domingo, 18 de outubro de 2015

Homenagem a Chantal Akerman



Na sexta-feira, 23 de outubro, às 20h, o Cinedrome, cineclube organizado e gerido por alunos do CRAV – Unisinos, realiza em parceria com o Projeto Raros uma homenagem a Chantal Akerman, com a exibição de A Loucura de Almayer (La folie Almayer, 2011, 127 minutos), o último longa-metragem de ficção da realizadora belga. Após a projeção na Sala P. F. Gastal da Usina do Gasômetro (3º andar), acontece um debate sobre a obra de Akerman com Tainara Fraga, curadora do Cinedrome, e Leonardo Bomfim, programador da Coordenação de Cinema, Vídeo e Fotografia.

Com apoio da Embaixada da França, a Cinemateca da Embaixada da França no Brasil e o Institut Français, a sessão tem exibição digital com legendas em português. Entrada franca.

SINOPSE: Almayer é um comerciante holandês que vive na Malásia nos anos 1950. Há muito tempo no país, ele se casou por interesse com a filha adotiva do rico Capitão Lingard. No entanto, com o passar do anos, ele consumiu a fortuna fortuna da família numa série de viagens à procura de um tesouro perdido de seu sogro. Agora, a única alegria de Almayer é sua filha Nina. Mas o futuro que planejou para ela é ameaçado quando Dain, seu parceiro na busca pelo tesouro, faz planos de roubá-la do pai. Baseado no primeiro romance de Joseph Conrad.

Chantal Akerman nasceu em 1950, em Bruxelas. Estudou Cinema no Institut National Supérieur des Arts du Spectacle et des Techniques de Diffusion, na Bélgica. Como diz o crítico português Luís Miguel Oliveira, “era filha do casamento entre a Nouvelle Vague – disse centos de vezes, a vocação despertou-se-lhe, tinha ela 15 anos, quando viu o Pierrot le Fou de Godard – e a vanguarda americana, os Warhols, Mekas, Brakhages e etc”. Nos anos 1970, realizou Je Tu Il Elle (1974), Jeanne Dielman, 23 Quai du Commerce, 1080 Bruxelles (1975) e Les rendez-vous d'Anna (1978), três obras-primas que buscam outras possibilidades da representação do sexo e do cotidiano feminino no cinema. Sua obra segue com filmes importantes, como o documentário sobre o colapso da União Soviética, D'Est (1993), e A Prisioneira (2000), um encontro entre o romance de Marcel Proust e as obsessões de Alfred Hitchcock em Um Corpo que Cai.
O último longa-metragem de Chantal Akerman, Não é um Filme Caseiro, revela um retrato delicado do relacionamento com sua mãe, uma sobrevivente de Auschwitz, cujo passado e ansiedade crônica tiveram enorme influência no trabalho da filha. Juntas, elas revisam suas preocupações temáticas envolvendo gênero, sexo, identidade cultural, tédio, solidão e manias. Um perfil sóbrio e profundamente íntimo nos meses que antecederam a morte da mãe. Chantal Akerman morreu no início de outubro, poucos meses após a primeira exibição do filme, no Festival de Locarno de 2015.

GRADE DE HORÁRIOS
20 a 25 de outubro de 2015

20 de outubro (terça)
15:00 – Hipóteses para o Amor e a Verdade
17:00 – Rua Secreta
19:00 – “Uma conversa entre histórias e cantos”, seminário teórico-musical com Thiago Ramil e Raul Jung.

21 de outubro (quarta)
15:00 – Hipóteses para o Amor e a Verdade
17:00 – Rua Secreta
19:00 – Rua Secreta

22 de outubro (quinta)
15:00 – Hipóteses para o Amor e a Verdade
17:00 – Rua Secreta
19:00 – Rua Secreta

23 de outubro (sexta)
15:00 – Hipóteses para o Amor e a Verdade
17:00 – Rua Secreta
20:00 – Projeto Raros (A Loucura de Almayer, de Chantal Akerman)

24 de outubro (sábado)
15:00 – Hipóteses para o Amor e a Verdade
17:00 – Rua Secreta
19:00 – Rua Secreta


25 de outubro (domingo)
15:00 – Hipóteses para o Amor e a Verdade
17:00 – Rua Secreta
19:00 – Rua Secreta




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