sexta-feira, 29 de maio de 2009
Ontem a noite contamos com a presença de Antônio Campos
Sua vinda dá continuidade às comemorações dos 10 anos da Sala P. F. Gastal.
Sala P. F. Gastal exibe o premiado Entre os Muros da Escola
Grupos de professores e alunos podem agendar sessões fechadas de Entre os Muros da Escola, inclusive pelo horário da manhã. O preço do ingresso para grupos é de R$ 2,00.
GRADE DE HORÁRIOS
Semana de 26 a 31 de maio de 2009
14h30 – Entre os Muros da Escola
17h – Entre os Muros da Escola
19h30 – Entre os Muros da Escola
Quarta-feira (27 de maio)
14h30 – Entre os Muros da Escola
17h – Entre os Muros da Escola
19h30 – Entre os Muros da Escola
Quinta-feira (28 de maio)
14h30 – Entre os Muros da Escola
17h – Entre os Muros da Escola
19h – Coquetel de pré-estreia do filme Afterschool, de Antônio Campos, com a presença do diretor (entrada franca)
14h30 – Entre os Muros da Escola
17h – Entre os Muros da Escola
19h30 – Entre os Muros da Escola
Sábado (30 de maio)
14h30 – Entre os Muros da Escola
17h – Entre os Muros da Escola
19h15 – Afterschool
14h30 – Entre os Muros da Escola
17h – Entre os Muros da Escola
19h15 – Hunger
Semana de 2 a 7 de junho de 2009
14h30 – Entre os Muros da Escola
17h – Entre os Muros da Escola
19h30 – Entre os Muros da Escola
Quarta-feira (3 de junho)
14h30 – Entre os Muros da Escola
17h – Entre os Muros da Escola
19h30 – Entre os Muros da Escola
Quinta-feira (4 de junho)
14h30 – Entre os Muros da Escola
17h – Entre os Muros da Escola
19h – Coquetel de pré-estreia do filme Se Nada Mais Der Certo, de José Eduardo Belmonte, com a presença do diretor e do ator Cauã Reymond
14h30 – Entre os Muros da Escola
17h – Entre os Muros da Escola
19h15 – Meu Mundo em Perigo, de José Eduardo Belmonte, seguido de debate com o diretor
14h30 – Entre os Muros da Escola
17h – Entre os Muros da Escola
19h30 – Entre os Muros da Escola
14h30 – Entre os Muros da Escola
17h – Entre os Muros da Escola
19h30 – Entre os Muros da Escola
quinta-feira, 28 de maio de 2009
Antonio Campos debate hoje a noite seu filme Afterschool
Hoje a noite haverá coquetel às 19h, seguido da exibição do filme e debate com o diretor.
Afterschool - Em seu longa de estreia, Antônio Campos acompanha um grupo de estudantes de uma escola de elite traumatizado pela trágica morte de duas colegas de classe. Depois de estrear seu curta Buy it Now no Festival de Cannes, o jovem diretor nova-iorquino participou da Residência de Cannes, onde escreveu o roteiro de Afterschool. Campos oferece um olhar original sobre um universo muito presente no cinema americano, em um filme duro, que dialoga com a obra de Gus van Sant e Larry Clark.
Sessões nos dias 28 e 30 de maio, às 19h (exibição em 35mm, com legendas eletrônicas em português).
Confira texto de Milton do Prado em seu blog
10 anos de Sala P. F. Gastal (conheça o blog de Milton do Prado)
Maio 25, 2009 · No Comments
Amanhã a única sala de cinema da prefeitura de Porto Alegre, localizada na Usina do Gasômetro, completa 10 anos de atividade. Para além da comemoração óbvia de se chegar a este aniversário com todas as dificuldades orçamentárias possíveis, o que deve ser comemorado – e daí avaliado – é o fundamental papel que a sala desempenha no cenário da cidade.
Há 10 anos atrás, não existia o Cine Santander, nem o Cine Bancários, mas no centro da cidade as três salas da Casa de Cultura Mario Quintana eram a melhor opção da cidade, junto ao Cine Guion na Cidade Baixa, na criação de uma programação “alternativa”; ou seja, na falta de um nome melhor, de uma programação que não fosse ditada por lançamento das majors. Algumas outras opções tinham morrido a pouco ou estavam morrendo, apesar de se destacar pelo seu interesse: quem é de Porto Alegre deve se lembrar que o Cine ABC e o Cine Avenida, ambos na Venâncio Aires, apresentavam nos últimos meses de existência muitas vezes uma programação surpreendente, mas que não foi suficiente para manter a enorme sala única de cada um deles minimamente cheia.
