segunda-feira, 30 de março de 2009

Dia do Cinema Gaúcho teve maratona de filmes

A Fundacine realizou na última sexta-feira, 27, uma maratona de filmes em comemoração ao dia do Cinema Gaúcho, celebrado nesta data. Sob o título “Dia do Cinema Gaúcho, 100 anos de exibições”, a programação registrou a passagem de um século de cinema no Rio Grande do Sul e contemplou, além de Porto Alegre, várias cidades do interior. A mostra compôs-se da nova safra de filmes gaúchos que não tiveram lançamento nacional e tem preços reduzidos ou entrada franca, conforme a sala.

“Dia do Cinema Gaúcho, 100 anos de exibições” contou com o apoio institucional da Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul, com a colaboração de realizadores e exibidores. O evento recebeu ainda o apoio de: APTC (Associação dos Profissionais Técnicos Cinematográficos do RS), Governo do Estado, Casa de Cultura Mario Quintana, Cine Santander, CineBancários, Sala P.F. Gastal, Secretaria Municipal da Cultura e Movie Arte Cinemas. A celebração do centenário objetivou aproximar o público das obras cinematográficas gaúchas e estimular o debate sobre o desenvolvimento do cinema regional.

O evento iniciou-se com uma mostra digital de curtas-metragens gaúchos com entrada franca em três salas culturais da Capital: Cine Santander, Sala P.F. Gastal da Usina do Gasômetro e Cine Bancários.
Programação

Sexta-feira (27 de março)

17:00 - Programação Dia do Cinema Gaúcho - entrada franca

Curtas:

Subsolo, Um Dia Como Hoje, Sete Trouxas, Cortejo Negro, Rosário dos Navegantes e Cançó d´Amor


sexta-feira, 27 de março de 2009

CURTAS DE ANTÔNIO CARLOS TEXTOR NA SALA P. F. GASTAL

A Sala P. F. Gastal exibe no próximo domingo, dia 29 de março, às 17:00, um programa especial reunindo cinco curtas do diretor gaúcho Antônio Carlos Textor, Urbano (1983), Grafite (1984), Carrossel (1985), Quando o Dia Surgir (1996) e Quintana dos 8 aos 80 (1998). A sessão marca o recente lançamento em DVD da obra de Textor e integra a programação oficial da Semana de Porto Alegre.

Após a exibição, que tem entrada franca, haverá um debate com a presença do próprio Textor e da pesquisadora Jeniffer Cuty, especialista na obra do diretor. Antônio Carlos Textor estreou na direção em 1963, tendo dirigido ao longo da carreira mais de 20 filmes. Seu cinema privilegia o registro dos movimentos da sua cidade, Porto Alegre, que encontrou no diretor seu cineasta por excelência.
PROGRAMAÇÃO
Urbano (1983, 10 minutos) – Em um terreno baldio, mendigo louco estabelece relações com um manequim. Trata-se do homem do interior que vem para a cidade grande em busca de trabalho e termina marginalizado.
Grafite (1984, 10 minutos) – Jovem grafiteiro que pinta paisagens nos muros da cidade começa a ser correspondido em seus desenhos por uma jovem grafiteira. Porém, o encontro entre ambos não acontece.

Carrossel (1985, 9 minutos) – Visão poética do cotidiano das pesso
as, submissas ao ritmo envolvente e estonteante da vida. Uma narrativa de vida e morte, do ciclo contínuo da existência.
Quando o Dia Surgir (1996, 10 minutos) – O dia em uma grande concentração urbana, do amanhecer até o começo da noite, em concepção ao mesmo tempo realista e poética, entre luzes e sombras.

Quintana dos 8 aos 80 (1998, 18 minutos) – Obra que utiliza efeitos de computação gráfica e composições plásticas elaboradas sobre imagens de Mário Quintana, em narrativa de alto conteúdo poético.

terça-feira, 24 de março de 2009

Sobre inscrições para Seminário

Informamos que não é necessária inscrição prévia.
Os debates são abertos ao público e tem entrada gratuita.

