sexta-feira, 20 de maio de 2011

Sala P. F. Gastal homenageia monstros oitentões

A Sala P. F. Gastal  exibe a partir de terça-feira, 24 de maio, uma pequena mostra em homenagem a três clássicos monstros do cinema, que em 2011 completam 80 anos de existência: o vampiro da Transilvânia imortalizado por Bela Lugosi em Drácula, a criatura imaginada pela escritora Mary Shelley e vivida pela primeira vez no cinema por Boris Karloff em Frankenstein, e o assassino de crianças saído da mente do cineasta alemão Fritz Lang em M, o Vampiro de Düsseldorf. Três obras-primas do cinema, todas lançadas em 1931, e que desde a sua estreia se transformaram em autênticos ícones da cultura cinematográfica.
Na sexta-feira, dia 27 de maio, na sessão das 19h, o cinema da Usina do Gasômetro lança com exclusividade o premiado longa brasileiro Estrada para Ythaca, integrando o circuito nacional de salas montado pela distribuidora paulista Vitrine Filmes para a divulgação de filmes brasileiros de produção independente (aguarde divulgação).



Drácula, de Tod Browning (EUA, 1931, 75 minutos)

Apesar de existirem numerosas adaptações cinematográficas do célebre romance de Bram Stoker, nenhuma se mantém mais duradoura do que esta versão original de 1931. Erguendo-se ameaçadoramente entre as sombras dos Montes Cárpatos, na Transilvânia, o castelo do Conde Drácula apavora os habitantes da vila. Certo dia, ao receber em seu castelo a visita de um jovem advogado, Drácula irá se apaixonar ao ver um retrato de sua noiva, saindo de seus domínios em busca da desafortunada jovem. O ator húngaro Bela Lugosi, estrelando como Conde Drácula, se tornou o mais popular vampiro das telas. Especialista em terror, o diretor Tod Browning dirigiu outras obras marcantes do gênero, como Freaks (1932). Exibição em DVD.

Frankenstein, de James Whale (EUA, 1931, 70 minutos)

Boris Karloff estrela como o mais memorável monstro do cinema, neste que é considerado por muitos um dos maiores filmes de terror de todos os tempos. Dr. Frankenstein (Colin Clive) desafia os limites entre a vida e a morte ao criar um monstro (Boris Karloff) usando parte de corpos sem vida. A adaptação do diretor James Whale do romance homônimo de Mary Shelley e a marcante atuação de Karloff como a criatura em busca de identidade, fizeram de Frankenstein uma obra-prima do cinema. Exibição em DVD.


M, o Vampiro de Düsseldorf (M), de Fritz Lang (Alemanha, 1931, 111 minutos)

No final da década de 20, um assassino de crianças aterroriza uma cidade alemã. A polícia sai à procura do infanticida, deixando as ruas repletas de guardas, ameaçando as atividades criminosas do submundo do crime. A bandidagem organiza-se e captura o assustado assassino, levando-o para um julgamento onde decidirão se o entrega a justiça ou o condena à morte. Primeiro filme sonoro de Fritz Lang e para muitos a sua obra máxima. O grande cineasta alemão encontrou no ator Peter Lorre a expressão perfeita para refletir realisticamente o medo, a demência e a languidez do assassino Hans Beckert. Exibição em DVD.

GRADE DE HORÁRIOS


Semana de 24 a 29 de maio de 2011

Terça-feira (24 de maio)

15:00 – Frankenstein
17:00 – Drácula
19:00 – M, o Vampiro de Düsseldorf

Quarta-feira (25 de maio)

15:00 – Drácula
17:00 – M, o Vampiro de Düsseldorf
19:00 – Frankenstein

Quinta-feira (26 de maio)

15:00 – M, o Vampiro de Düsseldorf
17:00 – Frankenstein
19:00 – Drácula

Sexta-feira (27 de maio)

14:00 – Usina da Educação (sessão fechada para alunos da rede municipal)
17:00 – M, o Vampiro de Düsseldorf
19:00 – Estrada para Ythaca

Sábado (28 de maio)

13:30 – Debate sobre a obra do fotógrafo francês Guy Bourdin
17:00 – Frankenstein
19:00 – Estrada para Ythaca

Domingo (29 de maio)

15:00 – Drácula
17:00 – M, o Vampiro de Düsseldorf
19:00 – Estrada para Ythaca

3 comentários :

  1. Esses sem sombra de duvida são classicos imortais que valem a pena ser conferidos na tela grande.

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  2. Bem que poderiam fazer um especial de uma semana ou um mês dos filmes da Hammmer, pois foi por causa desse estúdio que o cinema de horror se revitalisou depois de ter ficado muito desgastado nas mãos da Universal na época

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  3. Verdade. Uma semaninha Hammer não faria mal à ninguém!

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