Hoje a situação mudou, de uma maneira um tanto quanto esquisita: embora com as duas novas salas citadas no início do parágrafo anterior, o centro viu as salas da Casa de Cultura Mário Quintana definharem sua programação, graças a um dos casos mais explícitos de descaso público com a cultura dessa cidade – pelo local estratégico, essas salas eram referência e o maior ponto de encontro cinéfilo da década passada. O Guion, que reinava na programação para um público, digamos, mais “chique”, viu parte dele fugir para o Unibanco Arteplex, que fica no cu-do-judas, longe do centro, dentro de um shopping center, com todo o gasto adicional que isso implica e sem um charme da boemia da Cidade Baixa (boemia essa que, decadente principalmente nos finais-de-semana, também ajudou a expulsar parte do público do Guion).
De modo que o que vemos hoje é uma situação não necessariamente melhor que a de 10 anos atrás. A programação de distribuidoras como Imovision, Pandora e outras que procuram filmes europeus, asiáticos e independentes americanos hoje é majoritariamente direcionada para as 8 (ou 9?) salas do Arteplex. O Guion luta bravamente para garantir algumas opções, enquanto que os outros cinemas viraram “de repertório” meio à força, vivendo de reprises e programas especiais (coisa que o Santander e o Cine Bancários fazem com muito mais criatividade que as salas da CCMQ, diga-se).
E a P.F. Gastal, como se mantém nesse panorama? Sem querer criar um clima de “coitadinha”, é bom lembrar que a sala fica numa das pontas do centro e cercada de contradições por todos os lados: embora seja um ponto turístico que enche durante os ensolarados finais de semana, o Gasômetro não consegue levar o público do pôr-do-sol do Guaíba para dentro da sala; embora o registro de assaltos seja o mais baixo das redondezas, a localização afasta muita gente amedrontada. Junte-se a isso os sinais dos tempos, onde cada um constrói sua filmoteca maluca em casa através dos torrents da vida, e o resultado é uma sala que luta com unhas e dentes para chamar um público cinéfilo que às vezes dá a impressão de não mais existir.
Não vou falar aqui das ações com escolas e congêneres, que enchem a sala e despertam interesse por filmes que normalmente não seriam visto por determinado público - para isso o material de divulgação dos 10 anos da sala já dá alguma informação oficial. O que quero ressaltar aqui é o papel cultural radical que a sala vem desenvolvendo no panorama cultural da cidade.
Trabalhei na programação da P.F. Gastal no primeiro ano de existência da sala, graças ao convite da Bia Barcellos, então coordenadora de cinema e vídeo da prefeitura. Sinto orgulho de ter ajudado a definir a cara da programação naqueles primeiros tempos de dúvida, mas não tenho dúvida de que, naquele primeiro ano, a sala foi somente uma pálida sombra do que viria se transformar. Marcus Mello, que trabalha na coordenação há tempos e no fundo já fazia a programação junto comigo no primeiro ano, tocou o barco dali em diante e tirou leite de pedra oferecendo para Porto Alegre a programação menos óbvia e por isso mesmo mais estimulante da cidade.
Não vou transformar esse texto numa enumeração dos filmes que passaram pela tela de lá. Fica a sugestão para a administração da sala: coloquem no blogue toda a programação da Sala P.F. Gastal até hoje para dar a idéia exata a quem ainda duvida do papel seminal que ela desempenha para a cinefilia de Porto Alegre.
Vou ficar somente com exemplos recentes: foi na P.F. Gastal que foram exibidos, pela primeira em película por aqui, filmes de diretores asiáticos já consagrados pela crítica internacional, mas praticamente ignorados pela cinefilia local, como Apichatpong Weerasethakul, Hou Hsiao-hsien e Jia Zhang-ke. Foi lá que aconteceu, em película e com legendas eletrônicas em português, uma mostra bastante significativa do cinema de Marguerite Duras. Foi graças à P.F. Gastal que foi possível realizar em Porto Alegre uma mostra dos filmes do Cinema Marginal Brasileiro. E é na P.F. Gastal que acontece o Raros, reunião semanal (pero non troppo) cinéfila que mostra raridades do cinema de horror, refilmagens turcas de blockbusters americanos, um curta proibido de um diretor brasileiro consagrado, um dos melhores filmes de Jacques Rivette, um clássico dos anos 70 de Carlos Reichenbach, todos servidos com debates após a sessão. Seria muito mais fácil, por exemplo, exibir clássicos consagrados, repetir os independentes que passaram pelo Arteplex, ou não mexer uma palha para tentar agitar o panorama atual. Mas é por trazer mostras de ponta que circulam no país, criar criativamente outras mostras inéditas, manter eventos regulares que criam um público restrito e fiel, estimular o debate e mostrar que mesmo o cinéfilo mais bem-informado pode ser surpreendido, que a P.F. Gastal é radical na programação.