Inicia Hoje Seminario e Mostra de Filmes "O Estado da Crítica"

Tivemos uma pequena alteração na Grade

Confira abaixo

Primeira Semana (24 a 29 de março)

Terça-feira (24 de março)

15:00 - Lua de Papel

17:00 - Aleluia, Gretchen (entrada franca)

19:00 - Crítico, seguido da mesa Crítica de Cinema (entrada franca)

Quarta-feira (25 de março)

15:00 - Acossado

17:00 - Lua de Papel

19:00 - Mesa Crítica de Literatura (entrada franca)

Quinta-feira (26 de março)

15:00 - Aleluia, Gretchen (entrada franca)

17:00 - Acossado

19:00 - Mesa Crítica de Artes Plásticas (entrada franca)

Sexta-feira (27 de março)

15:00 - Acossado

17:00 - Programação Dia do Cinema Gaúcho – curtas Subsolo; Um Dia como Hoje; Sete Trouxas; Cortejo Negro; Rosário dos Navegantes e Cançó d’Amor (entrada franca)

19:00 - Mesa Crítica de Teatro (entrada franca)

Sábado (28 de março)

15:00 - Aleluia, Gretchen (entrada franca)

17:00 - Mesa Crítica de Música (entrada franca)

19:00 - O Vampiro da Cinemateca

Domingo (29 de março)

15:00 - Lua de Papel

17:00 - Lançamento DVDs de curtas de Antônio Carlos Texter: Urbano; Grafite; Carrossel, Quando o Dia Surgir e Quintana dos 8 aos 80 (57 minutos) - entrada franca

19:00 - O Vampiro da Cinemateca

Segunda Semana (31 de março a 5 de abril)

Terça-feira (31 de março)

15:00 - Programa de Curtas

17:00 - O Coração dos Homens

19:00 - A Inglesa e o Duque

Quarta-feira (1º de abril)

15:00 - Lua de Papel

17:00 - Programa de Curtas

19:00 - Quem Sabe?

Quinta-feira (2 de abril)

15:00 - O Coração dos Homens

17:00 - Acossado

19:00 - A Inglesa e o Duque

Sexta-feira (3 de abril)

15:00 - Programa de Curtas

17:00 - O Coração dos Homens

19:00 – Projeto Raros – Céline e Julie vão de Barco, de Jacques Rivette (entrada franca)

Sábado (4 de abril)

15:00 - O Coração dos Homens

17:00 - O Vampiro da Cinemateca

19:00 - A Inglesa e o Duque

Domingo (5 de abril)

15:00 - O Vampiro da Cinemateca

17:00 - Programa de Curtas

19:00 - Quem Sabe?

quarta-feira, 18 de março de 2009

Seminário Sobre a Crítica Cultural no Rio Grande do Sul

O ESTADO DA CRÍTICA

Seminário Sobre a Crítica Cultural no Rio Grande do Sul
24 a 28 de março de 2009 (debates)

24 de março a 5 de abril de 2009 (mostra de filmes)

Local: Sala P. F. Gastal (Usina do Gasômetro – 3º andar)

A ACCIRS – Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul e a Secretaria Municipal da Cultura de Porto Alegre, através da sua Coordenação de Cinema, Vídeo e Fotografia, realizam na próxima semana o seminário O Estado da Crítica. O evento, que faz parte da programação oficial da Semana de Porto Alegre, pretende discutir a relação de quem cria e é criticado nas cinco grandes áreas da cultura e das artes no Rio Grande do Sul: Cinema, Literatura, Artes Plásticas, Artes Cênicas e Música.

O seminário buscará ir além da mera constatação da falta de espaço na imprensa, propondo questões como: O artista/realizador/escritor é receptivo à crítica negativa e positiva? O crítico consegue ser imparcial mesmo quando o criticado mora na mesma cidade (e eventualmente é seu amigo?), a crítica exercida na Internet tem mais ou menos
poder de fogo que a do jornal? O crescimento do número de espaços de crítica na Internet impacta o mercado das artes e da cultura? Somos um Estado provinciano quanto à crítica? Como a crítica recebe críticas?

Os debates irão acontecer a partir de terça-feira, dia 24 de março, na Sala P. F. Gastal (Usina do Gasômetro – 3º andar). Na noite de abertura, dedicada ao cinema, será apresentado às 19 horas o documentário Crítico, de Kleber Mendonça Filho. Exibido no ano passado no Festival de Gramado, o documentário de Kleber Mendonça Filho reúne entrevistas com cineastas e críticos de cinema de várias nacionalidades, colhidas pelo diretor (que é crítico de cinema do Jornal do Comércio de Recife, além de cineasta premiado internacionalmente por curtas como Vinil Verde e Eletrodoméstica) ao longo de uma década. Após a sessão, acontece o debate, com a participação de Beto Souza, Milton do Prado, Daniel Feix e Ivonete Pinto (a mediação será de Marcus Mello). A programação tem seguimento com os debates dedicados às áreas da literatura (quarta-feira, dia 25, às 19 horas), artes plásticas (quinta-feira, dia 26, às 19 horas), artes cênicas (sexta-feira, dia 27, às 19 horas) e música (sábado, dia 28, às 17 horas).

Além dos debates, o evento O Estado da Crítica inclui uma mostra de filmes dirigidos por críticos ou ex-críticos de cinema, que se estende até o dia 5 de abril, também na Sala P. F. Gastal. Abaixo, a programação completa do evento.

