Morrer como um Homem vem colhendo elogios entusiasmados da crítica especializada, merecendo várias páginas em publicações de prestígio como a revista Cahiers du Cinema. O filme trata dos dramas de um transexual já maduro que parte em viagem pelo interior de Portugal, acompanhado de seu jovem namorado michê, rumo ao destino melancólico e inexorável que lhe devolve a masculinidade evitada e burlada a duras penas ao longo da vida. Um road movie ao mesmo tempo brutal e poético, em que o protagonista faz um desvio de percurso que o remete a uma espécie de limbo, onde a fantasia ganha dimensões inesperadas e escancara os conflitos dos personagens em um confrontamento verbal que revela a dimensão do homem e suas limitações frente à magnitude e aos mistérios da vida.
SINOPSE
Morrer como um Homem, de João Pedro Rodrigues (Portugal/França, 2009, 133 minutos)
Uma velha travesti decadente (Fernando Santos) e seu jovem namorado (Alexander David) saem em viagem para o interior de Portugal. Após se perderem na estrada, acabam encontrando uma casa no meio de um bosque, onde vive a enigmática Maria Bakker (Gonçalo Ferreira de Almeida) e sua amiga Paula (Miguel Loureiro). Exibição em 35mm. Ingressos a R$ 3,00 e R$ 6,00.
Uma velha travesti decadente (Fernando Santos) e seu jovem namorado (Alexander David) saem em viagem para o interior de Portugal. Após se perderem na estrada, acabam encontrando uma casa no meio de um bosque, onde vive a enigmática Maria Bakker (Gonçalo Ferreira de Almeida) e sua amiga Paula (Miguel Loureiro). Exibição em 35mm. Ingressos a R$ 3,00 e R$ 6,00.
GRADE DE HORÁRIOS
Semana de 29 de junho a 4 de julho de 2010
29 de junho (terça-feira)
15:00 – Bitols
17:00 – Ato de Vida (acompanha o média-metragem Em Branco)
19:00 – Bitols
30 de junho (quarta-feira)
15:00 – Bitols
17:00 – Ato de Vida (acompanha o média-metragem Em Branco)
19:00 – Bitols
1º de julho (quinta-feira)
15:00 – Bitols
17:00 – Ato de Vida (acompanha o média-metragem Em Branco)
19:00 – Bitols
2 de julho (sexta-feira)
15:00 – Bitols
17:00 – Ato de Vida (acompanha o média-metragem Em Branco)
19:00 – Morrer como um Homem
3 de julho (sábado)
15:00 – Bitols
17:00 – Morrer como um Homem
19:30 – Ato de Vida (acompanha o média-metragem Em Branco)
4 de julho (domingo)
15:00 – Bitols
16:30 – Ato de Vida (acompanha o média-metragem Em Branco)
19:00 – Morrer como um Homem
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