É essa radicalidade (que alguns cínicos fariam questão de chamar de relativa, e eu diria que é relativa mesmo, como só poderia ser relativa essa minha reflexão vinda daqui de Porto Alegre) que faz com que a sala esteja longe de estar sempre cheia, e que muitas vezes frustre as expectativas da equipe que trabalha arduamente para se conseguir as cópias dos filmes. Mas é essa radicalidade que oxigena a magra programação de cinema local como poucas salas daqui fizeram e que deixaria orgulhoso aquele que deu o nome à sala.
Feliz aniversário, Sala P.F. Gastal. Parabéns para o Bernardo, o Marcus, a Angélica, a Beti e mais toda a equipe que trabalha ou já trabalhou lá. Que venham mais 10 anos de inquietação cinematográfica!
quarta-feira, 27 de maio de 2009
Ontem recebemos Katia Suman gravando Camarote TV Com
Confira as fotos de nossa Festa Inesquecível em Comemoração aos 10 anos da Sala (amanhã tem mais)
Grade de horários Semana de 25 a 31 de maio de 2009
Segunda-feira (25 de maio)
19h - Coquetel em comemoração aos 10 anos da Sala P. F. Gastal, seguido de exibição do filme Hunger, de Steve McQueen (entrada franca)
Terça-feira (26 de maio)
14h30 - Entre os Muros da Escola
17h - Entre os Muros da Escola
19h30 - Entre os Muros da Escola
Quarta-feira (27 de maio)
14h30 - Entre os Muros da Escola
17h - Entre os Muros da Escola
19h30 - Entre os Muros da Escola
Quinta-feira (28 de maio)
14h30 - Entre os Muros da Escola
17h - Entre os Muros da Escola
19h - Coquetel de pré-estreia do filme Afterschool, de Antônio Campos, com a presença do diretor (entrada franca)
Sexta-feira (29 de maio)
14h30 - Entre os Muros da Escola
17h - Entre os Muros da Escola
19h30 - Entre os Muros da Escola
Sábado (30 de maio)
14h30 - Entre os Muros da Escola
17h - Entre os Muros da Escola
19h15 - Afterschool
Domingo (31 de maio)
14h30 - Entre os Muros da Escola
17h - Entre os Muros da Escola
19h15 - Hunger
domingo, 24 de maio de 2009
Sobre a Sala P F Gastal
quinta-feira, 21 de maio de 2009
Sala P. F. Gastal comemora 10 anos de atividade
Ao longo de sua primeira década de atividades, a
A programação comemorativa ao décimo aniversário da
FILMES CONVIDADOS
Hunger, de Steve McQueen (Inglaterra, 2008, 110 minutos)
Homônimo do célebre astro hollywoodiano de Os Implacáveis e Fugindo do Inferno, o britânico Steve McQueen é uma estrela do circuito de arte internacional que em 2008 estreou no cinema com este elogiado filme de ficção, inspirado em fatos reais. Hunger recria as últimas semanas de vida do militante do Exército Irlandês de Libertação, Bobby Sands, que morreu na prisão em 1981, em consequência dos efeitos provocados por uma greve de fome. Vencedor de 28 prêmios em festivais internacionais, entre eles a Caméra d´Or no Festival de Cannes 2008.
Sessões nos dias 25 e 31 de maio, às 19h (exibição em 35mm, com legendas eletrônicas em português)
Afterschool, de Antônio Campos (EUA, 2008, 112 minutos)
Em seu longa de estreia, Antônio Campos acompanha um grupo de estudantes de uma escola de elite traumatizado pela trágica morte de duas colegas de classe. Depois de estrear seu curta Buy it Now no Festival de Cannes, o jovem diretor nova-iorquino participou da Residência de Cannes, onde escreveu o roteiro de Afterschool. Campos oferece um olhar original sobre um universo muito presente no cinema americano, em um filme duro, que dialoga com a obra de Gus van Sant e Larry Clark.
Sessões nos dias 28 e 30 de maio, às 19h (exibição em 35mm, com legendas eletrônicas em português)
Se Nada Mais Der Certo, de José Eduardo Belmonte (Brasil, 2008, 120 minutos)
Com Cauã Reymond, João Miguel, Caroline Abras, Juliano Cazarré, Leandra Leal, Murilo Grossi e Tainá Muller.
Jornalista endividado (Cauã Reymond) envolve-se no submundo do crime, para ajudar uma dependente de drogas (Luiza Mariani) e seu filho. Belmonte usa as eleições presidenciais de 2006 como pano de fundo para este thriller urbano que, através de um apaixonante grupo de personagens, revela um retrato tocante da falta de perspectivas da juventude brasileira. Prêmio de melhor filme no Festival do Rio e no Festival de Cinema Brasileiro de Paris.