PROGRAMAÇÃO

CINEMA (24 de março, terça-feira, 19 horas)


Beto Souza. Diretor dos longas Netto Perde Sua Alma, Cerro do Jarau e Dias e Noites. Também dirigiu Insônia e Enquanto a Noite Não Chega, ambos com lançamento previsto para 2009.

Milton do Prado. Montador de cinema e sócio da produtora Clube Silêncio. Leciona no Curso de Realização Audiovisual da Unisinos. Foi programador da Sala P. F. Gastal e é colaborador da revista Teorema.

Daniel Feix. Jornalista. Passou pelas redações da TVCOM e da RBS TV, foi editor da revista Aplauso e está na equipe de Cultura e Variedades do jornal Zero Hora. É editor do site da Associação de Críticos de Cinema do RS (ACCIRS).

Ivonete Pinto. Doutora em Cinema pela ECA/USP, docente nos cursos de cinema na Unisinos e na Ulbra. Curadora da mostra itinerante RodaCineRGE e uma das editoras da revista Teorema.
Mediação:
Marcus Mello, membro da ACCIRS


LITERATURA (25 de março, quarta-feira, 19 horas)


Cláudia Tajes: Publicitária e escritora, também é autora de roteiros para televisão. Tem seis livros publicados, entre eles Dez (Quase) Amores, As Pernas de Úrsula, A Vida Sexual da Mulher Feia e Louca por Homem.

Juremir Machado da Silva: Jornalista, colunista do jornal Correio do Povo, comentarista da Rádio Guaíba, escritor e coordenador do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da PUCRS.

Carlos André Moreira. Jornalista formado pela UFRGS, em 1996. É crítico literário no Segundo Caderno de Zero Hora. Cursa o mestrado em Literatura Portuguesa no Instituto de Letras da UFRGS.

Eduardo Wolf: Professor de Literatura no Colégio Leonardo da Vinci e no curso Unificado. Colaborador de diversas publicações, entre elas o Caderno Cultura de Zero Hora e as revistas Ponto & Vírgula, Arquipélago e Norte.

Mediação: Fatimarlei Lunardelli, jornalista e sócia da ACCIRS


ARTES PLÁSTICAS (26 de março, quinta-feira, 19 horas)


Paula Ramos. Jornalista e crítica de arte. É doutora em Artes Visuais pela UFRGS (ênfase em história e teoria), crítica de arte e professora de História da Arte e História do Design junto à Uniritter e à UFRGS.

Leandro Selister. Bacharel em Fotografia pelo Instituto de Artes da UFRGS do Sul. Editor do site Artewebbrasil, no ar desde 2000. Curador da Micro Galeria de Arte Acessível do Studio Clio juntamente com Blanca Brites.

Eduardo Veras: Jornalista, pesquisador e doutorando em Artes Visuais pela UFRGS. É professor no curso de Comunicação da Unisinos. Trabalha, desde 1994, como repórter, editor e crítico de arte no Segundo Caderno do jornal Zero Hora.

Elaine Tedesco. Artista plástica e professora de fotografia, vídeo e instalação nos cursos de Artes no Centro Universitário Feevale. Em 2007, representou o Brasil na Bienal de Veneza.

Mediação: Roger Lerina, jornalista e vice-presidente da ACCIRS


ARTES CÊNICAS (27 de março, sexta-feira, 19 horas)


Antonio Hohlfeldt. Jornalista, crítico de teatro do Jornal do Comércio, professor do Programa de Pós-Graduação da FAMECOS/PUCRS, presidente da Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação e pesquisador do CNPq.

Luiz Paulo Vasconcellos. Ator, diretor e dramaturgo. Foi diretor do Instituto de Artes da UFRGS e coordenador de Artes Cênicas da Secretaria da Cultura de Porto Alegre. Desde 2002 assina a coluna de teatro da revista Aplauso.
Julio Conte. Psicanalista, diretor de teatro, dramaturgo e professor. É autor de um dos maiores sucessos do teatro gaúcho, Bailei na Curva, que ganha montagens há mais de duas décadas.

Renato Mendonça. Editor de Teatro de Zero Hora. Recebeu o Prêmio Ari de melhor reportagem cultural em jornalismo gráfico com Ilha das Flores. É músico e cursou oficinas de dramaturgia com a atriz e diretora Graça Nunes.
Mediador: Mônica Kanitz, jornalista e sócia da ACCIRS


MÚSICA (28 de março, sábado, 17 horas)


Daniel Soares. Jornalista da editoria de Cultura do Correio do Povo. Escreve as colunas sobre música no jornal cultural Fala Brasil e na revista Carta Capilé, de São Leopoldo.

