Na próxima terça-feira, 5 de junho, a Sala P. F. Gastal da Usina do Gasômetro (3º andar) coloca em cartaz o documentário Danúbio, de Henrique de Freitas Lima, sobre o artista Danúbio Gonçalves. Danúbio pode ser visto nas sessões das 15h, 17h e 19h.
Parceria entre o mestre Danúbio Gonçalves e o diretor de cinema Henrique de Freitas Lima (Lua de Outubro - 1997, Concerto Campestre - 2004, Contos Gauchescos – 2012), o primeiro episódio da Série Grandes Mestres, Danúbio, está chegando às telas. O projeto a quatro mãos tomou forma e o desejo do artista de ver sua trajetória documentada na linguagem do cinema está concretizado.
As primeiras tomadas ocorreram em Torres, espécie de segundo lar de Danúbio, acompanhando sua relação com a cidade e os festivais de balonismo que geraram duas séries de pinturas. Foram seguidas por períodos alternados no atelier do artista no bairro de Petrópolis, em Porto Alegre, e Bagé.
A grande atração do filme, entretanto, é a realização de um sonho antigo: o encontro com uma das maiores influências de sua carreira, o México e seus artistas. Integrante da geração que chegou à idade adulta na quarta década do século XX, Danúbio, como seus contemporâneos Carlos Scliar, Vasco Prado, Glênio Bianchetti e Glauco Rodrigues, foi influenciado pelos artistas engajados mexicanos, gente da estirpe de Diego Rivera, José Clemente Orozco e David Siqueiros. Mais do que estes, conhecidos por suas pinturas e murais, quem realmente tocou os gaúchos foi o grupo reunido no Taller de Arte Grafica Popular sob a liderança do gravador Leopoldo Mendez. A arte engajada de Mendez e seu grupo, com quem Carlos Scliar conviveu na Europa durante o Congresso dos Artistas e Intelectuais pela Paz de Varsóvia, em 1948, forneceu a matéria prima para iniciativas coletivas como o legendário Clube de Bagé . No momento em que o grupo buscava uma arte figurativa que pudesse se contrapor ao modelo que se impunha a partir do abstrativismo e das Bienais de São Paulo, o exemplo dos mexicanos serviu como uma luva.
Para captar esse encontro tão especial, a equipe partiu para o México onde, em duas semanas, Danúbio pode visitar múltiplos espaços e conviver com seus pares mexicanos. Visitando as casas, estúdios e museus de Frida Kahlo e Diego Rivera, circulando entre as pirâmides de Teotihuacán, feiras populares como o Jardin del Arte, modernos centros culturais como a Estação Indianilla e o Museo de la Estampa, o artista acabou por colocar a capital mexicana entre as suas preferidas, ao lado de Paris e Barcelona.
O ápice da viagem foi a convivência e troca de experiências com o gravador e mestre impressor Mario Reyes, 86 anos, em cujo atelier circulam os mais importantes artistas mexicanos nos últimos 45 anos. Espécie de santuário reconhecido pela qualidade de suas cópias impressas, tem entre suas relíquias uma prensa que pertenceu a Leopoldo Mendez e é conduzido pela própria esposa de Reyes e seus filhos. Num dia luminoso, Danúbio e Mário Reyes compartilharam técnicas, fizeram gravuras juntos e falaram de suas trajetórias e pontos comuns. Entre eles, a figura feminina, a que ambos dedicaram grande parte do seu tempo.
Parceria entre o mestre Danúbio Gonçalves e o diretor de cinema Henrique de Freitas Lima (Lua de Outubro - 1997, Concerto Campestre - 2004, Contos Gauchescos – 2012), o primeiro episódio da Série Grandes Mestres, Danúbio, está chegando às telas. O projeto a quatro mãos tomou forma e o desejo do artista de ver sua trajetória documentada na linguagem do cinema está concretizado.
As primeiras tomadas ocorreram em Torres, espécie de segundo lar de Danúbio, acompanhando sua relação com a cidade e os festivais de balonismo que geraram duas séries de pinturas. Foram seguidas por períodos alternados no atelier do artista no bairro de Petrópolis, em Porto Alegre, e Bagé.
A grande atração do filme, entretanto, é a realização de um sonho antigo: o encontro com uma das maiores influências de sua carreira, o México e seus artistas. Integrante da geração que chegou à idade adulta na quarta década do século XX, Danúbio, como seus contemporâneos Carlos Scliar, Vasco Prado, Glênio Bianchetti e Glauco Rodrigues, foi influenciado pelos artistas engajados mexicanos, gente da estirpe de Diego Rivera, José Clemente Orozco e David Siqueiros. Mais do que estes, conhecidos por suas pinturas e murais, quem realmente tocou os gaúchos foi o grupo reunido no Taller de Arte Grafica Popular sob a liderança do gravador Leopoldo Mendez. A arte engajada de Mendez e seu grupo, com quem Carlos Scliar conviveu na Europa durante o Congresso dos Artistas e Intelectuais pela Paz de Varsóvia, em 1948, forneceu a matéria prima para iniciativas coletivas como o legendário Clube de Bagé . No momento em que o grupo buscava uma arte figurativa que pudesse se contrapor ao modelo que se impunha a partir do abstrativismo e das Bienais de São Paulo, o exemplo dos mexicanos serviu como uma luva.