Única sessão no dia 4 de junho, às 19h, com a presença do diretor José Eduardo Belmonte e do ator Cauã Reymond (exibição em 35mm)
Meu Mundo em Perigo, de José Eduardo Belmonte (Brasil, 2007, 92 minutos)
Elogiado drama familiar, exibido com sucesso no Festival de Brasília em 2007, ainda inédito nos cinemas. O filme narra as aventuras de Elias, que batalha desesperadamente pela guarda do filho contra a ex-mulher. Com Eucir de Souza, Rosanne Mulholland, Milhem Cortaz e Wolney de Assis.
Única sessão no dia 5 de junho, às 19h (exibição em 35mm)
DIRETORES CONVIDADOS
José Eduardo Belmonte nasceu em 1970, em São Paulo. Aos quatro anos de idade, mudou-se para Brasília, onde formou-se em cinema pela UNB. Depois de assinar uma série de curtas premiados, estreou no formato longa em 2003, com Subterrâneos. Hoje radicado em São Paulo, Belmonte já acumula quatro longas no currículo. Além de A Concepção (2005), um dos títulos mais marcantes do cinema brasileiro recente, tem prontos Meu Mundo em Perigo (2007) e Se Nada Mais Der Certo (2008), ainda inéditos nos cinemas. Ambos os filmes serão apresentados por Belmonte na programação do 10º aniversário da
Antônio Campos
Natural de Nova York, dirigiu mais de 20 curtas-metragens e documentários. Formado em cinema pela Universidade de Nova York. depois de estrear o curta Buy it Now no Festival de Cannes, o jovem diretor, filho de pais brasileiros, participou da Residência de Cannes, onde escreveu o roteiro de Afterschool. O filme, sem previsão de lançamento no Brasil, participou da competição oficial do Festival de Cannes de 2008, onde foi recebido com entusiasmo pela crítica especializada.
Coquetel em comemoração
aos 10 anos da
Sala P. F. Gastal
no dia 25 de maio, às 19h,
seguido da exibição
do filme Hunger,
de Steve McQueen. Entrada franca.
Segunda exibição: dia 31 de maio, às 19h (com cobrança de ingresso).
Coquetel de pré-estréia do filme Afterschool, no dia 28 de maio, às 19h, com a presença do diretor Antônio Campos. Entrada franca.
Segunda exibição: dia 30 de maio, às 19h (com cobrança de ingresso)
Coquetel de pré-estréia do filme Se Nada Mais Der Certo, no dia 4 de junho, às 19h, com a presença do diretor José Eduardo Belmonte e do ator Cauã Reymond.
Única exibição. Entrada franca.
Exibição do filme Meu Mundo em Perigo, de José Eduardo Belmonte, no dia 5 de junho, às 19h.
Única exibição. Entrada franca
quarta-feira, 20 de maio de 2009
Mensagens Carinhosas de Amigos, Colaboradores
Mirna Spritzer:
Feliz Aniversário para todos os peéfes!
Sintam-se orgulhosos pelo lindo trabalho!
Bjo,
Mirna
Antônio Ricardo Soriano:
Que ótimo exemplo ! Estou divulgando no blog.
Aqui em São Paulo, temos o cine Olido que pertence à Prefeitura. Poderiamos ter mais cinemas públicos...
Um abraço.
Happy Birthday SALA GASTAL!!!
Felíz cumpleaños!!!
De Frederico Ruas:
Que maravilha... Vida longa à sala de cinema mais aconchegante da cidade! Aonde tive meus primeiros contatos com uma cinematografia menos óbvia do que a que passa na telas caras.
Olha só que coincidência: o aniversário da P.F. Gastal é no dia do meu aniversário de namoro. Não vou poder estar no coquetel, pois estarei filmando. Mas com certeza ao longo da semana vou dar uma conferida na programação!
Abraços,
Fred Ruas.
PARABÉNS SALA P F GASTAL e Equipe!
Desejo mais DEZ vezes DEZ décadas de vida!
Parabéns.
Longa Vida e Properidade!
Sidnei Geisler Bueno e Fátima Janice Paillo de Souza Bueno
Olá,
para quem estiver em Porto Alegre na semana que vem e não tiver recebido esse e-mail (perdão para os que já receberam) indico para irem na festa de aniversário da Sala de Cinema P.F. Gastal.
Foi lá, entre outro lugares, que aprendi muito sobre o nosso cinema e o cinema internacional, por vozes e imagens de ótimos realizadores de filmes.
Ps.: vale a pena ler o texto ao lado!