Juarez Fonseca. Jornalista, foi crítico de música e editor de Cultura do jornal Zero Hora de 1973 a 1996. É pesquisador de música brasileira, produtor de discos e autor de livros.Tem colunas de música no jornal ABC Domingo e na revista Aplauso.

Arthur de Faria. É líder da Arthur de Faria & Seu Conjunto, que já lançou quatro discos. Produziu cerca de 25 discos e assina a trilha sonora de filmes e especiais de TV. Tem várias publicações sobre a história da música do RS.

Marcelo Ferla. Jornalista, foi editor de música do jornal Zero Hora e escreve para as revistas Criativa e Rolling Stone. É gerente geral da rádio Ipanema FM.

Mediador: Paulo Moreira, jornalista e membro da ACCIRS

PROGRAMAÇÃO


Crítico, de Kleber Mendonça Filho (Brasil, 2008, 75 minutos)

Documentário que reúne entrevistas com cineastas e críticos de cinema de várias nacionalidades, colhidas pelo diretor ao longo de uma década. Ainda inédito nos cinemas. Única exibição.




Quem Sabe?, de Jacques Rivette (França, 2001, 147 minutos)

Companhia de teatro italiana chega a Paris para apresentar uma peça de Pirandello. Ex-crítico da Cahiers du Cinéma, Rivette é um dos mais importantes diretores da Nouvelle Vague, embora sua obra seja pouco conhecida no Brasil.



A Inglesa e o Duque, de Eric Rohmer (França, 2001, 125 minutos)

Polêmica releitura da Revolução Francesa pelo francês Rohmer, que, antes de lançar-se à direção, teve atuação significativa como crítico de cinema na França.



O Coração dos Homens, de Marc Esposito (França, 2002, 100 minutos)

Grupo de amigos de meia-idade promovem um balanço de suas vidas e de suas relações com as mulheres. Antes de dedicar-se ao cinema, Marc Esposito trabalhou como crítico de cinema, estando à frente das revistas Première e Studio.


Acossado, de Jean-Luc Godard (França, 1959)

Filme que marcou a estréia na direção de Jean-Luc Godard, um dos mais brilhantes críticos revelados pela revista Cahiers du Cinéma.



Lua de Papel, de Peter Bogdanovich (1973, 102 minutos)

Crítico de notável atuação nos Estados Unidos, Peter Bogdanovich passou a dedicar-se ao cinema no final dos anos 60, assinando uma série de filmes brilhantes. Durante a Depressão, na década de 30, vigarista (Ryan O´Neal) viaja pelo interior dos EUA na companhia da filha (Tatum O´Neal, em papel que lhe valeu o Oscar de melhor atriz coadjuvante).



Aleluia, Gretchen, de Sylvio Back (Brasil, 1976, 118 minutos)

Antes de partir para a direção, o catarinense Sylvio Back teve importante atuação como crítico de cinema na imprensa. Família de imigrantes alemães, fugindo do nazismo, refugia-se no Sul do Brasil.








O Vampiro da Cinemateca, de Jairo Ferreira (1975-77, 64 minutos)

Filme-ensaio realizado pelo crítico Jairo Ferreira na década de 70, este longa em Super-8 é um clássico do cinema experimental brasileiro.




Programa de Curtas (85 minutos)

Vinil Verde, de Kleber Mendonça Filho (PE, 2004, 13 minutos)
Ao ignorar recomendações de sua mãe, menina provoca acontecimentos terríveis.




Ocidente, de Leonardo Sette (PE, 2008, 6 minutos)
Um casal em viagem. Me
lhor filme do Festival Internacional de Curtas do Rio de Janeiro em 2008.



Almas Passantes, de Cléber Eduardo e Ilana Feldman (SP, 2008, 15 minutos)

O encontro dos escritores Charles Baudelaire e João do Rio.



Sketches, de Fabiano de Souza (RS, 2006, 16 minutos)

Dois presos numa cela.



Meu Nome é Paulo Leminski, de Cezar Migliorin (RJ, 2004, 5 minutos)
Embate entre pai e filho em torno da poesia de Paulo Leminski.






A Composição do Vazio, de Marcos Enrique Lopes (PE, 2000, 30 minutos)
Documentário sobre o filósofo e crítico de cinema pernambucano Evaldo Coutinho.