Para captar esse encontro tão especial, a equipe partiu para o México onde, em duas semanas, Danúbio pode visitar múltiplos espaços e conviver com seus pares mexicanos. Visitando as casas, estúdios e museus de Frida Kahlo e Diego Rivera, circulando entre as pirâmides de Teotihuacán, feiras populares como o Jardin del Arte, modernos centros culturais como a Estação Indianilla e o Museo de la Estampa, o artista acabou por colocar a capital mexicana entre as suas preferidas, ao lado de Paris e Barcelona.
O ápice da viagem foi a convivência e troca de experiências com o gravador e mestre impressor Mario Reyes, 86 anos, em cujo atelier circulam os mais importantes artistas mexicanos nos últimos 45 anos. Espécie de santuário reconhecido pela qualidade de suas cópias impressas, tem entre suas relíquias uma prensa que pertenceu a Leopoldo Mendez e é conduzido pela própria esposa de Reyes e seus filhos. Num dia luminoso, Danúbio e Mário Reyes compartilharam técnicas, fizeram gravuras juntos e falaram de suas trajetórias e pontos comuns. Entre eles, a figura feminina, a que ambos dedicaram grande parte do seu tempo.
Participam do filme grandes nomes das artes do Sul, como Alfredo Nicolaievski, Anico Herscovitz, Miriam Tolpolar, Maria Tomaselli, Helena Kanaan, Wilson Cavalcanti e Paulo Chimendes.
Danúbio abre a série Grandes Mestres, que já tem em produção o segundo episódio dedicado a Zoravia Bettiol, mostrando ao grande público a trajetória dos nossos artistas através da linguagem cinematográfica. Ao ser exibido nas salas de cinema de arte, pretende recriar nestes ambientes de devoção o encantamento que o convívio com o artista e sua obra gera entre os que se deixam tocar por sua trajetória ímpar. O projeto recebeu o apoio do FUMPROARTE, da Prefeitura de Porto Alegre, e tem a estréia patrocinada pela Panvel através da Lei Rouanet.
Danúbio abre a série Grandes Mestres, que já tem em produção o segundo episódio dedicado a Zoravia Bettiol, mostrando ao grande público a trajetória dos nossos artistas através da linguagem cinematográfica. Ao ser exibido nas salas de cinema de arte, pretende recriar nestes ambientes de devoção o encantamento que o convívio com o artista e sua obra gera entre os que se deixam tocar por sua trajetória ímpar. O projeto recebeu o apoio do FUMPROARTE, da Prefeitura de Porto Alegre, e tem a estréia patrocinada pela Panvel através da Lei Rouanet.
Ficha Técnica
Produzido e Dirigido por Henrique de Freitas Lima
Roteiro: Henrique de Freitas Lima e Pedro Zimmermann
Fotografia e Câmera: Eduardo Amorim
Direção de Produção: Gina O’Donnell
Montagem: Pedro Zimmermann e Eduardo Pua
Música: Felipe Azevedo
Edição de Som: Kiko Ferraz
Produção México: Aurelie Semichon e Francisco Montellano
Coordenação Administrativa: Carmem Curval
Secretaria de Produção: Raquel Matos e Fernanda Guimarães
Produtores Associados: Start Vídeo Produções , APEMA, Drops Mídias Digitais, Animake e Filmoteca da UNAM - México
Realização da Cinematográfica Pampeana
Patrocínio da Panvel pela Lei Rouanet
Com apoio do FUMPROARTE, Prefeitura de Bagé , SESC RS e Programa de Intercâmbio do Ministério da Cultura
GRADE DE HORÁRIOS
Terça-feira (5 de junho)
15:00 – Danúbio
17:00 – Danúbio
19:00 – Danúbio
Quarta-feira (6 de junho)
15:00 – Danúbio
17:00 – Danúbio
19:00 – Danúbio
Quinta-feira (7 de junho)
15:00 – Danúbio
17:00 – Danúbio
19:00 – Danúbio
Sexta-feira (8 de junho)
15:00 – Danúbio
17:00 – Danúbio
19:00 – Danúbio
Sábado (9 de junho)
15:00 – Danúbio
17:00 – Danúbio
19:00 – Danúbio
Domingo (10 de junho)
15:00 – Danúbio
17:00 – Danúbio
19:00 – Danúbio
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