Parabéns!!!
viva os 10 anos da pf gastal!
beijo
Fernanda
Toda a equipe da G+S envia parabéns e desejos de mais 10 (...20, 30, 50, 100...) anos aos parceiros.
quinta-feira, 14 de maio de 2009
Bernhard Wicki em mostra especial
A mostra de filmes, que se estende até o dia 24 de maio, inclui o filme mais célebre de Wicki, o clássico drama de guerra A Ponte (1959), além de dois filmes alemães no qual ele trabalha como ator, ambos dirigidos por Helmut Käutner, Noivado em Zurique e A Última Ponte. Vencedor do Globo de Ouro de melhor filme filme estrangeiro e indicado ao Oscar na mesma categoria, A Ponte alavancou a carreira de cineasta de Wicki. Sua repercussão foi tamanha que acabou rendendo ao diretor um convite para trabalhar em Hollywod. Lá Wicki assinou o épico O Mais Longo dos Dias (1963), superprodução sobre o desembarque dos aliados na Normandia, A Visita (1964), adaptação da peça teatral A Visita da Velha Senhora, com Ingrid Bergman e Anthony Quinn, e Morituri (1965), veículo para o estrelato de Marlon Brando e Yul Brynner.
Além dos inúmeros filmes que fez na Alemanha como ator, Bernhard Wicki também trabalhou para diretores de prestígio como Antonioni (A Noite, onde fez o amigo moribundo de Marcello Mastroianni), Fassbinder (Despair), Wajda (Um Amor na Alemanha) e Wim Wenders (Paris, Texas).
Ainda na próxima semana, na sexta-feira, dia 22, às 19h, a
FILMES PROGRAMADOS
A Última Ponte (Die Letzte Brücke), de Helmut Käutner (1954, 98 minutos, preto e branco)
O drama de Helga (
Uma comédia sobre o amor ao mundo do cinema. Juliane (Liselotte Pulver) é uma jovem escritora que acaba de separar-se do seu noivo e está escrevendo um relato sobre suas infelizes experiências no amor. Logo, um estúdio cinematográfico demonstra interesse pelo roteiro. O diretor do filme será Paul, a quem Juliane havia conhecido no consultório odontológico de seu tio. Além disso, existe Jean, um amigo de Paul, pelo qual ela também se entusiasma.
A Ponte (Die Brücke), de Bernhard Wicki (1959, 103 minutos, preto e branco)
GRADE DE HORÁRIOS
Semana de
Terça-feira (19 de maio)
15h – A Última Ponte
17h – Noivado em Zurique
19h – A Ponte
15h – A Ponte
17h – A Última Ponte
19h – Noivado em Zurique
Quinta-feira (21 de maio)
15h – Noivado em Zurique
17h – A Ponte
19h – A Última Ponte
15h – Noivado em Zurique
17h – A Última Ponte
19h – Coquetel de lançamento dos curtas Napo: Acha que Sou Masoquista?, O Curinga e Longe de Casa, da produtora Colateral Filmes
Sábado (23 de maio)
15h – A Ponte
17h – Noivado em Zurique
19h – A Última Ponte
15h – Noivado em Zurique
17h – A Última Ponte
19h – A Ponte
terça-feira, 12 de maio de 2009
Segue esta semana a mostra de Cinema Polonês
Confira a grade da semana.
Mais informações sobre a mostra confira na postagem de 04 de Maio.
12 de maio (terça-feira)
15h – A Dívida (97 minutos)
17h – Sexmissão (116 minutos)
19h – O Interrogatório (111 minutos)
13 de maio (quarta-feira)
15h – Truques (95 minutos)
17h – Mimetismo (96 minutos)
19h – Hotel Pacífico (95 minutos)
14 de maio (quinta-feira) (apenas duas sessões, em virtude da longa duração dos filmes)
15h – Terra Prometida (179 minutos)
18h – O Faraó (175 minutos)
15 de maio (sexta-feira)
15h – Praça do Salvador (107 minutos)
17h – Tchau, Até Amanhã (80 minutos)
19h – O Homem Obstinado (78 minutos)
16 de maio (sábado)
15h – Sexmissão (116 minutos)
17h – O Interrogatório (111 minutos)
19h – Mimetismo (96 minutos)
17 de maio (domingo)
15h – Hotel Pacífico (95 minutos)
17h – Tchau, Até Amanhã (80 minutos)
19h – Terra Prometida (179 minutos)
terça-feira, 5 de maio de 2009
Homem de 2 cabeças no Raros
O projeto Raros da
Um dos subprodutos do movimento Blaxploitation, O Monstro de Duas Cabeças conta a bizarra história de um velho milionário e racista (vivido por Ray Milland) que, devido a uma grave doença, tem sua cabeça transplantada para o corpo de um negro (Rosey Grier, primo da estrela negra Pam Grier, de Jackie Brown). O detalhe é que o negro está vivo e ambas as cabeças precisam conviver com o mesmo corpo. A partir daí, o que se vê na tela é um desfile de situações absurdas, que entrou para a história do cinema como um dos mais divertidos libelos contra o racismo.