GRADE DE HORÁRIOS

Primeira Semana

Terça-feira (24 de março)

15:00 – Lua de Papel
17:00 – Aleluia, Gretchen
19:00 – Crítico, seguido da mesa Crítica de Cinema

Quarta-feira (25 de março)

15:00 – Acossado
17:00 – Lua de Papel
19:00 – Mesa Crítica de Literatura

Quinta-feira (26 de março)

15:00 – Aleluia, Gretchen
17:00 – Acossado
19:00 – Mesa Crítica de Artes Plásticas

Sexta-feira (27 de março)

15:00 – Acossado
17:00 – Lua de Papel
19:00 – Mesa Crítica de Teatro

Sábado (28 de março)

15:00 – Aleluia, Gretchen
17:00 – Mesa Crítica de Música
19:00 – O Vampiro da
Cinemateca

Domingo (29 de março)

15:00 – Lua de Papel
19:00 – O Vampiro da
Cinemateca

Segunda Semana

Terça-feira (31 de março)

15:00 – Programa de Curtas
17:00 – O Coração dos Homens
19:00 – A Inglesa e o Duque

Quarta-feira (1º de abril)

15:00 – Lua de Papel
17:00 – Programa de Curtas
19:00 – Quem Sabe?

Quinta-feira (2 de abril)

15:00 – O Coração dos Homens
17:00 – Acossado
19:00 – A Inglesa e o Duque

Sexta-feira (3 de abril)

15:00 – Programa de Curtas
17:00 – O Coração dos Homens
19:00 – Quem Sabe?

Sábado (4 de abril)

15:00 – O Coração dos Homens
17:00 – O Vampiro da
Cinemateca
19:00 – A Inglesa e o Duque

Domingo (5 de abril)

15:00 – O Vampiro da Cinemateca
17:00 – Programa de Curtas
19:00 – Quem Sabe?


sexta-feira, 13 de março de 2009

Sala P. F. Gastal Mostra Vidas de Cristo

A Sala P. F. Gastal da Usina do Gasômetro recebe a partir da próxima terça-feira, dia 17 de março, a mostra Imaginando o Divino: Jesus no Cinema, promovida pelo Instituto Humanitas da Unisinos. Até domingo, dia 22 de março, os espectadores poderão ver ou rever títulos clássicos como O Evangelho Segundo São Mateus, de Pier Paolo Pasolini, e Jesus de Montreal, de Denys Arcand. Mas o grande destaque será a exibição das primeiras versões cinematográficas da vida de Jesus, realizadas ainda no período do cinema mudo: A Vida e a Paixão de Cristo (A Paixão da Pathé), de Ferdinand Zecca (de 1902), A Vida de Cristo (A Paixão da Gaumont), de Alice Guy (de 1903), e Da Manjedoura à Cruz, de Sidney Olcott (de 1912). Entre estes títulos, merece especial atenção o filme da diretora francesa Alice Guy (1873-1968). Tida como a primeira diretora de cinema da história, Guy estreou na direção em 1896, com La Fée aux Chox, que seria, segundo diversos historiadores, anterior às obras de Georges Méliès. Depois de trabalhar para a produtora Gaumont, onde assinou A Vida de Cristo, mudou-se para os Estados Unidos e lá fundou sua própria companhia produtora. Durante toda a década de 1910 dirigiu vários títulos. O último deles, Vampire, lançado em 1920, marcou sua despedida do cinema. Alice Guy voltou para a França em 1922, mas não conseguiu retomar sua carreira na direção, permanecendo esquecida até 1953, quando recebe a Legião de Honra do governo francês.

O ponto alto da mostra Imaginando o Divino: Jesus no Cinema será a palestra do Prof. Dr. Luiz Antônio Vadico (da Universidade Anhembi/Morumbi, de São Paulo), na quarta-feira, dia 18, às 20:00. Intitulada “Jesus no Primeiro Cinema: Estética e Narrativa”, a palestra acontece após a exibição de dois médias metragens A Vida e a Paixão de Cristo (A Paixão da Pathé) e A Vida de Cristo (A Paixão da Gaumont).

Até quinta-feira, a mostra Imaginando o Divino: Jesus no Cinema divide horários com a programação do 5º Festival de Verão do RS de Cinema Internacional. De sexta a domingo, a mostra ganha os horários das 15:00, 17:00 e 19:00. Todas as sessões tem entrada franca.

PROGRAMAÇÃO

O Evangelho Segundo São Mateus, de Pier Paolo Pasolini (França/Itália, 1964, 133 minutos)




Jesus de Montreal,

de Denys Arcand

(Canadá, 1989, 118 minutos)


A Vida e a Paixão de Cristo (A Paixão da Pathé),

de Ferdinand Zecca

(França, 1905, 44 minutos)




A Vida de Cristo (A Paixão da Gaumont),

de Alice Guy

(França, 1903, 27 minutos)



Da Manjedoura à Cruz,

de Sidney Olcott

(Estados Unidos, 1912, 115 minutos)



Semana de 17 a 22 de março de 2009

GRADE DE HORÁRIOS

Terça-feira (17 de março)

