Na sexta-feira, 23 de
outubro, às 20h, o Cinedrome, cineclube organizado e gerido por alunos do
CRAV – Unisinos, realiza em parceria com o Projeto Raros uma
homenagem a Chantal Akerman, com a exibição de A Loucura de
Almayer (La folie Almayer, 2011, 127 minutos), o último longa-metragem de
ficção da realizadora belga. Após a projeção na Sala P. F. Gastal
da Usina do Gasômetro (3º andar), acontece um debate sobre a obra de Akerman
com Tainara Fraga, curadora do Cinedrome, e Leonardo Bomfim, programador da
Coordenação de Cinema, Vídeo e Fotografia.
Com apoio da
Embaixada da França, a Cinemateca da Embaixada da França no Brasil e o Institut
Français, a sessão tem exibição digital com
legendas em português. Entrada franca.
SINOPSE: Almayer é um
comerciante holandês que vive na Malásia nos anos 1950. Há muito tempo no país,
ele se casou por interesse com a filha adotiva do rico Capitão Lingard. No
entanto, com o passar do anos, ele consumiu a fortuna fortuna da família numa
série de viagens à procura de um tesouro perdido de seu sogro. Agora, a única
alegria de Almayer é sua filha Nina. Mas o futuro que planejou para ela é
ameaçado quando Dain, seu parceiro na busca pelo tesouro, faz planos de roubá-la
do pai. Baseado no primeiro romance de Joseph Conrad.
Chantal Akerman nasceu em
1950, em Bruxelas. Estudou Cinema no Institut National Supérieur des Arts du
Spectacle et des Techniques de Diffusion, na Bélgica. Como diz o crítico
português Luís Miguel Oliveira, “era filha do casamento entre a Nouvelle Vague –
disse centos de vezes, a vocação despertou-se-lhe, tinha ela 15 anos, quando viu
o Pierrot le Fou de Godard – e a vanguarda americana, os Warhols, Mekas,
Brakhages e etc”. Nos anos 1970, realizou Je Tu Il Elle (1974), Jeanne Dielman,
23 Quai du Commerce, 1080 Bruxelles (1975) e Les rendez-vous d'Anna (1978), três
obras-primas que buscam outras possibilidades da representação do sexo e do
cotidiano feminino no cinema. Sua obra segue com filmes importantes, como o
documentário sobre o colapso da União Soviética, D'Est (1993), e A Prisioneira
(2000), um encontro entre o romance de Marcel Proust e as obsessões de Alfred
Hitchcock em Um Corpo que Cai.
O último longa-metragem de
Chantal Akerman, Não é um Filme Caseiro, revela um retrato delicado do
relacionamento com sua mãe, uma sobrevivente de Auschwitz, cujo passado e
ansiedade crônica tiveram enorme influência no trabalho da filha. Juntas, elas
revisam suas preocupações temáticas envolvendo gênero, sexo, identidade
cultural, tédio, solidão e manias. Um perfil sóbrio e profundamente íntimo nos
meses que antecederam a morte da mãe. Chantal Akerman morreu no início de
outubro, poucos meses após a primeira exibição do filme, no Festival de Locarno
de 2015.
GRADE DE
HORÁRIOS
20
a
25 de outubro de 2015
20 de outubro
(terça)
15:00 – Hipóteses
para o Amor e a Verdade
17:00 – Rua
Secreta
19:00 – “Uma
conversa entre histórias e cantos”, seminário teórico-musical com Thiago Ramil e
Raul Jung.
21 de outubro
(quarta)
15:00 – Hipóteses
para o Amor e a Verdade
17:00 – Rua
Secreta
19:00 – Rua
Secreta
22 de outubro
(quinta)
15:00 – Hipóteses
para o Amor e a Verdade
17:00 – Rua
Secreta
19:00 – Rua
Secreta
23 de outubro
(sexta)
15:00 – Hipóteses
para o Amor e a Verdade
17:00 – Rua
Secreta
20:00 –
Projeto Raros (A Loucura de Almayer, de Chantal Akerman)
24 de outubro
(sábado)
15:00 – Hipóteses
para o Amor e a Verdade
17:00 – Rua
Secreta
19:00 – Rua
Secreta
25 de outubro
(domingo)
15:00 – Hipóteses
para o Amor e a Verdade
17:00 – Rua
Secreta
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