O protagonista Ray Milland (1905-1986) foi um ator bastante requisitado em Hollywood nas décadas de 40 e 50 (ganhou o Oscar, a Palma de Ouro em Cannes e o Globo de Ouro por sua atuação em Farrapo Humano, de Billy Wilder). A partir dos anos 60, Milland começou a fazer participações freqüentes em seriados de TV e produções do cinema B, como o cartaz do Raros desta sexta-feira.
O Monstro de Duas Cabeças será exibido numa cópia em DVD, com diálogos e legendas em inglês. A sessão será comentada pelo jornalista Zeca Azevedo, especialista em cinema Blaxploitation. A entrada é franca.
segunda-feira, 4 de maio de 2009
O Centenário do Cinema Polonês em exibição
Pouco conhecida no Brasil, a escola de cinema polonês, com a sua sede inconfundível na cidade de Lodz, torna-se um aporte muito importante à cinematografia européia. Além de nomes conhecidos oriundos dessa escola (como Roman Polanski, Andrzej Wajda e Krzysztof Kieslowski), o cinema polonês conta com outros diretores, roteiristas e atores não menos importantes e talentosos. A presente mostra não inclui obras que estiveram no circuito comercial brasileiro, como A Trilogia das Cores, de Krzysztof Kieslowski, O Pianista, de Roman Polanski, ou Katyn, de Andrzej Wajda. Os filmes selecionados representam algumas das mais importantes tendências da cinematografia polonesa no decorrer dos últimos cem anos, assinadas por diretores de prestígio internacional, com o já citado Andrzej Wajda, Jerzy Kawalerowicz e Krzysztof Zanussi. Os 14 filmes propostos são um fragmento relevante na história da Polônia e trazem abordagens bastante distintas, que vão do romance aos dramas político-sociais que participaram do processo de redemocratização do país nas últimas décadas do século XX. Entre os inúmeros destaques da programação estão obras como as superproduções O Faraó, de Jerzy Kawalerowicz (diretor de Madre Joana dos Anjos), e Terra Prometida, de Andrzej Wajda, e o drama polítco O Interrogatório, que deu à atriz Krystyna Janda a Palma de Ouro de melhor atriz no Festival de Cannes em 1990. Produzido em 1982, o filme permaneceu proibido na Polônia até 1989, após a queda dos regimes comunistas do Leste Europeu. Nunca lançado no Brasil, o filme é um violento ataque à máquina de tortura stalinista e oferece a Janda a oportunidade de realizar uma das performances mais impressionantes da história do cinema como Tônia, uma atriz de teatro que é presa injustamente e sofre todas as formas de tortura pela polícia comunista.
A mostra 100 Anos da Cinematografia Polonesa é organizada através de parceria entre o Instituto Polonês de Arte Cinematográfica, Ministério das Relações Exteriores da República da Polônia, Filmoteca Nacional da Polônia, Embaixada da República da Polônia no Brasil e Consulado da República da Polônia em Curitiba, e conta em Porto Alegre com o apoio do Studio Clio e da Secretaria Municipal da Cultura, através da sua Coordenação de Cinema, Vídeo e Fotografia.
O Homem Obstinado (Mocny Czlowiek, 1929, 78 minutos, mudo)
Direção: Henryk Szaro.
Henryk Bielecki é um tipo de homem obstinado, que vai atrás da glória e do dinheiro a qualquer preço. Falsifica um cheque para editar sob o próprio nome os manuscritos do amigo, que matou. Mas o amor vence até a sedução da glória e da riqueza obtida a custos da ruína dos outros. Henryk renasce moralmente, sentindo a miséria do próprio comportamento, quando conhece Nina. Infelizmente perde a luta com a própria consciência e comete suicídio. Para este filme recentemente restaurado, a música foi composta por um dos mais conhecidos artistas poloneses, Maciej Maleńczuk.
Direção: Janusz Morgenstern.
Ambientado no meio teatral, o encontro romântico do polonês Jacek e da francesinha Margueritte dá origem a um relato de estilo livre, muito próximo dos filmes da Nouvelle Vague, que dava então os seus primeiros passos. Jacek é interpretado pelo ator Zbigniew Cybulski, protagonista do clássico Cinzas e Diamantes, de Andrzej Wajda, considerado o James Dean polonês. Cybulski morreu tragicamente em 1967, em um acidente de trem, com apenas 40 anos.
O Faraó (Faraon, 1966, 175 minutos).
Direção: Jerzy Kawalerowicz.