15:00 – Vida de Cristo (A Paixão da Gaumont) + A Vida e a Paixão de Cristo (A Paixão da Pathé)

16:30 – Passagem da Noite (95’) – Festival de Verão

18:30 – Da Manjedoura à Cruz

20:30 – Belowars (71’) – Festival de Verão

Quarta-feira (18 de março)

15:00 – Peles Vermelhas, Malandros e um Programa de Rádio (55’) + O Estranho Caso de Bunny Weequod (24’)

16:30 – Aquele Querido Mês de Agosto (147’) – Festival de Verão

19:00 – Vida de Cristo (A Paixão da Gaumont) + A Vida e a Paixão de Cristo (A Paixão da Pathé), seguido de palestra com o Prof. Dr. Luiz Antônio Vadico

Quinta-feira (19 de março)

15:00 – Vida de Cristo (A Paixão da Gaumont) + A Vida e a Paixão de Cristo (A Paixão da Pathé)

16:30 – África Sobre o Sena (21’) + Os Combatentes Africanos da Grande Guerra (82’) – Festival de Verão

18:30 – Da Manjedoura à Cruz

20:30 – Eu, Eu, Eu José Lewgoy (95’) – Festival de Verão

Sexta-feira (20 de março)

15:00 – Da Manjedoura à Cruz
17:00
Vida de Cristo (A Paixão da Gaumont) + A Vida e a Paixão de Cristo (A Paixão da Pathé)
19:00 – O Evangelho Segundo São Mateus

Sábado (21 de março)

15:00 – Da Manjedoura à Cruz
17:00
Jesus de Montreal
19:00 – O Evangelho Segundo São Mateus

Domingo (22 de março)

15:00 – Vida de Cristo (A Paixão da Gaumont) + A Vida e a Paixão de Cristo (A Paixão da Pathé)
17:00
O Evangelho Segundo São Mateus
19:00 – Jesus de Montreal

quarta-feira, 11 de março de 2009

SALA P. F. GASTAL INTEGRA CIRCUITO DO 5º FESTIVAL DE VERÃO

A Sala P. F. Gastal (Usina do Gasômetro - 3º andar) passa a integrar a partir da próxima sexta-feira, dia 13 de março, o circuito do 5º Festival de Verão do RS de Cinema Internacional. Em duas sessões diárias, 17:00 e 19:00, a programação do festival na Sala P. F. Gastal tem como destaques nestes três primeiros dias dois longas franceses, Tudo Perdoado e A Cabeça de Mamãe, quatro programas de animações canadenses, filmes africanos e um clássico do cinema português, a comédia O Leão da Estrela (ver sinopses abaixo).
Na sessão das 15:00, o cinema da Usina do Gasômetro segue exibindo o premiado longa brasileiro Olh
o de Boi, de Hermano Penna, vencedor do Kikito de melhor ator para Gustavo Machado e melhor roteiro (assinado por Marcos Cesana) no Festival de Gramado de 2007, em trama que adapta para o sertão brasileiro a tragédia de èdipo Rei.

Grade de Horários

Sexta-feira (13 de março)

15:00 – Olho de Boi, de Hermano Penna (72’)
17:00 – Tudo Perdoado (105’)
19:00 – Paris é Bonita (23’) + Taafe Fanga, Poder de Saia (103’)

Sábado (14 de março)

15:00 – Olho de Boi, de Hermano Penna (72’)
17:00 – A Cabeça de Mamãe (95’)
19:00 – Animaçõ
es Canadenses – Programa 1 e Programa 2 (85’)

Domingo (15 de março)

15:00 – Olho de Boi, de Hermano Penna (72’)
17:00 – Animações Canadenses – Programa 3 e Programa 4 (83’)
19:00 – O Leão da Estrela (121’)

sinopses dos filmes programados de sexta a domingo

Tudo Perdoado

COLEÇÃO PRIMEIROS DIRETORES - FRANÇA

Drama, França, 2006, 105’
Direção: Mia Hansen-Love
Elenco: Paul Blain,
Marie-Christine Friedrich, Victoire Rousseau, Constance Rousseau,
Carole Franck, Olivia Ross, Alice Langlois, Pascal Bongard Roteiro: Mia Hansen-Løve

Victor vive em Viena com Annette, sua esposa, e sua filha Pamela. Na tentativa de escapar de uma crise matrimonial, a família se muda para Paris. É primavera. Fugindo do trabalho, Victor passa os dias fora, brinca com a filha e vadia no parque. Apaixonada, Annette está confiante que ele se ajeitará. Mas Victor não abandona os maus hábitos, acaba se apaixonando por uma jovem junkie e sai de casa. Onze anos depois, Pamela descobre que o pai vive na mesma cidade e decide vê-lo novamente. Tudo perdoado conta de forma bela e simples sobre como amar se transforma em conflito quando convive com a necessidade do perdão.