No antigo Egito, a luta de Ramsés XIII contra o poder dos sacerdotes, a quem o jovem faraó responsabiliza pelo declínio do país, em filme de produção suntuosa. Indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro em 1967, depois de ser apresentado com sucesso no Festival de Cannes em 1966.
Terra Prometida (Ziemia Obiecana, 1974, 179 minutos).
Direção: Andrzej Wajda.
O jovem engenheiro polonês Karol Borowiecki trabalha numa fábrica sonhando com o seu próprio negócio, igual a seus amigos - Moryc Welt, jovem comerciante judeu e Maks Baum, um alemão, filho do proprietário de uma velha tecelagem. Todos querem realizar seus sonhos aproveitando a notícia do aumento dos impostos sobre o algodão. Esta tarefa está ficando difícil com a resistência dos fabricantes de Lodz, que estão com medo da concorrência e com a reação do velho Zucker que ficou sabendo do romance de Karol com sua esposa. A fábrica, sem seguro, pega fogo e os três amigos caem na falência. Karol Borowiecki atinge seu objetivo através do casamento com a filha do milionário alemão e a total resignação aos ideais da juventude.
Hotel Pacífico (Zaklete Rewiry, 1975, 95 minutos). Direção: Janusz Majewski.
Baseado em romance do início do século XIX, de Tadeusz Kurtyk, conhecido como Henryk Worcell. Um grande restaurante dos anos 30 apresentado pelo lado “da cozinha”. O jovem Roman começa a trabalhar como um lavador de pratos. Para progredir, precisará não somente trabalhar duro, mas suportar a dor, humilhações e tomar decisões difíceis.
Mimetismo (Barwy Ochronne, 1976, 96 minutos).
Direção: Krzysztof Zanussi.
Um dos mais importantes filmes do movimento conhecido como "cinema da inquietação moral”, trata do problema do conformismo da intelectualidade polonesa, a partir dos conflitos entre alunos e professores em um campus universitário.
O Interrogatório (Przesluchanie, 1982, 111 minutos).
Direção: Ryszard Bugajski.m obstinado
Definido pelo governo de então como ”o filme mais anticomunista da história da Polônia socialista". Como resultado da pressão do governo, o diretor Ryszard Bugajski se viu obrigado a deixar a Polônia, Antonina Dziwisz, atriz de classe média, vai com o seu grupo itinerante realizando espetáculos para grupos de trabalhadores e em pequenos vilarejos. Acaba na prisão porque precisam de alguém para acusar um colega do grupo. Agredida, torturada e maltratada psicologicamente, não desiste. Atinge o ápice da depressão somente quando o marido, propositalmente confundido pelas autoridades, pede a separação. Sai da prisão depois da morte de Stalin e retira sua filha do orfanato, que tem como pai um dos perseguidores de sua mãe.
Sexmissão (Seksmisja, 1983, 116 minutos).
Direção: Juliusz Machulski.
Esta obra lançada em pleno regime comunista é uma comédia genial encenada em um ambiente futurista, com breves cenas que fazem até mesmo lembrar a pornochanchada brasileira, mas esta obra é bem mais que isso. Sob a aparência de uma sátira ao feminismo, o filme é sobretudo uma inteligente e sutil crítica aos regimes totalitários. Maks e Albert, voluntários em um experimento de hibernação, acordam em 2044 em um mundo subterrâneo, sendo os únicos homens sobreviventes, depois que o gene masculino foi exterminado acidentalmente em uma guerra nuclear. Agora, estas duas cobaias masculinas encontradas em uma escavação arqueológica irão provocar muita confusão neste mundo só de mulheres.
A Dívida (Dlug, 1999, 97 minutos).
Direção: Krzysztof Krauze.
Baseado em fatos verídicos, este filme retrata a trágica história de dois jovens, Adam e Stefan, sócios nos planos de abrir um negócio promissor. Depois de inúmeras tentativas sem sucesso para obter um financiamento, têm um encontro casual com Gerard, velho colega de Stefan, que se oferece para levantar tais fundos. Mas de um simpático colega, Gerard vira um frio agiota que mudará para sempre a vida destes dois rapazes, bem como a sua própria.
O Meirinho (Komornik, 2005, 93 minutos).
Direção: Feliks Falk.
Lucian Bohme, um jovem oficial de justiça, eficiente e inflexível, de maneira quase cruel executa os seus mandados em uma zona pobre e com grande número de desempregados, causando medo e raiva. Lucian está demais ocupado com sua carreira para dar atenção aos sentimentos e dores alheias. Sua eficácia lhe traz lucros significativos, mas também a inveja. A insensibilidade de Lucian termina quando por sua causa, um jovem se suicida no saguão do Tribunal e uma antiga paixão cruza a sua vida. Abalado, resolve distribuir para as pessoas que feriu o dinheiro recebido de um suborno.
Jasminum (Jasminum, 2006, 107 minutos).
Direção: Jan Jakub Kolski.
O mundo em um mosteiro do século XVII no limiar entre a realidade e o conto de fadas. Três irmãos exalam aromas: de azereiro, de ameixa e de cereja. O abade acredita que um deles é um santo previsto em uma antiga profecia. Os aromas exalados pelos sacerdotes têm o poder de acordar nas pessoas uma louca paixão. Um dia no mosteiro, aparece Natasha - uma jovem restauradora de arte com uma filha de cinco anos, Eugênia (Guênia). Natasha restaura as obras e compõe os aromas. Ela consegue achar na lenda do mosteiro a chave do aroma afrodisíaco. Depois da saída de Natasha e Guênia, acontecerá um milagre no mosteiro, mas diferente do esperado pelo abade.
Praça do Salvador (Plac Zbawiciela, 2006, 107 minutos).
Direção: Joanna Kos-Krauze e Krzysztof Krauze.
Drama familiar baseado em fatos reais. Beata e Bartek Zieliński, pais de dois filhos, se mudam para a casa da mãe de Bartek, Sra. Teresa. Dedicaram todas as suas economias para a compra de um apartamento, mas a construtora faliu e o apartamento foi tomado pelo banco. Os Zieliński agora endividados e sem o sonhado apartamento, vivem do salário de Bartek e de sua mãe Teresa. Beata largou os estudos quando ficou grávida e agora não consegue encontrar um emprego. Teresa, que criou um filho mimado e irresponsável, não esconde a sua aversão pela nora e defende-o mesmo quando este, depois de espancar a esposa, deixa Beata e os filhos para ir viver com a amante. Teresa tenta salvar a situação somente quando Beata cai em depressão profunda, mas já é tarde demais.
Truques (Sztuczki, 2007, 95 minutos).
Direção: Andrzej Jakimowski.
Filme baseado em motivos autobiográficos. Stefek, um menino de 6 anos, e sua irmã Elka, de 17 anos, acreditam que o destino desafortunado pode ser conduzido através de truques. O pai de Stefek abandonou sua mãe por outra mulher. O menino desafia o destino. Acha que uma cadeia de acontecimentos provocados por ele vai aproximá-lo do pai. Elka lhe ensina como ”subornar” o destino com pequenas oferendas. Mas no momento decisivo as crianças não têm nada valioso para oferecer.
Leidis (Lejdis, 2008, 134 minutos).
Direção: Tomasz Konecki.
Ambientada na cidade grande, esta comédia gira em torno da vida íntima de quatro mulheres e suas relações com os homens. Amigas desde a infância, mantém desde então o costume de realizar o Réveillon em pleno verão*, quando dividem os sonhos para o ano novo. A vontade de ter um filho, ter seios maiores, casar ou ser uma eterna solteira, são alguns destes sonhos que, acompanhados de um enredo de traição, paquera, absurdo e sobretudo muito amor, desvendarão um pouco do mistério feminino.
*Na Polônia o Réveillon é no inverno.
GRADE DE HORÁRIOS
5 de maio (terça-feira)
19h – Coquetel de abertura, seguido da exibição de Jasminum (107 minutos)
8 de maio (sexta-feira)
15h – Jasminum (107 minutos)
17h – O Meirinho (93 minutos)
19h – Projeto Raros (The Thing with Two Heads)
9 de maio (sábado)
15h – O Meirinho (93 minutos)
17h – Leidis (134 minutos)
19h15min – A Dívida (97 minutos)
10 de maio (domingo)
15h – Leidis (134 minutos)
17h15min – Truques (95 minutos)
19h – Praça do Salvador (107 minutos)
12 de maio (terça-feira)
15h – A Dívida (97 minutos)
17h – Sexmissão (116 minutos)
19h – O Interrogatório (111 minutos)
13 de maio (quarta-feira)
15h – Truques (95 minutos)
17h – Mimetismo (96 minutos)
19h – Hotel Pacífico (95 minutos)
14 de maio (quinta-feira) (apenas duas sessões, em virtude da longa duração dos filmes)
15h – Terra Prometida (179 minutos)
18h – O Faraó (175 minutos)
15 de maio (sexta-feira)
15h – Praça do Salvador (107 minutos)
17h – Tchau, Até Amanhã (80 minutos)
19h – O Homem Obstinado (78 minutos)
15h – Sexmissão (116 minutos)
17h – O Interrogatório (111 minutos)
19h – Mimetismo (96 minutos)
17 de maio (domingo)
15h – Hotel Pacífico (95 minutos)
17h – Tchau, Até Amanhã (80 minutos)
19h – Terra Prometida (179 minutos)