Paris é Bonita (Paris c'est joli)
MOSTRA MUNDO - ÁFRICA
Comédia, França/Nigéria, 1974, 23’.
Direção: Inoussa Ousseini
Elenco: Jo Anouma, Charlotte French

Fotografia: Gérard de Battista
Montagem: Mireille Abramovici

Um jovem africano chega à França clandestinamente. Em 24 horas ele será mistificado, enganado e destituído de seus poucos bens. Após uma noite na cidade e apesar de toda sua família ter ficado em seu país, ele envia uma carta em que escreve Paris é bonita.

Taafe Fanga, Poder de Saia (Taafe Fanga, Pouvoir de Pagne)
MOSTRA MUNDO - ÁFRICA
Comédia, França, 1997, 103’

Direção: Adama Drabo
Elenco: Fanta Bérété, Ramata Drabo, Ibrahim Koita, Hélène
Diarra
Roteiro: Adama Drabo
Fotografia: Lionel Cousin
Montagem: Rose Evans-Decraene

Uma lenda do folclore africano é o ponto de partida desta comédia, onde o presente e o passado se confundem. Sidiki Diabaté é o guia para as montanhas de Bandiangara e para a cultura do povo Dogon, estruturada em símbolos e mitos próprios. L'Albarga, a máscara dos espíritos da falésia, símbolo de poder, cai nas mãos de Yayème, uma adolescente, e provoca uma desordem em Yanda. As mulheres trocam a saia pelas calças, fumam alegremente e assumem o poder da aldeia. Em contrapartida, os maridos assumem o papel doméstico, obrigados a assegurar os cuidados infantis e administrar a cozinha. Maldição? Castigo Divino? Com o controle em suas mãos elas tentam dar um novo rumo ao local.

A cabeça de mamãe (La Tête de Maman)

Coleção Primeiros Diretores - França

Comédia dramática, França, 2005, 95’
Direção: Carine Tardieu
Elenco: Karin Viard, Chloé Coulloud, Kad Merad, Pascal Elbé, Jane Birkin, Sarah Cohen-Hadria, Arthur Ligerot, Jérôme Kircher Roteiro: Carine Tardieu, Michel Leclerc
Fotografia: Aurelien Devaux
Montagem: Dorian Rigal-Ansous

A cabeça de mamãe conta a história da menina Lulu, que vê sua depressiva mãe entregando a vida, com um péssimo casamento e óbvios problemas de saúde, que refletem uma mente auto-centrada e hipocondríaca. A garota descobre que no passado sua mãe foi muito feliz e viveu um intenso romance. Determinada com a idéia de resgatar a alegria da mãe, Lulu começa uma divertida peregrinaç

ão, que inclui sexo, um triângulo amoroso, traição, valores e drogas.

Animações Canadenses - Programa 1
MOSTRA MUNDO - CANADÁ

O gato da neve (Snow Cat)

Animação, Canadá, 1998, 23’

De Sheldon Cohen
Elsie, que mora numa casa isolada no norte distante, deseja
desesperadamente ter um animal de estimação para fazer-lhe companhia. Cheia de sabedoria e sensibilidade, esta história emocionante é perfeita para a sensibilidade de uma criança.
Christopher muda o seu nome (Christopher changes his name)
Animação, Canadá, 2000, 7’
De Cilia Sawadogo

Christopher detesta seu nome – é muito comum! Ele o muda e descobre quão especial era seu nome verdadeiro.
The Cora Player
Animação, Canadá, 1996, 7’
De Cilia Sawadogo
Dois jovens africanos de classes sociais diferentes querem desafiar a tradição e ser livres para se amar.
The Tournament
Animação, Canadá, 1995, 7’
De Francine Desbiens
Uma garotinha surda que joga contra um garoto arrogante num torneio de xadrez não se deixa afetar pelo seu escárnio mas responde calorosamente às atenções de um jovem poeta.

Animações Canadenses - Programa 2
MOSTRA MUNDO - CANADÁ

Ludovic, o presente da neve (Ludovic – The Snow Gift)
Animaçã
o, Canadá, 2001, 14’
De Co Hoedeman. Conto terno e encantador que evoca a relação aconchegante entre a criança e seu brinquedo predileto, permitindo um vislumbre ao mundo mágico e misterioso da infância.
O castelo de areia (The Sand Castle)
Animação, Canadá, 1977, 13’
De Co Hoedeman. O personagem prin
cipal nesta história é o Homem de Areia, que tem mágica nas mãos para esculpir estranhas criaturas de areia e dar-lhes vida.
As rosas cantam na neve fresca (Roses Sing on New Snow)
Animação, Canadá, 2002, 7’
De Yuan Zhang. Maylin prepara refeições de dar água na boca no restaurante do seu pai em Chinatown, mas seu pai e seus irmãos ficam com a fama.
De longe (From Far Away)

Animação, Canadá, 2000, 7’
De Shira Avni/Serene El-haj Daoud. História comovente de Saoussan, uma menininha que luta para se adaptar a um novo mundo depois que foi desalojada de sua terra arrasada por uma guerra.

Animações Canadenses - Programa 3
MOSTRA MUNDO - CANADÁ

O conto da Cinderela Pinguim (The Tender Tale of Cinderella Penguin)
Animação, Canadá, 1981, 10’
De Janet Perlman. Desenho animado que mostra com muita graça e imaginação a história de Cinderela representada por pinguins.
O gato voltou (The Cat Came Back)
Animação, Canadá, 1988, 8’
De Cordell Barker. Curta hilariante baseado numa velha canção folclórica do mesmo nome.
Quando o pó baixa (When the Dust Settles)
Animação, Canadá, 1997, 7’11”
De Louise Johnson. O vento das pradarias não é o responsável pela sujeira que voa neste filme: os culpados são vizinhos roedores com um apetite nada amistoso pela raiva e pela vingança.
Luzes para Gita (Lights for Gita)
Animação, Canadá, 2001, 7’34”

De Michel Vo. Gita, de oito anos de idade, mal pode esperar para comemorar Divali, o festival hindu de luzes de sua cidade natal. Só que, onde ela está agora não é nada como Nova Delhi, de onde ela vem.
A coruja que se casou com um ganso (The Owl who Married a Goose: An Eskimo Legend)
Animação, Canadá, 1974, 8’
De Caroline Leaf. Conto Inuit sobre um ganso que se deixa cativar pelos encantos de uma coruja.

Animações Canadenses - Programa 4
MOSTRA MUNDO - CANADÁ

Jantar para dois (Dinner for Two)
Animação, Canadá, 1996, 8’
De Janet Perlman. A paz na mata é quebrada quando dois camaleões se envolvem em um conflito com resultados catastróficos.
A mágica de
Anansi (The Magic of Anansi)
Animação, Canadá, 2001, 7’
De Jamie Mason.
Anansi, a aranha, está cansada de ser desprezada pelos animais da floresta só porque suas teias não capturam insetos.
Com vovó (With Grandma)
Animação, Canadá, 1999, 10’
De Françoise Hartmann. Quando seus pais a deixam sozinha pela primeira vez, Madeleine os vê partir com lágrimas nos olhos. Felizmente, sua avó lá está para fazê-la sair da tristeza.
Como os dinossauros aprenderam a voar (How Dinosaurs Learned to Fly)
Animação, Canadá, 1995, 6’
De Munro Ferguson. Os dinossauros estavam procurando por encrenca: não comiam nada que não fosse porcaria, nunca escovavam os dentes, ficavam acordados até tarde. Os antigos mamíferos os alertavam: “Vocês vão se tornar extintos se continuarem com isto”. Eles riam... e através dos tempos, transformaram-se em pássaros.
Christopher, por favor, arruma o seu quarto! (Christopher, please clean up your room!)
Animação, Canadá, 2001, 7’
De Vincent Gauthier. Christopher é uma criança e tanto. Ele é maneiro, é legal e é esperto. Mas tem um problema: é bagunceiro.
Toda criança (Every Child)
Animação, Canadá, 1979, 6’13”
De Eugene Fedorenko. Filme produzido a pedido da UNICEF ilustra o direito de toda criança a ter um nome e a ter uma nacionalidade.

O leão da estrela
MOSTRA MUNDO - PORTUGAL

Comédia, Portugal, 1943, 121’
Direção: Arthur Duarte
Elenco: António Silva, Erico Braga, Milú,
Maria Eugénia
Roteiro: João Bastos, Fernando Fragoso, Ernesto Rodrigues, Félix Bermudes
Fotografia: Aquilino Mendes
Montagem: António Martins

Uma comédia hilariante. Anastácio, fanático do Sporting, vai ao Porto com a família e aproveita para assistir ao clube do seu coração. Ficam hospedados na casa da riquíssima família Barata, que tinham conhecido numa estância de Férias. Anastácio, escondendo a sua condição social de seus anfitriões, se faz passar por homem rico. A situação complica-se quando Eduardo Barata, o filho do casal, se apaixona por Jujú, filha de Anastácio, e os dois decidem casar-se. A cerimônia é em Lisboa e o pai da noiva tem que manter as aparências a todo o custo.